Correio Paulinense

Paulínia, 26 de julho de 2024
Suspeito de matar Mirandinha se apresentou à polícia

Última atualização em 20 de fevereiro de 2021

Dois assassinatos ocorridos em janeiro chocaram os moradores de Paulínia. Na noite do segundo dia do ano, Cláudio Miranda, o Mirandinha, de 44 anos, foi atingido por um tiro no peito, e morreu no local do crime: uma casa no bairro Edith C. Fávero (Morro Alto), onde mora um ex-cunhado da vítima, suspeito de ter efetuado o disparo. De acordo com a polícia, Mirandinha foi morto após um desentendimento com o suposto assassino. 
Segundo relatos de pessoas próximas a Mirandinha, ele ficou sabendo de um suposto envolvimento amoroso entre a mulher com quem vivia e o seu ex-cunhado. “Por isso, (Mirandinha) foi tirar satisfação e, infelizmente, a tragédia aconteceu”, disse um amigo da vítima, que pediu para não ser identificado. Esta semana, o Correio apurou que o suspeito já se apresentou na Delegacia de Polícia Civil da cidade, acompanhado de seu advogado. Entretanto, como o inquérito corre sob segredo de justiça, não foi possível levantar em que dia ele esteve na DP, se está preso ou respondendo em liberdade.
Na manhã do dia 21 de janeiro, a polícia foi acionada para atender a segunda ocorrência de assassinato do ano, em Paulínia. Ronildo dos Santos Lima, que completaria 34 anos dia 1º deste mês, foi baleado e morto em frente ao próprio estabelecimento comercial, a Panificadora Panova, no São José I. De acordo com a polícia, o comerciante foi atingido por pelo menos três tiros. O autor dos disparos, que está foragido desde o dia do crime, foi identificado pela Polícia Civil, e já teve a prisão temporária decretada pela Justiça, a pedido do delegado titular da cidade, José Ricardo Arruda Marchetti.
Ronildo Panova, como era conhecido na cidade, disputou uma vaga na Câmara Municipal de Paulínia (CMP), pelo partido Republicanos, nas eleições de novembro passado. Segundo informações, o suspeito trabalhou na campanha do então candidato a vereador, em troca do pagamento do aluguel da casa onde morava.  O suposto acordo teria sido feito apenas para o período eleitoral. Como não se elegeu, Ronildo, então, decidiu interromper o pagamento do aluguel, passando a ser cobrado insistentemente pelo homem que, segundo a polícia, o matou na frente de sua esposa. 
Fotos: Reprodução/Redes Sociais

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