Correio Paulinense

Paulínia, 26 de julho de 2024
Saúde: PAULÍNIA ARRECADA MAIS DE R$ 3 MILHÕES POR DIA e NÃO TEM VERBA para PEDÁGIO E ESTACIONAMENTO DAS AMBULÂNCIAS? Motoristas e pacientes pagam!!!

Última atualização em 9 de janeiro de 2018

Boooooooooooooooooooooooa nooooooooooooooooooooooooite, meus amoooooooooooores. Relatos de fontes da Saúde revelam situações inaceitáveis para uma cidade que no ano passado ARRECADOU quase R$ 3 milhões e 200 mil POR DIA e, segundo estimativa do próprio governo municipal, deve arrecadar muito mais este ano.  Quem imagina que Paulínia “NÃO TEM” VERBA PARA PAGAR PEDÁGIO E ESTACIONAMENTO DAS AMBULÂNCIAS, que transportam pacientes para exames, consultas e até cirurgias em várias outras cidades do Estado? Pois é, “NÃO TEM”. 
E quem paga, então? O MOTORISTA, para não deixar de atender o paciente, ou o próprio PACIENTE, para não perder o atendimento médico. ABSURDO. A Resolução Normativa 3.916/2012 da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) isentou carros oficiais (placas azuis e caracteres em branco, brancas com caracteres em preto, ou pretas com letras e números em dourado) de pagamento de pedágios, nas rodovias de todo o país. No entanto, como as ambulâncias de Paulínia são alugadas, ou seja, não são “placas brancas”, têm que pagar pedágio, sem choro, nem vela.
Em maio do ano passado, o prefeito Dixon (PP) autorizou a locação de mais 56 veículos, inclusive ambulâncias, para reforçar a frota municipal. Valor total da locação/ano: pouco mais de R$ 4 milhões (leia matéria). Em novembro, também de 2017, a Secretaria de Transportes, gestora do contrato com a locadora Luiz Viana Transportes Ltda., entregou à Saúde três novas ambulâncias. A city, que tinha 11, passou a ter 14. De acordo com a Prefeitura, em julho passado o aluguel de cada ambulância custava quase R$ 72 mil mensais aos cofres públicos municipais. Vejam que incoerência: paga-se uma fortuna de locação e não disponibiliza verbas de pedágio, estacionamento e alimentação. 
De acordo com minhas fontes, as únicas duas ambulâncias pertencentes ao município,  ou seja, “placas brancas”, estão sucateadas, paradas.  Assim como as passadas, a administração Dixon (PP) locou ambulâncias sem rádios de comunicação. Para falar com a base, o motorista tem que usar o telefone celular particular e, claro, pagar a conta no fim do mês. Outro problema são as diárias (verba para alimentação) dos condutores que, muitas vezes, vão de madrugada levar pacientes para atendimento médico em outros municípios. Segundo apurei, pelo menos um deles, estaria há seis meses sem receber o valor de R$ 35,00. 
A cada dois anos, condutores de ambulâncias e vans tem que fazer um curso obrigatório de reciclagem, principalmente, para transportar com mais segurança os pacientes.  De acordo com as informações, eles estão irregulares nesse quesito. O corte das horas extras na Saúde também tem sido um complicador na vida de motoristas e pacientes. Outro dia, um paciente foi levado para o Hospital dos Rins em São Paulo por um motorista e trazido de volta por outro, por conta disso. Ou seja, o transporte de duas viagens (ida/volta) foi feito em quatro. Mais gasto com combustível para o município e de pedágio para os motoristas ou o doente.
Sem dinheiro e também cansado de pagar estacionamento do próprio bolso, um motorista pediu para o paciente pagar o estacionamento do Hospital Irmãos Penteado, em Campinas.  “Está faltando uniformes e até EPI (equipamento de proteção individual). Eles trabalham em condições de risco, devido o contato diário com agentes biológicos”, afirmou uma fonte. Pois é, tudo isso, retrata uma parte dos problemas enfrentados por profissionais e pacientes da saúde, todo santo dia. 
Quando anunciou as três novas ambulâncias, em novembro passado, a assessoria de imprensa da Prefeitura afirmou que uma delas seria destinada para o APH (Atendimento Pré-Hospitalar), no João Aranha. Acontece que, segundo apurei, o APH não está funcionando regulamente, de segunda a sábado, com ambulância, condutor e enfermeira, para atender com mais rapidez emergências na região mais populosa da city. “Um dia não funciona por falta de condutor, no outro por falta de enfermagem. Além disso, a maioria do pessoal do Samu está vendendo as folgas e não faz hora extra com receio de não receber”, relatou uma fonte.  
Já o prefeito Dixon Carvalho (PP) afirmou, à época: “”Estamos renovando nossa frota e, com isso, dando melhor condição para que nossa área de saúde possa trabalhar cada vez melhor”. Melhor em que sentido, se não tem dinheiro nem para pedágio? 

Para este ano, a verba estimada da Secretaria de Saúde de Paulínia beira os R$ 340 milhões.  Será que não dá para o governo Dixon (PP) contratar o “SEM PARAR” para as ambulâncias da cidade,  pagar as diárias dos motoristas, as taxas com estacionamentos, providenciar uniformes e equipamentos de segurança? E, pela fortuna que se paga de aluguel, não é possível fazer a empresa Luiz Viana Transportes instalar rádios comunicadores nas ambulâncias? 
Toda Secretaria tem a chamada “verba de adiantamento” para gastar com pequenas despesas – a da Saúde, este ano, é de R$ 64 mil. Por que não utilizam esse dinheiro ou parte dele para, por exemplo, pagar  as diárias dos motoristas? Não sei. É apenas uma sugestão. Mas, ALGO TEM QUE SER FEITO PARA MUDAR ESSA SITUAÇÃO VERGONHOSA.
O atual secretário de Saúde, Yanko Gonçalves Mello, convocou servidores do setor para uma reunião daqui a pouco, às 19hs. Tomara que ele discuta com a categoria esses e tantos outros problemas, que exigem soluções urgentes, urgentíssimas. Vamos aguardar o que vem por aí…
CORREÇÃO: a reunião foi convocada pelo superintendente do HMP (Hospital Municipal de Paulínia), André Assad Mello, e não o secretário de Saúde, como afirmei acima.

Bem, meus amoooooores, vou terminando por aqui a primeira coluna de 2018. Mais uma vez, um ano farto, principalmente, de SAÚDE para todos nós. Beeeeeeeeeeeeeeeeeeijos, abraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaços, e fiquem na PAZ E PROTEÇÃO DE NOSSO DEUS, TODO PODEROSO E MISERICORDIOSO!!! 

Foto: Divulgação/PMP

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