Correio Paulinense

Paulínia, 27 de julho de 2024
“Nenhum projeto foi retirado de pauta”, diz Edilsinho sobre última sessão do ano

Última atualização em 27 de dezembro de 2023

Por causa da confusão na plateia, a sessão foi encerrada sem os tradicionais votos de “feliz ano novo” dos parlamentares – Foto: CMP

Reunidos pela última vez este ano, os vereadores de Paulínia votaram na manhã desta terça-feira (26) 16 propostas de lei enviadas pelo Executivo.  Todas as matérias foram aprovadas por unanimidade, entre elas, o Orçamento de R$ 2,5 bilhões para o ano que vem – leia matéria.

Servidores e Previdência
Os parlamentares aprovaram a readequação da estrutura de carreira e vencimentos dos engenheiros da Prefeitura de Paulínia (PMP) – PLC 15/2023;  a regularização de futuras concessões de pensão aos dependentes dos aposentados do serviço público municipal – PLC 17/2023; alterações nas Leis Complementares 73/2020, 18/2001 e 81/2022, relacionadas ao  Instituto de Previdência Municipal (Pauliprev) – PLC  18/2023; e o aumento de vagas para os cargos de Assistente Social e de Motorista, que passam de 30 para 40 e de 70 para 75, respectivamente – PLC 19/2023.

Após a sessão, o sindicato da categoria divulgou que “graças à pressão exercida pelo STSPMP” as “mudanças no Plano de Carreira e na previdência dos Servidores” haviam sido retiradas da pauta da sessão. Procurado pelo Correio, na manhã desta quarta-feira (27), o presidente do Legislativo, Edilsinho Rodrigues (Sem Partido), contestou a informação. “Não teve nenhum projeto que foi retirado de pauta. Todos os projetos foram aprovados”, disse ele.

O Correio ainda verificou que entre quinta-feira (21), quando foi publicada no site do Legislativo, até a realização da sessão, terça-feira (26), a pauta com os projetos votados na extraordinária não sofreu alterações.   

Bate-boca
Durante a única sessão extraordinária de 2023, o secretário municipal de Governo, Danilo Barros, e representantes do sindicato dos servidores municipais, inconformados com a votação dos projetos relacionados à categoria, bateram boca. Diante da discussão, o presidente da Casa encerrou os trabalhos, sem o tradicional “feliz ano novo” dos parlamentares.

Cena do embate entre secretário municipal e secretário-geral do sindicato. Foto: Reprodução/Vídeo Diário de Paulínia

De acordo com o Diário de Paulínia, que cobriu a sessão, Barros afirmou não ter desrespeitado ninguém. “Fomos acompanhar a votação do orçamento e havia uma manifestação do Sindicato, a meu ver, tudo normal, até começarem a ocorrer palavras de baixo calão contra o prefeito e os vereadores, eu então apenas pedi respeito e que deixassem os vereadores falarem, nada mais”, afirmou o secretário, segundo o portal.

Ainda de acordo com o portal, o secretário-geral do sindicato, Rodrigo Macelari, explicou que “a entidade estava apenas fazendo uma manifestação de forma ordeira e democrática sem ofender ninguém”, e concluiu: “No final, conversamos com o secretário Danilo, que se prontificou a dialogar com o Sindicato”. Também presente na sessão, o prefeito Du Cazellato (PL), abordado pelo Diário de Paulínia, não quis dar entrevista, mas disse que “respeita as manifestações e as vê como algo normal”.

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