Correio Paulinense

Paulínia, 26 de julho de 2024
Tuta x Cazellato: a próxima disputa será mais nervosa ainda; Moura roubou a cena, quase elegeu a desconhecida Nani, mas deixou uma AIJE nas costas da esposa

Última atualização em 5 de setembro de 2019

Boaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa taaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaarde, meus amooooooooooooooooooooooooooores. Pronto, Paulínia já viveu sua primeira experiência eleitoral “fora de época” e, inicialmente, só trocará de prefeito dia 1º de janeiro de 2021. Até 31 de dezembro de 2020, a city será administrada por Du Cazellato (PSDB), o primeiro vereador eleito Chefe do Executivo Municipal. Ele e o Sargento Camargo, vice-prefeito eleito, serão diplomados dia 4 de outubro, e tomarão posse três dias depois, às 10h, na Câmara Municipal.

CORREÇÃO: O primeiro vereador eleito prefeito de Paulínia foi Benedito Dias de Carvalho, e não Du Cazellato como informamos erradamente acima. Carvalho cumpriu mandato na Câmara Municipal de 1977 a 1983. Depois, ele venceu a primeira eleição para Prefeito de Paulínia, após a cidade deixar de ser área de segurança nacional – o mandato foi de 1986 a 1988. Pedimos desculpas pelo erro, e agradecemos Alexandre Mane pela colaboração.

Se antes da internet o pós-eleição era chato e irritante, agora se tornou insuportável. Misericórdiaaaaaaaaaaaa. Muuuuuuuuuuuuuuita falsidade, provocações baratas desnecessárias, e o que é pior: o Santo Nome de Deus rolando no meio de tantas mentiras, de tanta sujeira. Raríssimas exceções, a maioria absoluta da “militância em festa” já entrou na tradicional fila da “colheita pessoal”. A “família” formada durante a campanha, já era. Daqui a pouco vai ter “ex-familiar” pipocando em tudo quanto é rede social, e, dou um doce para quem adivinhar qual será a principal reclamação dos rebelados da vez.
O ex-prefeito Edson Moura (MDB) roubou a cena na campanha suplementar e, nas urnas, quase fez da esposa Nani Moura a primeira prefeita de Paulínia – a emedebista perdeu para o tucano Cazellato por 1.908 votos. Desconhecida da grande massa, Nani não teria terminado a disputa em segundo lugar sem o prestígio político do marido, que, embora não tenha mais poder para eleger até poste, provou que continua muito bom de voto.
Politicamente falando, a inelegibilidade e condenações judiciais de Moura pesam – e muito – contra qualquer candidato indicado ou apoiado por ele. Entretanto, esse não foi o único fator negativo na campanha da esposa do baiano. Todo mundo sabe que se Nani ganhasse, Moura governaria, mas ele não precisava ter passado recibo público disso, e deixado ela com uma AIJE (Ação de Investigação Judicial Eleitoral) nas costas.
Nani poderia ter sido poupada de repetir promessas furadas como, por exemplo, “Saúde de 1º Mundo” (só faltou acrescentarem o “em 180 dias”) e aumento no valor do PAS, coisas que Moura e Edson Moura Junior prometeram em 2012, foram “eleitos”, ficaram quase dois anos no cargo, e não cumpriram. Prometer reativar o projeto “Magia do Cinema”, que só causou prejuízos milionários ao município, também foi péssimo. Por fim, no curso preparatório que Moura deu à esposa faltou aula de “equilíbrio emocional”, por isso, os destemperos e pitis nos debates promovidos pelo Conselho Municipal de Saúde e Sindicato dos Servidores Municipais.
A primeira derrota de Moura nas urnas foi destaque na sessão da Câmara de terça-feira (3). O mais inflamado, Fábio Valadão (PRTB) disse que a eleição suplementar serviu para derrubar três grandes mitos, dentre eles, o de que “existiam políticos invencíveis na cidade”, em referência direta ao baiano. “E nós provamos que ninguém é invencível, ninguém”, afirmou.
Para Danilo Barros (PL) a vitória de Cazellato representa, também, o fim político das famílias Pavan e Carvalho. “O ciclo que se fechou agora esse ano, se iniciou na década de 80 com o Pavan, depois Dixon, depois Moura”, disse ele, na tribuna. O parlamentar só inverteu a ordem, pois, Dixon veio depois de Moura. Além disso, na avaliação de Valadão Barros , a eleição de Cazellato , além de fortalecer politicamente a Câmara Municipal, provou que a população não está tão insatisfeita com os vereadores, como dizem por aí. Bem, como a suplementar de domingo foi apenas para prefeito, o grau de satisfação com o Legislativo só poderá ser medido na eleição regular de 2020.
A derrota de Tuta Bosco (Cidadania) também foi assunto na primeira sessão depois da suplementar. “Ele pirou tanto que, pelo menos a mim, transmitia ódio, rancor, raiva, todo mundo muito pilhado. Uma briga sem sentido”, disse Valadão , sobre o terceiro colocado na disputa. A desavença entre Tuta e Cazellato, escancarada na campanha com um chamando o outro de “mentiroso e vergonha para Paulínia”, foi provocada pelo rompimento do acordo feito lá em 2016, que previa a chapa “Tuta Prefeito e Cazellato Vice” em 2020.
Relembrando: Tuta apoiou Cazellato para o mandato 2017/2018 da Presidência da Câmara e, em troca, o tucano seria o candidato a vice-prefeito dele na eleição do ano que vem. Só que, no meio do caminho, Dixon Carvalho (Progressistas) foi cassado, Cazellato, então presidente do Legislativo, virou prefeito interino, pegou gosto pelo cargo e, em vez de coadjuvante (Vice na chapa de Tuta) decidiu ser protagonista (candidato a Prefeito) na eleição suplementar. Foi isso. E, no ano que vem a disputa entre eles tem tudo para ser mais nervosa ainda.
Um fim de semana abençoaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaado para todos. MUITAS BÊNÇÃOS E PROTEÇÃO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. Beeeeeeeeeeijos e abraaaaaaaaaaços. Au revoir!!!!

Fotos: Reprodução/Facebook

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