Correio Paulinense

Paulínia, 26 de julho de 2024
Queimadas crescem em plena pandemia do novo coronavírus

Última atualização em 16 de julho de 2020

Além de crime ambiental, as queimadas sempre foram um problema para quem sofre de doenças respiratórias, mas nesses tempos de pandemia do novo coronavírus estão preocupando ainda mais as autoridades. De acordo com a Defesa Civil de Paulínia, nos meses de maio e junho deste ano foram registrados 73 focos de incêndio na cidade, contra 45 no mesmo período de 2019.
“Os bairros com maior número de ocorrências são: Parque Brasil 500, Alto dos Pinheiro, Saltinho e Santa Terezinha”, informou a Prefeitura Municipal de Paulínia (PMP), além de frisar a necessidade de diminuir o número de pessoas com problemas respiratórios decorrentes do período de estiagem, principalmente porque  a rede municipal de saúde já está sobrecarregada com pacientes de Covid-19.  
“É importante a conscientização de toda a coletividade.  A Defesa Civil atua no enfrentamento, na prevenção e combate (às queimadas), sempre em prol do bem-estar da população. Ao Meio Ambiente cabe fiscalizar e tomar as medidas pertinentes, como multar”, comentou Toni Guimarães, secretário de Defesa Civil, por meio da assessoria de imprensa da Prefeitura. 
“Ao avistar um foco de queimada, a primeira coisa que o cidadão deve fazer é ligar para os telefones de Emergência: 193 (Bombeiros) e 199 ou 3874 1516 (Defesa Civil). Caso o cidadão tenha visto quem ateou fogo, deve procurar anotar alguma informação que possa identificar o criminoso e repassar às autoridades”, ressalta a PMP.
10 Dicas importantes da Defesa Civil:
1 – Jamais atear fogo em área de vegetação ou roçado sem a devida autorização e supervisão do órgão ambiental;
2 – Para as propriedades rurais, manter sempre aceiros, e o grupo de vizinhos sempre atentos a qualquer surgimento de queimada;
3 – Na zona urbana, todo proprietário de terreno deve manter sua propriedade limpa, com pouca ou nenhuma vegetação;
4 – Não usar o fogo como agente de limpeza em quaisquer que seja o local;
5 – Não queimar lixo, folhagens, galhadas e entulhos, principalmente se for próximo de áreas de vegetação (este tipo de material deve ser destinado para o local certo, e não queimado);
6 – Não lançar “bituca” de cigarro pela janela do veículo quando trafegar por ruas ou estradas vicinais, pois a vegetação seca pega fogo com muita facilidade, devido à baixa umidade do período de estiagem;
7 – Não soltar balões, pois além do fato de ser perigoso, é crime, conforme a Lei de Crimes Ambientais (Lei Federal n. 9.605/98). O balão pode cair ainda aceso em áreas de vegetação, ocasionando um incêndio, sendo assim uma ameaça ao nosso meio ambiente;
8 – Lembrar sempre que, ainda, segundo a Lei de Crimes Ambientais – Lei n. 9.605/1998, provocar incêndios em área de vegetação é crime, com pena de reclusão de 2 a 4 anos, além da multa. E para aqueles que causarem poluição que afete a fauna e a flora (colocar fogo em lixo, entulho, etc.), a mesma lei estipula uma pena de 2 a 4 anos de reclusão, mais multa;
9 – Terão situações em que o incêndio já iniciou e será necessário que o combate seja iniciado o mais breve possível. Portanto, aquela pessoa que presenciar deve acionar o Corpo de Bombeiros (193) ou a Defesa Civil (199), manter-se calmo e identificar-se, informando a localização exata, indicando pontos de referência para que as equipes encontrem o local de forma mais rápida;
10 – Uma outra dica é a abertura de “aceiros”, faixas em que a vegetação é retirada para impedir que o fogo de queimadas e incêndios se propague. Os aceiros podem ser feitos para preservar uma área (plantações, residências e áreas de preservação), antes do incêndio ou para evitar que ele se alastre quando já estiver começado.

Foto: Divulgação/PMP

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