Correio Paulinense

Paulínia, 26 de julho de 2024
Prefeito e ex-secretário trocam insultos e acusações nas redes sociais

Última atualização em 7 de setembro de 2018

Nesta quinta-feira (6), o prefeito de Paulínia Dixon Carvalho (Progressistas) e o ex-secretário municipal de Governo Aristides Aparecido Ricatto postaram vídeos nas redes sociais, trocando insultos e acusações, pessoais e políticas. 
Primeiro a postar, Dixon acusa Ricatto de integrar “um grupo organizado, que tenta a qualquer custo desestabilizar o governo dele”.  Segundo o prefeito, Ricatto teria praticado “atos de interesses ilícitos na prefeitura, para a sua própria família”, mas não diz o que teria sido. Dixon afirma que Ricatto tem vários processos, decorrentes de problemas em outras administrações públicas das quais participou. 
“Então esse (Ricatto) e outros que estão fazendo tudo isso comigo são pessoas que têm um passado podre, um passado imoral. E essas pessoas eu não quero aqui. Enquanto eu for prefeito, eu não quero dentro dessa prefeitura”, diz o prefeito.  Ainda segundo Dixon, ele decidiu partir para o ataque contra Ricatto e outros adversários políticos, para mostrar o porquê ele está sendo perseguido na cidade. “Porque eu contrariei muitos interesses com as atitudes que tomei”. Ele finaliza o vídeo dizendo que estava de “alma lavada”.
“Vídeo Resposta”
Na sequência, o ex-secretário de Governo Ricatto postou, rebatendo as declarações de Dixon. Ricatto afirma que durante oito anos em que trabalhou na Prefeitura de Hortolândia respondeu a dois ou três processos administrativos, mas que foi inocentado em todos. “Enquanto você, prefeito, com um ano e oito meses tem mais de 200 processos na cara. Um camarada que só faz uso do poder para fazer falcatruas, e, esse foi um dos motivos que sai de sua administração”, diz ele.
Ricatto afirma que Dixon morava em Paulínia no apartamento do pai, o ex-prefeito Benedito Carvalho, e que, após virar prefeito teria ficado milionário e comprado por R$ 2 milhões uma casa que valia R$ 3,5 milhões. Além disso, teria vendido um apartamento em Campinas, avaliado em R$ 500 mil por R$ 1,5 milhão, e, ainda colocou em dúvida a suposta venda. “Não é possível ser tão craque em ramo imobiliário. Você deveria ser corretor”, sugere.
Ricatto dispara que Dixon “é um camarada que não merece nenhum respeito do povo de Paulínia, que só fez coisa errada, saqueou os cofres públicos”, e, ainda diz que as provas estão na denúncia que ele fez contra o prefeito, na Procuradoria-Geral de Justiça,  enriquecimento ilícito e irregularidades nos contratos emergenciais  da merenda (Rc Nutry) e do lixo (Corpus), autorizados por Dixon no ano passado.
O ex-secretário acusa Dixon de ter montando uma “quadrilha” dentro da Prefeitura para saquear os cofres públicos.  “Enquanto você saqueia, seu Dixon, o hospital falta remédio, o hospital falta profissionais. Quando você saqueia, você deixa as crianças com problema na educação, você deixa a cidade faltando segurança. Quando você saqueia, você judia da população”.
Ricatto relembra que, certa vez, Dixon chamou de “símbolo de satanás” a réplica da estatueta “Menina de Ouro”, troféu do extinto festival de cinema de Paulínia, que durante muitos anos ficou exposta em uma das rotatórias da Avenida Prefeito José Lozano de Araújo. “Mas você, hoje, Dixon, é o símbolo do satanás em vida. O satanás está aí dentro da prefeitura, que é você. E você fica pregando o nome de Deus em vão. Cria vergonha nessa cara. Nunca mais eu vou conhecer um mau caráter como você”, contra-ataca.
Ricatto diz, também, estar “lavando a alma por ter falar o que, segundo ele, é a “grande verdade” sobre o ex-amigo, hoje, desafeto pessoal e político.
Foto: Reprodução/Vídeos

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