Correio Paulinense

Paulínia, 26 de julho de 2024
Quatro mulheres e quinze homens: qual será o tamanho final do “cardápio” à Prefeitura de Paulínia?

Última atualização em 26 de maio de 2019

À beira de uma eleição “fora de época” para Prefeito, Paulínia ainda está longe de ter um nome favorito ao “mandato-tampão”, até 31 de dezembro de 2020.  Após ter o prefeito que escolheu, em 2016, cassado pela Justiça Eleitoral, por irregularidades na prestação de contas, o eleitorado paulinense está diante de uma lista extraoficial com 19 pré-candidatos ao cargo, uns apontados por terceiros, outros autodeclarados. Em novembro do ano passado, eram 14 – todos confirmaram ou não responderam ao Correio sobre suas pré-candidaturas (LEIA).
Nas redes sociais, enquetes lançadas por adeptos desse ou daquele pré-candidato têm a clara intenção de tentar emplacar esse ou aquele nome, no entanto, a resposta que vem predominando é “NENHUM DESSES”. No mundo real, pesquisas eleitorais, geralmente realizadas por institutos pouco conhecidos e contratados por pré-candidatos mais endinheirados, apontam, quase sempre, os contratantes, quando não em “primeiro lugar”, com “chances concretas” de vitórias nas urnas.
No cardápio extraoficial atualizado de pré-candidatos, Edna Pereira (PSC), Lucila Pavan, Nani Camargo (MDB), Angela Duarte (PRTB), Robert Paiva (PTB), Tuta Bosco (PPS), Juliano Merkes (Democratas), Capitão Cambuí (PSL), Coronel Furtado (PSC), Kielson Prado (PMB), Bonavita (PTB), Sanzio Rodrigues (MDB), Valmir Brustolin (PSDB), Palito (PROS), Daniel Messias (PCO), Marquinho Fiorella (PSB), Gustavo Yatecola (PTdoB), Du Cazellato (PSDB) e Loira (DC).

Pela legislação eleitoral, o ex-prefeito Dixon Carvalho (Progressistas) está impedido de disputar a suplementar, por ter dado causa à anulação do pleito ordinário de 2016. Em relação ao ex-vice-prefeito Sandro Caprino (PRB), que também teve o mandato cassado, há dúvidas jurídicas se ele poderá ou não concorrer. 

Dos nomes masculinos, quatro – Tuta, Kielson, Daniel e Palito – já disputaram e perderam a eleição para a Chefia do Poder Executivo Municipal. Desses, o empresário e presidente do PPS municipal, Tuta Bosco, teve o melhor desempenho nas urnas, com quase 14 mil votos obtidos em 2016. No entanto, há quem diga que, atualmente, ele figura entre os supostos mais rejeitados pelo eleitorado paulinense. 
Três –  Fiorella, Du Cazellato e Loira – exercem mandatos, atualmente, e outros três – Bonavita, Palito e Yatecola – já exerceram. Os vereadores Fiorella e Cazellato foram prefeitos interinos do município e Loira é o atual, até a escolha do novo mandatário. Fiorella parece correr sozinho. Cazellato tem o apoio de Danilo Barros (PR), Fábia Ramalho (PMN), Edilsinho Rodrigues (PSDB) e Fábio Valadão (PRTB), que, junto com o pré-candidato tucano, integram a bancada de oposição, na Câmara.  
Loira, além do apoio da base aliada no Legislativo, tem a oportunidade de (no mínimo) amenizar graves problemas que, há tantos, afetam áreas essenciais como, por exemplo, a saúde, para, quem sabe, conseguir ser alçado à condição de o novo prefeito eleito pelo voto popular. Como interino do município, ele é a principal “vidraça” da concorrência, todavia, aparentemente, demonstra estar mais preocupado em fazer o que for possível, enquanto estiver no cargo, do que com as “pedradas” de seus adversários.
Talvez, influenciados pela quantidade de policiais militares, das mais diferentes patentes, eleitos nas eleições gerais de 2018, o PSC e o PSL municipais apostam no Coronel da reserva Furtado e no Capitão da ativa Cambuí, respectivamente, para a eleição suplementar (LEIA MATÉRIA). Furtado, tem entre seus apoiadores o empresário Aristides Ricatto, ex-secretário municipal de Governo, na gestão Dixon Carvalho (Progressistas). Cambuí, vem com o apoio incondicional de Lucia Abadia, presidente do PSL local e ex-mourista roxa.
Das mulheres, apenas  Angela Duarte (PRTB) e Lucila Pavan não são estreantes em disputa eleitoral. Angela foi eleita vereadora em 2012 e concorreu à Vice-Prefeita em 2016. No ano 2000, a ex-primeira-dama Lucila concorreu à Câmara, no entanto, mesmo com a tradicional força política da família Pavan, não foi eleita. A servidora pública Edna Pereira, esposa do ex-vereador Jaiminho, é desconhecida na massa, mas muito querida e respeitada pelas pessoas que a conhecem.  
Nani Camargo surge como a nova aposta política do marido, o ex-prefeito Edson Moura. Caso sua candidatura se confirme, sem sombra de dúvida, ela será usada como ponte para Moura tentar voltar – de forma indireta – ao poder municipal, assim como foi seu enteado Edson Moura Junior, nas eleições de 2012. 
Certamente, após a Justiça Eleitoral marcar a data da eleição suplementar e abrir prazo para registro de candidaturas, muitos desses possíveis candidatos não estarão na lista oficial, para escolha dos eleitores. Até lá, a pergunta que não vai calar é: qual será o tamanho final do “cardápio” à Prefeitura da city?
Mizael Marcelly
Foto: Flickr/Reprodução

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