Última atualização em 7 de agosto de 2013
[imagem] Boa taaaaaaaarde meus amores! Vou começar perguntando: “É o lobo?” (gargalhaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaadas).
Foi assim que uma senhora na plateia da sessão legislativa de ontem (06) chamou Sandro Caprino (PRB), quando o vereador se dirigia à Tribuna da Casa. O trocadilho feito pela paulinense foi inspirado na fábula do “lobo em pele de cordeiro”, citada anteriormente, na mesma Tribuna, pela vereadora Ângela Duarte (PRTB), que deu o verdadeiro e merecido tratamento político aos hipócritas mentirosos que pensam estar acima de tudo e de todos. Mas da vereadora, falo depois.
Ontem, de terno novo e tudo, Caprino (PRB) foi oficializado líder de governo Moura Júnior (PMDB) na Câmara, mas quem o “nomeou” há muito tempo no cargo fui eu (gargalhaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaadas). Brincadeirinha. Apenas antecipei o que estava na cara. Poderia ser Zé Coco (PTB), que tem muito mais história com Moura, além de ser “filho adotivo” do Vice Bonavita (PTB), mas não foi. Quem sabe na próxima. Por outro lado, Zé Coco deve levantar as mãos para o céu por não ter sido indicado, pois a primeira missão recebida por Sandro Caprino, não se dar nem ao pior inimigo (gargalhaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaadas).
Defender a covardia que os “dois prefeitos” estão fazendo com instituições como o Caco e a AIJ e, sobretudo, com a população, a maior instituição de todas, nem o senhor das missões impossíveis, Tom Cruise, conseguira tal façanha. Quanto mais Caprino. Assim que abriu a boca na Tribuna, o vereador foi vaiado ininterruptamente. A recepção extremamente negativa do público tirou Caprino do sério. Visivelmente irritado, o vereador passou a gritar, mas de nada adiantou. A plateia aumentou ainda mais o volume e aí ficou impossível mesmo de ouvi-lo.
O meu “enviado especial” para cobrir a sessão, com muito esforço, conseguiu captar alguns trechos do discurso do líder mourista na Câmara (o líder, líder mesmo fica lá no Barão do Café, comandando, politicamente, Caprino e demais subordinados). “O povo não ficará desassistido, pois o atendimento da Prefeitura não vai ser igual ao do Caco, vai ser melhor”, apelou Caprino, desmerecendo os profissionais altamente qualificados da instituição. Vergonhoso isso para um vereador que tem a obrigação de defender e não atacar a população. Ainda descontrolado, Caprino acusou a antiga direção do Caco de ter abandonado os funcionários da entidade. Dá pra acreditar?
Quem está abandonando 369 funcionários do Caco e da AIJ, com as suas 369 respectivas famílias por pura maldade e vingança?Quem está abandonando milhares de crianças, jovens e adultos assistidos pelas entidades, por pura maldade e vingança? Quem? Quem? Talvez o vereador não saiba (ou finge não saber), mas a queridíssima Fernanda Aranha foi forçada a deixar o cargo. E quem forçou? Quem? Se não sabe mesmo, basta ele perguntar ao “chefe-mor” quem do grupo ele incumbiu de “sugerir” à Fernanda que ela renunciasse. Ah dá licença! É muita hipocrisia. Sei não, mas depois da estreia de ontem, daqui por diante, só na base do Rivotril e olhe lá!
O descontrole emocional de Caprino foi tanto que ele rebateu a colega Ângela Duarte (PRTB), quando a vereadora relembrou o estrago feito na Educação pelo ex-prefeito e hoje “prefeito de fato”, Edson Moura. “Para falar da Educação do passado tem que falar de Natanael (João Natanael de Souza, ex-secretário da pasta no segundo governo Moura -(2001/2004)”, alfinetou Caprino. Vejam como o discurso muda. Até um mês atrás, Caprino vivia criticando quem criticava as antigas administrações Moura. Agora, ele quer falar do passado, para justificar as atrocidades administrativas cometidas naquela época e as que estão sendo cometidas nos dias de hoje. Dá pra entender? Como bem disse, a vereadora Ângela, nenhum Secretário Municipal, principalmente subordinado à Moura, tem autonomia pra nada. Todos apenas executam o que o “todo-poderoso” manda e quem ousa contrariá-lo é “ra, re, ri, ro, ruaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa”. Sempre foi assim e continuará sendo.
