Correio Paulinense

Paulínia, 26 de julho de 2024
Será que em 2019, finalmente, Paulínia terá um deputado estadual pra chamar de seu?

Última atualização em 3 de junho de 2018

A partir de 16 de agosto, o país será tomado pela corrida eleitoral para Presidente, Governador, Senador, Deputado Federal e Deputado Estadual. Até 7 de outubro , quando iremos às urnas, serão 52 dias de uma campanha que, especialmente no campo presidencial, promete atrair o olhar do mundo, como nenhuma outra atraiu. Mas, nem por isso, a atenção do eleitor será menor para a disputa pela Câmara Federal, Senado e Assembleias Legislativas Estaduais.
De 2002 para cá, Paulínia tem marcado presença nas Eleições Gerais do país, principalmente, com candidatos a deputado estadual.  Nesse período, o mais persistente foi o ex-vereador Jaime Donizete Pereira, o Jaiminho, que disputou uma vaga na Assembleia Estadual três vezes seguidas: 2002 /2006/2010. Logo na primeira, Jaiminho cravou 24.980 votos, o maior resultado, no Estado, de um candidato paulinense,  até os dias de hoje. Nas duas seguintes, ele despencou para 9.958 e 7.385 votos, respectivamente.
Em 2006, Emerson Alves, ex-secretário de Cultura, disputou pelo PDT e registrou a maior votação em Paulínia: 6.406 votos, dos 7.659 que ele teve no Estado. Naquele ano, Jaiminho conseguiu apenas 2.866 votos na cidade. Quatro anos depois, o ex-vereador teve como principal concorrente paulinense o emedebista Danilo Garcia, dono do pior resultado paulinense, no Estado, para deputado: 1.997 votos, sendo 1.351 em Paulínia.
Já em 2014, a disputa paulinense por uma das 94 cadeiras de deputado de São Paulo teve como principais candidatos o ex-prefeito José Pavan Junior, pelo PSB, e o vereador Danilo Barros, pelo PCdoB.  À época (VEJA COLUNA), Barros foi mais votado, no Estado e na Cidade, do que Pavan –  6.957 (5.048 em Paulínia) contra 5.196 votos (3.488)  – e comemorou o resultado como se tivesse sido eleito para a Assembleia. No entanto e na verdade, à época, o espirituoso, que nem campanha fez, estava com problemas na Justiça Eleitoral e só concorreu para resolvê-los (e resolveu), visando a disputa municipal de 2016.  
O panorama acima mostra que, independentemente do peso político, nenhum “santo de casa” conseguiu ainda a confiança de Paulínia para representá-la em Brasília ou São Paulo.  Historicamente, a maior fatia dos votos paulinenses tem ido para deputados de carreira, apoiados pelas mais diversas lideranças locais e que, uma vez vitoriosos, nada ou quase nada fazem pelo município.
SERÁ QUE EM 2019, PAULÍNIA, FINALMENTE, TERÁ UM DEPUTADO ESTADUAL PRA CHAMAR DE SEU?  O ex-candidato a prefeito Tuta Bosco (PPS) e o vereador Marcelo D2 (PROS), por enquanto, são os nomes novatos apontados como possíveis candidatos ao posto inédito.  Mesmo inelegível, por conta de duas contas rejeitadas pela Câmara Municipal, o ex-prefeito Pavan (PSDB) também é dado, novamente, como candidato.  Embora nenhum deles tenha ainda se lançado oficialmente, pelo menos a cidade já tem três possíveis nomes como ponto de partida. E AÍ?

Foto: TSE/Reprodução

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