Última atualização em 2 de maio de 2020
Na terça-feira (28), pastores evangélicos de Paulínia protestaram em frente à Prefeitura Municipal de Paulínia (PMP) pela reabertura das igrejas, cujas atividades estão suspensas por conta da pandemia do novo coronavírus (leia matéria). Embora não tenha participado do protesto, o líder da Igreja Batista Pedra Viva de Paulínia, Rubens Ioricci, procurou o Correio para informar a posição da igreja sobre o assunto.
De acordo com Ioricci, a Pedra Viva só voltará a realizar cultos presenciais quando for seguro para os fiéis. “Estamos realizando cultos online, respeitando as posições das autoridades sanitárias, da Secretaria de Saúde”, afirmou, e complementou: “Nos finais das transmissões os irmãos são orientados a respeitarem o isolamento, a tomarem as precauções, a seguirem as orientações das autoridades”. Ainda segundo ele, a Pedra Viva tem seguido os decretos (para conter a propagação da Covid-19) estabelecidos pela Prefeitura Municipal de cada cidade onde a igreja atua.
O pastor batista falou também sobre a reunião com o prefeito e o secretário de Saúde de Paulínia, Du Cazellato (PL) e Fábio Alves, na quarta-feira (29), da qual também participou José Cosme Filho, presidente do Conselho de Pastores Evangélicos de Paulínia (CONPEP) e líder da Igreja O Brasil para Cristo.
Segundo Ioricci, o tema do encontro não foi o mesmo que motivou a manifestação do dia anterior, ou seja, a reabertura das igrejas. “A motivação da reunião com o prefeito e com o secretário de saúde, da minha parte, foi oferecer as dependências da nossa igreja pra, se necessário, se tornar um hospital de campanha aqui na cidade. Como existem algumas previsões possíveis de um alargamento dessa pandemia, e talvez os leitos do hospital municipal não sejam suficientes numa determinada situação, nós fomos ali pra deixar claro que nós queremos deixar à disposição (da Prefeitura) toda a nossa estrutura”, explicou.
O pastor afirmou ainda que, na ocasião, o secretário de saúde, Fábio Alves, também foi informado da posição da Pedra Viva sobre as medidas contra a pandemia. “Deixei claro ao secretário de saúde que eu só tenho disposição de abrir novamente a igreja para realizar cultos públicos quando for seguro, tanto para os meus pais, que são do grupo de risco, quanto tantos outros irmãos e famílias que também têm algum tipo de dificuldade, de limitação. Não faz sentido segregar os doentes, pra colocar aqueles que estão aparentemente saudáveis dentro da igreja. A questão mais importe para nós é a vida humana”, disse ele.
Ações sociais
O pastor Rubens Ioricci afirmou que as obras sociais da Igreja Batista Pedra Viva de Paulínia foram reforçadas neste período de pandemia. Segundo ele, voluntários da igreja têm preparado quase 1.500 refeições (almoço e janta) por mês, e distribuído para pessoas em situação de vulnerabilidade, como os moradores de rua acolhidos pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania, a Missão Calcutá, e a Fundação Neemias (mantida pela Pedra Vida).
Os alimentos são doados por empresários e comerciantes locais à igreja e também ao Fundo Social de Solidariedade de Paulínia, presidido pela primeira-dama Fernanda Cazellato. Além disso, a Pedra Viva tem fornecido cestas básicas, com misturas, itens de higiene pessoal e produtos de limpeza, para as pessoas que precisam.
A igreja também está realizando atendimento terapêutico gratuito, com profissionais voluntários, por meio do aplicativo WhatsApp – telefone (19) 98805.8510.
Foto: Divulgação
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