Correio Paulinense

Paulínia, 25 de março de 2025
Promotoria entra no caso “Caco e AIJ”, mas por uma necessidade doentia de demonstrar poder os “dois prefeitos” não devem recuar da decisão de “amputar as pernas” das duas entidades.

Última atualização em 1 de agosto de 2013

Boa taaaaaaaaaaaarde meus amores! Todo mundo de olho na seção “DISPÕE SOBRE NOMEAÇÃO PARA CARGO DE PROVIMENTO EM COMISSÃO” do Semanário Oficial da city, mas, por enquanto,Moura Júnior (PMDB) chamou somente a “elite” (CC7, CC8 e Secretários) – o resto tem que esperar. Mas por que o “prefeito de fato” (Moura pai) ainda não entregou a lista dos futuros ocupantes dos cargos menores para o “prefeito de direito” (Moura filho) mandar publicar no Semanário? 
Dois pontos podem explicar a demora. Primeiro, a dificuldade do faraônico de garimpar os “premiados” em meio às centenas de “mouristas” que esperam ser chamados. Depois, o número de vagas para cargos comissionados na Prefeitura caiu de 347 (fora os 21 Secretários Municipais) para 217 – uma redução de 130 vagas. 

Um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) firmado entre a Prefeitura e o Ministério Público proíbe Moura Júnior de indicar “cabos eleitorais”, dele ou de vereadores aliados, para a prefeitura. Agora, somente funcionários públicos concursados e com ensino médio completo podem ocupar as funções de assessor nível 1, 2 e 3. Daí a dificuldade. Como colocar MIL onde só cabe 217? “
Falando em conduta, o “despejo” do Caco e da Associação para Infância e Juventude (AIJ) decretado pelo prefeito Edson Moura Júnior foi um golpe-baixo contra duas tradicionais e respeitáveis entidades da city. Como pode? Vamos deixar de lado a fraude eleitoral que foi a “eleição” deste “menino” e lembrarmos quantas vezes ele posou de “compadecido” com o povo paulinense. 
Para Moura Júnior o povo estava sofreeeeeeeeendo com o abandono e ele veio para  salvaaaaaaaaaaaaar a city das gaaaaaaaaaaaaarras do ex-prefeito “destruidor” (como eles ainda chamam o espirituoso Pavan).  Ah dá licença! Quem tem um “salvador” como este não precisa de inimigo. Arrogante e ditador, o pai ordena uma covardia desta e o filho simplesmente obedece, sem pensar em ninguém. 
Os funcionários das entidades que se lasquem, sem salários. Crianças e adolescentes assistidos pelas entidades que se lasquem também, sem os programas. As pessoas atendidas pelos projetos sociais das entidades, que se lasquem.Enfim, que se lasquem tudo e todos, pois quem manda são eles e pronto. Quem essa gente pensa que é, hein? Por isso, disse e repito: ELES NÃO VALEM NADA, POLITICAMENTE FALANDO. 
Por sede de vingança e uma necessidade doentia de demonstrar poder, eles não se preocupam nem um pouco se as entidades não têm para onde ir e muito menos como pagar as contas. Não estão nem aí se os funcionários do Caco e da AIJ ficarão sem salários. Mas, apesar de Moura Júnior ser o titular do “talonário público” ele não tem peito para assinar um “cheque” tão alto, política e socialmente falando, como este. 