Se na vida todos nós, simples mortais, temos que ter equilíbrio para driblar as dificuldades e superar as decepções e traições, os políticos mais ainda. No caso de Sandro Caprino o equilíbrio terá que ser em dobro, pois defender um governo que em 23 dias já causou tamanho estrago na vida de milhares de pessoas, forçando abruptamente o fechamento de duas entidades vitais para a população mais carente do município, não será nada, nada fácil.
O vereador não pode descer do “Samelo” tão facilmente, como desceu. A população tem o direito de se manifestar contra atrocidades, como a que Moura Júnior e o pai dele estão cometendo contra o Caco e a AIJ. O único momento feliz do discurso de Caprino foi quando ele provocou a população presente na Câmara, dizendo: “Muitos que estão aqui hoje vaiando, aplaudiram no passado”. Lóooooooooooooooooogico. Isso prova que o povo descobriu que foi enganado e traído por quem antes amava e até idolatrava. “Paulínia, vereador, faz parte do Brasil, e o Gigante Brasil está acordando, graaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaças a Deus”.
Logo mais você confere uma matéria sobre o pronunciamento de Ângela Duarte (PRTB), na sessão legislativa de ontem. A técnica em enfermagem, advogada, funcionária pública e atualmente vereadora destacou que no plano de governo do atual prefeito não constava o fechamento do Caco e da AIJ, entre outras coisas.. “Por isso, não posso deixar de me solidarizar com os funcionários das entidades e a população que ficará desassistida, pois a própria secretária de Promoção Social se defendeu no Ministério Público afirmando que sem o Caco a Prefeitura não consegue realizar todas as ações sociais”, afirmou ela. Pois é, pois é!
Se por um lado, Moura Júnior (PMDB) manda ofício para as entidades comunicando que a partir deste mês de agosto não receberão mais dinheiro da prefeitura, como a AIJ acabou de receber, por outro ainda não enviou nenhum Projeto de Lei para a Câmara Municipal. Nem os projetos da “Tarifa Zero”(ônibus de graça) anunciado no circo que armaram em frente ao teatro dia 16, e do “Abono Carnê”(em quatro anos) “dado” ao funcionalismo público municipal dez dias depois, ele não mandou. Ou seja, por enquanto tudo não passa de palavras jogadas ao vento. Principalmente o funcionalismo deve ficar esperto. Na sessão de ontem apenas um projeto de lei, de autoria do vereador Valadão (PTB), e dois Decretos Legislativos, um da Comissão de Finanças e Orçamento da Casa e o outro do vereador Edilsinho Rodrigues (PPS) foram votados pelo Plenário. Só. Nenhum do Executivo. E ai?
Enquanto o colega de bancada Caprino não segurou a bucha, o petebista Zé Coco foi curto e grosso, a favor do Caco e da AIJ. “Nós aprovamos as subvenções e o Executivo (o prefeito) é responsável por seus atos. Fui empregado a vida inteira, hoje sou empregado do povo, por isso sou contra os funcionários das entidades ficarem sem pagamento. Contem com este vereador para tudo que estiver dentro da legalidade”, disse Zé Coco.
Fábio Valadão, também do PTB, foi ovacionado pelo público, diante da clareza e propriedade com que tratou o fechamento das duas entidades. Valadão disse estranhar a secretária de Promoção Social, Regina Mattos, ter questionado em sua página no Facebook os custos dos programas do Caco e ao Ministério Público de Paulínia afirmar justamente o contrário: que é muito mais econômico para a Prefeitura subvencionar a entidade. “Como a Secretária explica isso?”, perguntou o vereador. Em instantes você confere matéria completa sobre o assunto.
O petebista, que disputou à Câmara pela Coligação “Sorria Paulínia”, destacou conhecer todas as promessas feitas na campanha e que cobrará do atual governo. Valadão relembrou duas das célebres frases ditas várias vezes por Bonavita, na época em que o atual Vice-Prefeito era vereador: “Ninguém é obrigado a se comprometer com ninguém, mas uma vez que se comprometeu tem que cumprir” e “político que não cumpre o que promete tem que ser preso”, dizia Bonavita. “Então, Bonavita, chegou a hora da gente cobrar tudo o que foi prometido na campanha”, disparou Valadão.
