Correio Paulinense

Paulínia, 26 de julho de 2024
“Suplementar” trouxe de volta a estabilidade e fez Paulínia andar

Última atualização em 1 de setembro de 2021

Às 18h21 de 1º de setembro de 2019, a Justiça Eleitoral de Paulínia proclamava o resultado da inédita disputa suplementar para Prefeito e Vice-Prefeito da cidade. O cargo titular foi disputado por sete homens – Capitão Cambuí (PSL), Coronel Furtado (PSC), Custódio Campos (PT), Du Cazellato (PSDB), Loira (DC), Marcelo Barros (PSOL) e Tuta Bosco (PPS) – e duas mulheres – Angela Duarte (PRTB) e Nani Moura (MDB). 
Com 100% das 203 urnas eletrônicas apuradas, o então vereador Du Cazellato foi eleito com  13.119 votos, ou 26,99% dos 48.613 votos válidos (relembre abaixo o resultado geral da eleição suplementar). Minutos após o resultado, uma pergunta ecoou nos quatro cantos da cidade: será que esse prefeito fica no cargo? 
A dúvida dos eleitores fazia total sentido, afinal, de 2013 a 2019 a cidade teve dois prefeitos eleitos cassados pela Justiça Eleitoral – Edson Moura Junior e Dixon Carvalho – e quatro prefeitos interinos – Marquinho Fiorella, Sandro Caprino, Du Cazellato e Loira, que presidiam o Poder Legislativo nos períodos em que os titulares foram afastados ou perderam o cargo em definitivo.
Cazellato não só completou o chamado mandato-tampão (outubro de 2019 a dezembro de 2020) como foi reconduzido ao cargo de Prefeito Municipal de Paulínia nas eleições regulares do ano passado, com o dobro dos votos que recebeu no pleito suplementar. Assim, os eleitores decidiram, de vez, pela tão necessária estabilidade político-administrativa que o município não vivia desde 2012.
Com as sucessivas trocas de prefeitos, Paulínia ficou como carro abandonado no pátio: vários anos sem andar. Tudo na cidade capengava. Não se via obras. Serviços essenciais à população iam de mal a pior. Manchetes negativas mostravam uma cidade marcada por escândalos de todos os tipos e pela péssima qualidade de seus serviços públicos, quando tinha –  e tem – condições de oferecer o melhor aos seus moradores.
Hoje, dois anos após a eleição suplementar, a realidade paulinense ainda não é 100% outra, mas melhorou significativamente. Com um prefeito no segundo mandato consecutivo, Paulínia virou a chave, e voltou a andar. Finalmente, tirou do papel uma obra que a população já havia perdido a esperança de ver sendo realizada: a Ponte do João Aranha. 
Licitou a concessão do transporte coletivo urbano, um dos serviços públicos mais essenciais aos cidadãos. Entretanto, o prefeito eleito/reeleito tem um grande desafio pela frente: garantir que o Consórcio “Mobilidade Paulínia”, vencedor da licitação, transporte dignamente os milhares de passageiros da cidade, já que uma das empresas consorciadas, a Terra Auto Viação, contratada emergencialmente em janeiro do ano passado, vem prestando um péssimo serviço à população.
Está recuperando todos os prédios da saúde e educação, que se encontram em condições precárias. Anunciou a instalação de uma unidade do Poupatempo e de um Centro Cultural em prédios do Complexo RodoShopping, que custaram milhões dos contribuintes e foram abandonados anos atrás. Contratou uma nova empresa privada para administrar, sob a supervisão da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, o Paulínia Shopping. Praticamente reconstruiu o Parque das Flores. Revitalizou e iluminou a Lagoa do João Aranha, além de inúmeras praças de lazer e esportivas. Retomou a construção, e está prestes a entregar a nova Creche do bairro Betel
Fixou uma base da Guarda Civil Municipal (GCM) no coração do João Aranha, bairro que engloba a região mais populosa da cidade. Reconstruiu o Píer do Parque da Represa. Está refazendo toda a sinalização viária. Implantou o Programa Municipal de Castração (PMC), que já atendeu gratuitamente cerca de 4 mil animais de estimação, entre cães e gatos. Ainda há muito a ser feito. Entretanto, depois de tantos anos dormindo com um prefeito e acordando com outro, não se pode negar que Paulínia tem avançado para melhor, dia após dia.
E o mais importante avanço causado pela retomada da estabilidade político-administrativa municipal ocorreu na área da saúde. Surpreendida junto com o resto do mundo pela pandemia da Covid-19, no início de 2020, Paulínia, administrada por um prefeito fixo, pôde planejar e executar, de forma segura, eficaz e contínua, o necessário conjunto de ações para enfrentar a doença e salvar muitas vidas. 
Relembre o resultado da eleição que marcou o início da retomada da estabilidade político-administrativa de Paulínia:
Du Cazellato (PSDB): 13.119;  Nani Moura (MDB): 11.211; Tuta (PPS): 9.485; Loira (DC): 5.535; Capitão Cambuí (PSL): 4.361; Coronel Furtado (PSC): 1.913; Ângela Duarte (PRTB): 1.212; Custódio Campos (PT): 1.054; Marcelo Barros (PSOL): 723.
Votos brancos: 2.130 (3,91%); Nulos: 3.700 (6,80%); Abstenções: 18.685 (25,55%); Válidos: 48.613 (89,29% ); Eleitorado: 73.128; Comparecimento: 54.443 (74,45%); Seções: 203
Mizael Marcelly
Foto: Thiago Amaro

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