Correio Paulinense

Paulínia, 26 de julho de 2024
PSDB: Cazellato e Zanovelo entram em rota de colisão sobre chapa para Prefeito e Vice; PSL deve aprovar Capitão Cambuí, ex-comandante da PM local

Última atualização em 24 de julho de 2019

Booooooooooooooooooooooooooooooooa nooooooooooooooooite, meus amoooooooooooores!!! Os bastidores da disputa pelo mandato-tampão de 14 meses, em jogo na primeira eleição suplementar para Prefeito e Vice-Prefeito de Paulínia City, dia 1º de setembro, estão fervendo. No entendimento de muita gente, aquele que “levar” e conseguir fazer um bom trabalho, mesmo com pouco tempo e tantos problemas para resolver, chegará favorito em 2020. Por isso, o barulho, que já é grande, vai aumentar ainda mais com o início das convenções partidárias, a partir desta quinta-feira (25) – o prazo para definição de candidaturas e formação de coligações termina terça-feira (30). 
Nesse quesito, a corrida suplementar já provocou dois bafões partidários. O primeiro aconteceu no PSL da amaaaaaaaaada Lucia Abadia, bolsonarista fervorosa. No início de maio, como presidente municipal do partido, ela pilotou o primeiro encontro estadual do PSL em solo paulinense, que teve como pano de fundo o lançamento da pré-candidatura do Capitão Cambuí, avalizadíssima pelo senador Major Olímpio, presente no evento. O belíssimo cenário montado no Plenário Legislativo e a impecável organização deixaram todo mundo maravilhado. Tudo saiu perfeito.
No entanto, menos de dois meses depois do badalado encontro, tiraram Abadia da presidência do partido e colocaram o fisioterapeuta Rodrigo da Rocha, pouco conhecido na city, mas, segundo apurei, muito próximo do prefeitável Capitão Cambuí. Abadia perdeu o PSL local porque, além de discordar da participação do partido na suplementar de setembro, decidiu não apoiar o capitão da Polícia Militar paulista para candidato da legenda. Segundo uma fonte, Cambuí tentou costurar uma composição PSL/PSDB, Abadia descobriu e não gostou.  
Quarta-feira (17), em nota à imprensa, ela disse o seguinte: “Não acredito que o Sr. Cambuí seja de fato um nome que aglutine os anseios do povo paulinense e a representatividade do PSL no âmbito nacional”. Entretanto, a cúpula estadual quer o partido na disputa municipal e Cambuí candidato. Aliás, há quem diga que o presidente estadual da legenda, Eduardo Bolsonaro, o “zero três” do presidente Bolsonaro, poderá desembarcar em Paulínia para participar da campanha de  Cambuí. A convenção do PSL acontece domingo (28) e o nome do militar dever ser confirmado. 
No PSDB o babado é mais bafônico ainda. Em novembro do ano passado, quando assumiu interinamente a prefeitura da city e a eleição suplementar ainda era apenas uma possibilidade, o vereador e então presidente da Câmara, Du Cazellato (PSDB), já anunciou que disputaria o mandato-tampão. Com a cassação definitiva de Dixon Carvalho (Progressistas), decretada pelo TSE dia 14 de maio, a pré-candidatura de Cazellato tornou-se real, faltando apenas – e ainda falta – o aval do partido. Aí, é que o bicho tá pegando.
Acontece que Cazellato e Sérgio Adriano Zanovelo, presidente municipal do PSDB, estão em rota de colisão e o clima no partido é pesadíssimo. Um dos motivos da queda de braço entre os tucanos é a segunda vaga na chapa majoritária que o partido está prestes a lançar. Zanovelo, que foi secretário de Planejamento na gestão interina de Cazellato, deseja ser o candidato a vice-prefeito da legenda, mas Du já fechou com o queridíssimo Sargento Camargo (PDT), considerado o “vice dos sonhos” da maioria dos pré-candidatos. Falei com sargento e ele confirmou a dobradinha com o tucano. 
Como o Correio adiantou sexta-feira (19), a convenção do PSDB, que confirmará ou não a chapa encabeçada por Cazellato, está marcada para esta sexta-feira (26), no Plenário da Câmara.  Porém, pelo fato de não ter assinado o edital da convenção, o presidente Zanovelo pode fazer uma nova convocação, desta vez, para segunda-feira (28). O babado é forte!!!

Além disso, segundo uma fonte tucana, a vontade maior de Zanovelo seria coligar o PSDB com o PPS e assim ser o Vice do prefeitável Tuta Bosco, com quem ele tem negócios no ramo de petróleo.  Porém, parece que Cazellato já garantiu o voto da maioria do diretório para sagrar-se candidato. Diante dos fatos, a convenção do PSDB tem tudo para ser a mais barulhenta de todas.

Não sei se uma coisa pode ter a ver com a outra, mas o fato é que Tuta Bosco e Cazellato, atualmente, são desafetos políticos. Explico. Em 2016, Tuta ficou em terceiro lugar na disputa vencida pelo ex-prefeito Dixon Carvalho (Progressistas), mas a sua coligação, “Viva uma Nova Paulínia”, elegeu 7 dos 15 vereadores. O natural e correto seria Tuta reunir os vereadores aliados e fechar um nome para disputar a presidência da Câmara 2017/2018. Seria, mas não foi o que ele fez. 
O apoio de Tuta foi para Cazellato que, naquela ocasião, se reelegeu para a Câmara pela coligação do espirituoso Pavan (PSDB). Ou seja, Tuta abandonou os aliados e abraçou um adversário, que acabou eleito presidente do Legislativo. Em troca, Cazellato seria o vice de Tuta na disputa de 2020.  Aí, Dixon foi cassado, o tucano virou prefeito interino, pegou gosto pelo cargo e, em vez de coadjuvante (Vice de Tuta), decidiu ser protagonista (candidato a Prefeito) na eleição suplementar. Pois é, pois é!!!! 
O quiproquó instalado no PSDB local foi parar na Executiva Estadual, que, por meio da assessoria de imprensa, prometeu enviar um posicionamento até às 14h de hoje, o que não ocorreu ainda. Caso receba, atualizarei a coluna. Cazellato e Zanovelo também foram procurados, mas não responderam as mensagens.
Por hoje, é só. Prometo não ficar mais tanto tempo sem tricotar com vocês, meus amaaaaaaaaaados leitores. QUE DEUS OS PROTEJA E ABENÇOE SEEEEEEMPRE. Muitos beeeeeeeeeeeeijos e abraaaaaaaaaaaaaaços. Au revoir!!!

Fotos: Reprodução/Facebook

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