O vereador Gustavo Yatecola (PT do B) também usou a Tribuna da Casa para repudiar o ataque às instituições. “Muitos reclamavam do governo Pavan, mas apesar de ser muito cedo para uma conclusão final, em 20 dias o atual governo tem mostrado que pode não ser um bom governo”, disse o doctor. Em seguida, Yatecola afirmou que Moura Júnior já começou mentindo no primeiro pronunciamento dele ao funcionalismo público. “Ele esqueceu de falar que o abono era em quatro anos”. Yatecola também lembrou: “esse governo ficou 12 anos com o Caco e nunca disse que a entidade tinha que caminhar com as próprias pernas”, e questionou: “no passado era bom, hoje não é mais?”
O vereador fez um apelo ao presidente da Casa, Marquinho Fiorella (PP). “Presidente, convide o prefeito, a secretária de Promoção Social, o secretário dos Negócios Jurídicos e o secretário Chefe de Gabinete para vir a esta Casa e aqui tentaremos convencê-los de manter as entidades abertas”, pediu o vereador. Para Yatecola, o Caco não pode fechar e os projetos da AIJ, como o Jovem Aprendiz, Fazendo Arte e o Acolhimento Social Caminho da Luz não podem deixar de ser realizados. “Quero ouvir deles a fórmula que encontraram para atender todas as crianças e adolescentes assistidas pelas entidades que estão querendo fechar, pois como bem sabemos, além do município não ter condições de realizar todos estes serviços, muitos deles a Prefeitura não pode fazer”, finalizou o vereador.
Danilo Barros (PC do B), João Mota Pinto (PSDC), Doutor João Mota (PT), Custódio Campos (PT), Siméia Zanon (PSDC), Du Cazellato (PP), Edilsinho Rodrigues (PPS), Tiguila Paes (PRTB), Marquinho Fiorella (PP) e Marquinho da Bola (PSB), todos, sem exceção, se manifestaram contra o fechamento do Caco e da AIJ. Na coluna de sexta-feira destacarei as falas destes vereadores sobre o tema.
Ontem, a Câmara Municipal de Paulínia viveu um dia histórico. Todos os vereadores provaram que estão lá para defender, acima de tudo, os interesses da população e não apenas os seus próprios interesses políticos ou de quem quer que seja. Como sempre digo: ser aliado é uma coisa, vender a alma é outra. Os que se posicionaram com mais contundência contra o fechamento do Caco e da AIJ, como Ângela Duarte, Fábio Valadão, Siméia Zanon, Gustavo Yatecola e Zé Coco, sinalizaram claramente que não estão dispostos à se tornarem marionetes nas mãos de quem sempre tratou o Legislativo Paulinense como um simples “departamento“ da Prefeitura, sob as suas ordens. De jeito nenhum. “Os tempos mudaram, meus caros”.
Antigamente, o “vigário chamava seus “fiéis”, deixava-os esperando no mínimo cinco horas, passava um “melzinho na chupeta” de cada um e pronto. Hoje não. Pode oferecer o que quiser (até mesmo 30 contos de réis, duas vagas oficiais e três por fora) que o conto não cola mais, como colava antigamente, pois ninguém é tão trouxa a ponto de continuar acreditando em “Papai Noel”. Tem um ou outro “novo convertido” que resolveu pagar pra ver. Problema de quem se deixou enfeitiçar e pode pagar muito caro láááááááááááááááááááááá na frente. Por falta de aviso não foi!
Pela primeira vez na história política da Câmara da City, a maioria absoluta dos vereadores não se curvou diante do faraônico Moura e suas megalomanias. Pela primeira vez, a maioria dos vereadores mandou um recado bem objetivo para o ex-prefeito: QUE A CÂMARA MUNICIPAL DE PAULÍNIA NÃO ESTAR MAIS AO SEU DISPOR, PARA ELE MANDAR E DESMANDA NOS ATOS DO LEGISLATIVO, COMO FEZ EM OUTRAS LEGISLATURAS. A Câmara, os Vereadores e os interesses da população têm que ser respeitados. Ontem o LEGISLATIVO MUNICIPAL riscou a palavra SUBMISSÃO do seu dicionário e começou a escrever uma nova e importante história, na qual o RESPEITO PRÓPRIO e A DEFESA DOS INTERESSES DA POPULAÇÃO serão predominantes. Bravo! Bravo! Bravoooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo!!!!
Sexta-feira mais bastidores da sessão que já está marcada nos ANAIS DA CASA DE LEIS PAULINENSE. Fiquem com NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, muitos beijos e abraços. Au revoir!
Foto: CP Imagem
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