Última atualização em 21 de julho de 2019
Todo mundo já sabe que a primeira eleição suplementar para Prefeito e Vice-Prefeito de Paulínia acontecerá dia 1º de setembro, conforme decidiu o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), segunda-feira (15). Agora todo mundo aguarda ansiosamente pela lista oficial de candidatos aos cargos mais cobiçados do Poder Executivo Municipal. As convenções partidárias, que deverão ocorrer entre os dias 25 e 30 deste mês, dirão quantos vão disputar e quem serão eles.
Aparentemente alguns nomes já estão definidos, mas é preciso aguardar a martelada oficial dos partidos, pois, na política não existe o impossível. Por outro lado, independentemente de candidato ou partido, a agenda política da inédita campanha fora de época em Paulínia é mais do que previsível.
A saúde será a principal bandeira de todos os candidatos. Vão prometer acabar com a falta de remédios, zerar as filas de consultas, exames e cirurgias, informatizar o setor, entregar a parte nova do hospital, reformar UBSs, contratar mais pessoal, adquirir mais ambulâncias, e por aí vai.
Na educação, não faltará mais professores, todas as escolas terão monitoramento eletrônico, os prédios serão reformados, uniformes e materiais escolares entregues em dia, estudantes serão transportados por ônibus novos e a merenda escolar será melhor e mais barata para o município.
No entanto, desta vez, as duas áreas mais exploradas em época eleitoral devem dividir o protagonismo com “trânsito, funcionalismo e contas públicas”, temas confirmadíssimos nos palanques da corrida suplementar, que começa dia 3 de agosto. A construção da Ponte sobre o Rio Atibaia, apontada como solução de todos os problemas da mobilidade urbana municipal, voltará com tudo. Não será surpresa e muito menos motivo de espanto algum candidato prometer erguê-la em tempo recorde.
Os votos dos quase seis mil servidores públicos municipais, entre ativos e aposentados, mais do que nunca, serão desejados feito prêmio da Mega-Sena. Criação de algum benefício para compensar a perda do 14º salário, enquadramento da folha de pagamento à LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) para viabilizar a incorporação do abono de R$ 1mil e novos Planos de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCVs) devem ser as principais promessas dos candidatos para a categoria.
A palavra auditoria já virou praticamente slogan de um pré-candidato ao mandato-tampão e, se depender dos demais, tem tudo para ser uma das mais ouvidas na campanha política suplementar. Traduzindo, a promessa é abrir a “caixa-preta” da prefeitura e mandar para os tribunais todos que, supostamente, fizeram mau uso do dinheiro público.
Principalmente os contratos dos chamados serviços continuados como, por exemplo, merenda escolar, transporte público, limpeza e coleta de lixo, serão devassados, doa a quem doer, segundo os que já pregam “auditoria nas contas públicas municipais”.
Entretanto, muitos eleitores paulinenses vêm deixando claro que esse tipo de promessa só terá algum crédito se o candidato não tiver rabo preso com nenhum ex-prefeito da cidade. Aí, vem a pergunta: qual deles não tem? Isso, vamos saber quando a campanha começar.
Foto: Reprodução/chargesbruno.blogspot.com
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