Última atualização em 13 de março de 2018
Por unanimidade, a Câmara Municipal rejeitou na noite desta terça-feira (13) a denúncia de Jurandir Francisco Carneiro contra o vereador Tiguila Paes (PPS). Carneiro havia acusado o parlamentar de participação em um esquema de venda irregular de casas, descoberto pela Polícia Civil de Paulínia no ano de 2015.
A denúncia, protocolada por Carneiro no dia 15 de fevereiro, não foi acompanhada de nenhuma prova ou indicação de prova, conforme determina o artigo 5 do Decreto-Lei 201/1967. A Procuradoria Jurídica da Casa, então, oficiou o denunciante para que fizesse a juntada de provas, para que a denúncia pudesse ser votada. Carneiro teve 5 (cinco) dias úteis para corrigir a falha, mas não apresentou nenhuma prova e, a Procuradoria recomendou o arquivamento da denúncia.
“A justiça foi feita, pois,este cidadão está cometendo verdadeiros crimes contra mim e a minha família. Eu já o denunciei na Polícia Civil, que está investigando, além de calúnia, injúria e difamação, possível crime de extorsão contra mim, pois ele pediu dinheiro para retirar a denúncia da Câmara e eu repudiei, porque jamais poderia me dobrar diante de um extorquidor barato, que me acusou criminosamente e ainda queria levar vantagem”, disse o vereador.
Extorsão
O Correio teve acesso a mensagens de texto trocadas por Jurandir Francisco Carneiro e Eleandro Durante, na noite deste sábado (24). O tema da conversa foi a denúncia que Carneiro apresentou na Câmara Municipal, dia 15 passado, contra o vereador Tiguila Paes (PPS). O denunciante manda o seguinte recado para o vereador: “Eu que (ro) vc (você) fala para o tiguila que se ele me pagar o meu dinheiro com juros eu segunda cedo retiro a denúncia”.
Na sequência, Carneiro afirma que o vereador sabe que “vai perder o mandato, porque é réu em um processo”, sugerindo que “pagar” pela retirada da denúncia seria um bom negócio para o parlamentar. O denunciante acusa o Tiguila (PPS) e familiares de participação no caso de venda irregular de casas, descoberta pela polícia em outubro de 2015, quando três pessoas foram presas e, atualmente, respondem em liberdade.
Foto: Facebook/Reprodução
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