Correio Paulinense

Paulínia, 26 de julho de 2024
“Quem tem poder é Deus, nós não somos nada”, disse o presidente eleito da Câmara

Última atualização em 14 de dezembro de 2018

Nem Edilson Rodrigues Junior, o Edilsinho (PSDB), nem Marcos Roberto Bolonhezi (PSB), o Marquinho Fiorella (PSB), como especulou-se durante toda esta semana. Quem disputou a próxima presidência da Câmara Municipal de Paulínia com Antonio Miguel Ferrari, o Loira (DC), foi o vereador e atual 1º secretário da Mesa Diretora, Fábio Valadão (PRTB). 
Apontado como favorito, Loira (DC) venceu a disputa por 11 votos a 4, e comandará o Poder Legislativo Municipal, pela primeira vez, de 1º de janeiro de 2019 a 31 de dezembro de 2020, ano de eleições municipais. Paulinense, 59 anos completados quarta-feira (12), Loira está no terceiro mandato de vereador, para o qual foi eleito em 2016, com 1.009 votos. 
Após o presidente em exercício Danilo Barros (PSDB) oficializar o resultado da eleição legislativa, o presidente eleito discursou na Tribuna da Casa. Dono de uma tradicional oficina mecânica, que, segundo ele, gera 80 empregos, Loira (DC) revelou não gosta de ser chamado de empresário.  “Quando me perguntam o que eu sou, respondo mecânico, pois é a profissão que tenho registrada na minha carteira (de trabalho)”, disse ele. 
O mecânico disse que sua jornada de trabalho na oficina começa às 6h30 da manhã e vai até as 22h00, todos os dias, exceto nas terças-feiras de sessão na Câmara. “Meu negócio é trabalhar, por isso, não tenho tempo de cuidar da vida dos outros, como cuidam da minha na internet” afirmou e rebateu algumas críticas contra ele nas redes sociais. “Para falar de mim, primeiro tem que conhecer a minha vida”.  
O parlamentar falou do orgulho que sente por ter vindo da roça. “Coisas que não tiram de mim: a minha humildade e a minha palavra. Isso, ninguém tira de mim. Eu vim da roça e não tenho vergonha de falar”. 
Disputas
O presidente eleito da Câmara fez um apelo contra as disputas políticas na cidade.  “A briga pelo poder acabou com a cidade de Paulínia. Vamos parar com isso. A (nova) Mesa Diretora  não estará aqui sozinha, mas sim compondo com os 15 vereadores e juntos vamos trabalhar pela cidade”, disse ele, e ressaltou: “Quem tem poder é Deus, nós não somos nada. Estamos de passagem aqui, não levamos nem o chinelo que colocamos nos pés, fica tudo aqui”.
Boatos
Loira (DC) repudiou os boatos de que, se eleito Presidente da Câmara, iria pedir o mandato do prefeito interino Du Cazellato (PSDB). “O Du está sendo um excelente prefeito, eu sei que nós vamos levantar a cidade de Paulínia”. Lembrando o regime democrático brasileiro, o presidente eleito disse que, como homem público, conversa com todas as correntes políticas da cidade. “Converso com quem eu quiser, pois não tenho rabo preso com ninguém”, afirmou.
A Cidade
Ele também falou sobre a atual situação do município. “Não tem emprego, o bosquinho tá fechado, não tem piscina, não temos mais nada. Vamos trabalhar pela cidade, caso contrário nenhum de nós merece ganhar mais, claro. Se não fizermos nada, vamos vir fazer o que, aqui? Tomar cafezinho? Não. Temos que trabalhar”, frisou.
Gabinete e Presidência
“Quando fui pedir voto na casas de vocês, eu não pulei muro, não entrei pela janela, entrei pela porta da frente”, disse, ao citar a orientação dada à sua assessoria para manter a porta do gabinete sempre aberta à população. “E, na Presidência, não será diferente”, concluiu.
O presidente eleito finalizou agradecendo à esposa, filhos e netos, presentes na plateia, e ao presidente municipal de seu partido, Laércio Giampaoli, pelo apoio não apenas na disputa pelo comando do Legislativo, mas sobretudo, à carreira política dele. 
Foto: Reprodução/Site da Câmara

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