Assim como fechou a Fuppesp, o Projeto Sol e acabou com a bolsa de estudo (e tem tudo para acabar de novo, pois precisa gastar milhões com cinema), Edson Moura não titubearia em mandar o filho “fechar” o Caco e a AIJ. Entretanto, no mínimo, Moura Júnior deveria ter argumentado  com o faraônico: “Pai, vamos dar pelos menos um prazo para o Caco e a AIJ buscarem outras fontes de recursos”. Nem isso. Deus me livre!
No encontro com representantes do Caco, na manhã de ontem (31), o “Secretário Condenado” Arthur Augusto de Campos Freire (Negócios Jurídicos) foi frio, seco e reto. Falando em nome de Moura Júnior, Freire, que recorre em liberdade da sentença que o condenou a 4 anos de prisão, disse que a decisão de cortar a verba do Caco será executada e ponto final. Simples assim!
Infelizmente, a Câmara Municipal não pode, legalmente, impedir Moura Júnior de cometer tamanha atrocidade contra centenas de famílias do povo que ele e seu pai dizem AMAR TANTO (imaginem se não amassem…). Agora, para usar o dinheiro que eles cortaram do Caco e da AIJ em outros projetos, aí sim terão que pedir autorização à Câmara. 
“As entidades (Caco e AIJ) devem andar com as próprias pernas”, justificou Moura Júnior, através da assessoria de imprensa. Tudo bem. Agora, isso lhe dá o direito de “despejar” as entidades do dia pra noite? Já que legalmente ele pode, moralmente o atual prefeito tinha a obrigação de agir de forma respeitosa e, sobretudo, humana. Mas não, como “donos da city”, que se acham, eles preferiram agir covardemente, passando por cima de valores e das pessoas.  Não estão nem vendo.
“Senhor Prefeito, respeite a história destas entidades (lembre-se que o Caco, por exemplo, já empregou muitos de seus familiares e amigos). Respeite os pais e mães de famílias que nelas trabalham. Respeite as centenas de pessoas que o Caco e a AIJ atendem, através de seus programas sociais. RESPEITE A PAULÍNIA QUE VOCÊ E SEU PAI TANTO AMAM. Que raio de amor é esse, Moura Júnior? Ah táááááááá´!!! Paulínia não é a Ibrafem, o Posto Sauro, ou uma usina qualquer, onde vocês mandam e desmandam, não pagam salários, humilham as pessoas e ainda vão dormir achando tudo azul. Vocês estão fazendo na vida pública o que fazem na privada. Pense nisso, Senhor Prefeito”. 
O Vale-Refeição do Caco deste mês já está bloqueado. Se não fosse a ex-presidente Fernanda Aranha ter depositado antecipadamente a folha de pagamento deste mês os funcionários da entidade estariam na roça. Vergonha alheia. 
Depois do fatídico encontro com o “Secretário Condenado” Arthur de Campos Freire, que já foi funcionário do Caco, em 2001, quando Edson Moura era prefeito, os trabalhadores da entidade saíram em passeata rumo ao Fórum da city, onde foram recebidos pelo promotor André Perche Lucke. De acordo com Michele Barbutti, advogada do Caco, o promotor agendou para amanhã uma reunião com representes da entidade e da Prefeitura, visando intermediar uma solução para o problema. 
Ainda segundo Michelle, sobre o corte imediato da subvenção decretado por Moura Júnior, o promotor disse “que não é bem assim”. “O Promotor nos disse que a prefeitura deve levar em consideração que a entidade precisa pagar pelo menos as indenizações trabalhistas”, explicou a advogada.
Antes da reunião com o Promotor, os funcionários discutiram, na sede central, a situação e o futuro da entidade. Algumas decisões foram tomadas, entre elas, a devolução dos prédios alugados pelo Caco, já que a entidade não tem como continuar pagando os aluguéis. “Vamos remanejar todos os nossos programas para os prédios que pertencem a Prefeitura e daqui só sairemos por ordem da Justiça”.
Quem sabe a Promotoria Pública de Paulínia consiga frear um pouco a arrogância dos Moura e entidades e funcionários não sejam mais humilhados do que estão sendo. Quem sabe… Vamos aguardar os próximos capítulos.
QUE NOSSO AMADO E PODEROSO DEUS continue nos protegendo e nos guiando. Um final de semana esplendoroso para todos nós, com muitas alegrias. Muitos beijos e abraços. Au revoir!

<imagem1></imagem1>

<imagem2></imagem2>

<imagem3></imagem3>

<imagem4></imagem4>

<imagem5></imagem5>

<video1></video1>

 

 

Gostou desse conteúdo? Compartilhe

Share on facebook
Share on twitter
Share on whatsapp
Rolar para cima