Correio Paulinense

Paulínia, 26 de julho de 2024
Saúde: novo titular diz que “insumos e medicamentos serão prioridades”

Última atualização em 9 de outubro de 2019

De acordo com o novo secretário de saúde de Paulínia, Fábio Luiz Alves, a morosidade nos processos de compras, falta de assinatura das partes envolvidas, e a dificuldade de se analisar especificações de produtos estão entre as principais causas da constante falta de insumos e medicamentos na rede pública municipal.  
“Então, vamos trabalhar muito fortemente com o Jurídico, Finanças e Planejamento para podermos dar conta dessas questões”, disse o médico sanitarista, nesta terça-feira (8), durante coletiva de imprensa convocada pelo prefeito Du Cazellato (PSDB) para anunciar, além de Alves, outros sete novos secretários – Leonardo Ballone (Chefia de Gabinete) Meire Muller (Educação), Guilherme Mello (Negócios Jurídicos), Rita Coelho (Assistência Social), Marco Antonio Pires Ward (Planejamento e Desenvolvimento Urbano) e Marcelo de Mello (Obras e Serviços Públicos), e José de Freitas Guimarães (Recursos Humanos).

Ex-secretário de saúde de Santa Bárbara D’Oeste e Itatiba, Alves tem pela frente o principal desafio da gestão Cazellato (PSDB): encontrar soluções para os problemas mais graves do setor em Paulínia. Segundo ele, além de insumos e medicamentos, a atenção primária à saúde, saúde da família, e, unidades de pronto atendimento (UPAS) para desafogar o hospital municipal serão prioridades nos próximos 14 meses.
Finanças
Questionado se o ex-prefeito interino Antonio Miguel Ferrari, o Loira (DC), havia deixado dívida Du Cazellato respondeu: “Não é dívida, é estouro de orçamento”. Ou seja, despesas contabilizadas que fogem ao orçamento da receita prevista para este ano.

Quando saiu da prefeitura em janeiro deste ano, após 76 dias de mandato interino, Cazellato deixou um “estouro” de aproximadamente R$ 26 milhões. Hoje, esse valor, segundo afirmou na coletiva o secretário de Obras, Marcelo de Mello, ultrapassa os R$ 50 milhões. 

Cazellato afirmou ainda ter recebido a prefeitura com cerca de R$ 6 milhões em caixa. De acordo com a Secretaria Estadual da Fazenda e Planejamento, entre terça-feira (1º) da semana passada e ontem (8), Paulínia recebeu R$ 45 milhões em repasses de impostos.  A maior parte desse valor é referente aos 25% que o município tem direito sobre o ICMS (Imposto sobre a Circulação de Bens e Serviços) arrecadado pelo Estado. 
Custo da máquina
De volta à Chefia de Gabinete, o advogado Leonardo Ballone acredita que, provavelmente, a arrecadação deste ano não será suficiente para pagar as contas do município. Segundo ele, 2019 deve fechar com déficit acima de R$ 50 milhões“Vamos ter que economizar”, afirmou.
Cazellato também falou sobre o custo da máquina pública municipal. “Vamos reduzir contratos, despesas, horas extras, entre outras situações”, acrescentou o prefeito, que ainda cogitou cortar para 16 o número de secretarias municipais. “Mas ainda está em estudo”, afirmou. Sobre os contratos vigentes, ele informou que todos estão sendo analisados por uma equipe de sete advogados.
Orçamento 2020
De acordo com Cazellato , as dotações financeiras de algumas secretarias, para o ano que vem, foram elaboradas por pessoas de sua equipe, durante a transição de governo. O orçamento 2020 chegou à Câmara Municipal dia 30 de setembro, com previsão de R$ 1,5 bilhão em arrecadação.

Foto: Divulgação/PMP

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