Correio Paulinense

Paulínia, 27 de outubro de 2024
Tiguila Paes (PRTB) esclarece sobre a “Feira do São José” e reprova claramente ato de Moura Junior (PMDB) contra o Caco e a AIJ

Última atualização em 21 de agosto de 2013

[imagem] Nesta terça-feira (20), o vereador Tiguila Paes (PRTB) usou a Tribuna da Câmara para esclarecer o seu envolvimento na polêmica da feira livre do São José e registrar claramente a sua posição contrária a decisão do prefeito Edson Moura Junior (PMDB) de cortar as subvenções do Centro de Ação Comunitária (Caco) e Associação para Infância e Juventude (AIJ). 
O vereador iniciou falando sobre as entidades assistenciais do município. “Nas ruas, este vereador tem sentido claramente a revolta e a indignação da população contra a drástica e descabida atitude do prefeito, que manchou a indiscutível história do Caco e da AIJ em beneficio de milhares de pessoas mais carentes do nosso Município”, disse o vereador. 
Para Tiguila, dezenas de projetos sociais, que mudaram a vida de tanta gente, principalmente crianças e adolescentes, foram jogados literalmente no lixo. “Essa é apenas uma das graves consequências de uma medida que até agora ninguém consegue entender os motivos”. O vereador também ressaltou o inquérito civil aberto pela 3ª Promotoria de Justiça de Paulínia (LEIA A EXCLUSIVA DO CORREIO PAULINENSE ONLINE), no último dia 15, para investigar a legalidade do corte da subvenção, aprovada pela Lei Municipal 3.318/2012.
Sobre a Feira do São José, Tiguila Paes (PRTB)  explicou que as suas ações estão sendo mal interpretadas. O vereador tem sido alvo de críticas nas redes sociais porque estaria querendo criar dificuldades para os feirantes e o funcionamento da feira. “Em nenhum momento falei em proibir isso ou aquilo na feira. Em nenhum momento quis criar um confronto direto, político e muito menos pessoal, com a Coordenação da Feira. Em nenhum momento, tive ou tenho a pretensão de mandar acabar com a feira do São José, como pessoas mal intencionadas andam falando por aí”, afirmou ele, ontem na Câmara. 
De acordo com o vereador, Eva Calixto, presidente da Associação de Moradores do São José, o procurou para relatar problemas relacionados aos banheiros químicos e a segurança à disposição dos feirantes e dos milhares de pessoas, que passam todos os domingos pela feira livre do bairro.  “A partir daí me propus a ajudar na solução dos problemas citados pela presidente do bairro, que também tem uma barraca na feira”, afirmou Tiguila. Em relação ao desentendimento com a coordenação da feira, Tiguila disse ter sido mal interpretado. “Conversei pessoalmente com o coordenador Ceará e deixei bem claro pra ele que só quero ajudar a feira e jamais prejudicar”, finalizou o vereador.
Confira a íntegra do discurso de Tiguila Paes (PRTB).
Hoje vou tratar de dois assuntos extremamente importantes e que há várias semanas vêm sendo debatidos por toda a sociedade paulinense, nos quatro cantos da cidade. Primeiramente, a triste e caótica situação imposta ao Centro de Ação Comunitária (Caco) e a Associação para Infância e Juventude (AIJ) pela decisão do prefeito Edson Moura Junior de cortar sem a menor explicação e o mínimo planejamento as subvenções destas duas importantes entidades assistenciais da nossa cidade. Subvenções estas aprovadas por esta Casa e garantidas no Orçamento Municipal deste ano. 

Nas ruas, este vereador tem sentido claramente a revolta e a indignação da população contra a drástica e descabida atitude do prefeito, que manchou a indiscutível história do Caco e da AIJ em beneficio de milhares de pessoas mais carentes do nosso Município. Anos de trabalho interrompidos, centenas de pais de famílias desempregados, dezenas de projetos sociais, que mudaram a vida de tanta gente, principalmente crianças e adolescentes, jogados literalmente no lixo  são apenas algumas das graves consequências de uma medida que até agora ninguém consegue entender os motivos. 

