Correio Paulinense

Paulínia, 20 de setembro de 2024
Sandro Caprino (PRB), líder do governo Moura Junior (PMDB) na Câmara, trata extinção do Caco e AIJ com indiferença

Última atualização em 6 de agosto de 2013

[imagem] Tudo indica que para o vereador Sandro Caprino (PRB), líder do atual governo na Câmara Municipal, a extinção do Centro de Ação Comunitária (Caco) e da Associação para Infância e Juventude (AIJ) é um assunto sem muita importância. Na reunião com funcionários do Caco, na tarde de ontem, a vereadora Siméia Zanon (PSDC) cobrou um posicionamento do vereador sobre o assunto e perguntou se ele já havia conversado com o prefeito Edson Moura Junior (PMDB) sobre o problema. “Na hora certa vamos nos posicionar. A gente pegou a prefeitura com sete meses em andamento, cheia de problemas, eu não vou conversar com o prefeito sobre questões políticas”, respondeu Caprino. A mesa reagiu contra a declaração do vereador. 
Em relação às indenizações que o Caco terá de pagar aos 139 funcionários que ficarão desempregados, por conta da medida abrupta do governo Moura Júnior (PMDB), Caprino questionou se a entidade não tinha que ter separado parte da subvenção para pagar diretos trabalhistas. O vereador Fábio Valadão (PTB), que foi presidente do Paulínia Futebol Clube, na época em que o clube era subvencionado pela municipalidade, explicou ao colega.

Para receber a subvenção a entidade faz todo um plano de trabalho e de execução e neste plano consta quanto vai ser pago pra funcionário e por programa. A partir do momento que a Câmara aprova uma subvenção obviamente a entidade tem o dinheiro separado para o trabalhador, de acordo com o plano de trabalho que foi apresentado”, disse Valadão. A Vereadora Ângela Duarte (PRTB) complementou  dizendo que “a subvenção contempla a folha de pagamento das entidades e não o pagamento de rescisões trabalhistas”.

Michele Barbutti, advogada do Caco, acrescentou que quando ocorria uma demissão na entidade os direitos trabalhistas eram pagos dentro do orçamento do mês em que o funcionário foi demitido. O vereador Edilsinho Rodrigues (PPS) ressaltou ao colega Caprino: “Uma coisa é indenizar um ou dois funcionários, demitidos esporadicamente. Outra coisa é ter que demitir e indenizar 139 pessoas de uma vez só”. 

Ao final da reunião, Caprino reconheceu que as pessoas não podem ser prejudicadas.  “Temos que pensar primeiro no povo, na medida do possível, tá tudo muito cedo, o trabalhador não pode ser prejudicado, o povo não pode ser prejudicado, mas temos que cumprir a lei. Torço para que tudo dê certo. Na medida do possível vou tá cobrando isso”. 

Na reunião com a Promotoria Pública de Paulínia, ontem à tarde, o prefeito Edson Moura Júnior (PMDB) prometeu analisar a possibilidade de a Prefeitura liberar o dinheiro para indenizar os funcionários do Centro de Ação Comunitária (Caco). De acordo com a advogada Michele Barbutti a entidade já está calculando o valor de cada indenização para apresentar a prefeitura. 
Foto: Lucas Rodrigues/CP Imagem

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