Todos nós vereadores fomos comunicados esta semana do inquérito civil que o Ministério Público abriu para investigar a legalidade da ação do prefeito contra as entidades.  Além de acompanhar de as investigações, me colocarei a disposição do Sr. Promotor André Perche Lucke para contribuir no que for possível. Aos funcionários das duas entidades presentes nesta sessão peço que confiem primeiramente em Deus, pois dias melhores virão, e reafirmo que os senhores e senhoras não estão só neste luta, porque esta briga também é minha e da maioria absoluta dos Vereadores desta Casa.

Agora preciso esclarecer algumas inverdades que estão sendo ditas sobre este Vereador em relação a já tradicional feira do São José. Então, vamos aos pontos: no início deste mês fui abordado por alguns feirantes e também pela Presidente do Bairro, a Senhora Eva Calixto, todos reclamando sobre uma suposta cobrança indevida para pagamento do aluguel dos banheiros químicos, instalados naquela feira. Segundo a presidente do bairro, a referida cobrança estava sendo feita pelo coordenador da feira, conhecido como “Ceará” e como a maioria dos feirantes não pagou, a feira havia ficado sem banheiros químicos, como este Vereador constatou pessoalmente. Na sessão desta Casa, do dia 06, usei parte do meu tempo na Palavra Livre para comentar a falta dos banheiros químicos e problemas de segurança na feira, também levantados pela Senhora Presidente do Bairro.

Na mesma semana, o coordenado Ceará me procurou no Gabinete e conversamos. A conversa foi tranquila e, na ocasião, deixei claro para o Coordenador que a minha intenção jamais seria de prejudicá-lo e muito menos os feirantes, que trabalham duro para garantir o sustento de suas famílias ou reforçar o orçamento doméstico. No domingo seguinte a sessão do 6, novamente, a feira não contou com os banheiros químicos. Novamente conversei com alguns feirantes e me comprometi a colaborar na solução tanto da falta dos banheiros, como na questão da Segurança do local, até então feita por homens contratados pela coordenação da feira. Este vereador entrou em contato com a Guarda Municipal, que já cumpria o seu papel de zelar pela segurança de feirantes e clientes, sem que os feirantes precisasse pagar por isso também, como segundo Dona Eva também vinha acontecendo. 

Assim como outras autoridades locais, este Vereador participou da reunião com os feirantes do São José, realizada no dia 14 deste mês, no salão paroquial da igreja católica do bairro. Na ocasião, cobrei do coordenador Ceará que dialogasse mais abertamente com os feirantes e sugeri a criação de uma Comissão de Feirantes para lutar para discutir eventuais problemas e buscar melhorias para a feira. Além disso, ventilei, Senhor Presidente, Senhores e Senhoras presentes, a possibilidade da Associação da Feira ser transformada em Entidade de Utilidade Pública, podendo, inclusive, a receber subvenção municipal para melhorar a sua parte operacional. 

Esses foram os pontos discutidos por este Vereador sobre a Feira do São José. Em nenhum momento falei em “proibir” isso ou aquilo na feira. Em nenhum momento quis criar um confronto direto, político e muito menos pessoal, com a Coordenação da Feira. Em nenhum momento, tive ou tenho a pretensão de “mandar acabar com a feira do São José”, como pessoas mal intencionadas andam falando por aí. 

Como filho de comerciante que sou e Vereador tenho a dupla obrigação de defender os interesses dos feirantes do São José, lutar para que a Feira seja cada vez melhor, pois todos os domingos passam por lá milhares de pessoas daqui e de várias cidades da região, garantindo renda e dignidades para quase 180 famílias. Finalmente, se depender deste Vereador a Feira do São José se desenvolverá constantemente e será a melhor FEIRA LIVRE de toda a Região

OBRIGADO A TODOS E BOA NOITE!
Foto: Arquivo/CP Imagem

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