Correio Paulinense

Paulínia, 22 de dezembro de 2024
Polícia Federal, Judiciário e Câmara: PROPINA DE R$ 1,5 MILHÃO, IMPROBIDADE e REQUERIMENTO de 13 Vereadores agitam semana na city; O QUE MAIS ESTÁ POR VIR?

Última atualização em 28 de abril de 2018

Boaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa taaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaarde, meus amooooooooooooooores. Apesar de não ter sido o ápice da semana, o Requerimento 247/2018 da base governista (LEIA), apresentado e aprovado na sessão de terça (24), sinaliza que podem acontecer mudanças importantes no atual quadro político-administrativo da city. Tardia ou não, a “caída de ficha” dos 13 vereadores que “sustentam” o governo do prefeito cassado Dixon Carvalho (PP), sem sombra de dúvida, significa que a cobrança em cima da administração ficará ainda mais intensa. Segundo um queridíssimo passarinho me contou, Dixon (PP) ficou uma fera com a “rebeldia” dos aliados e, alguns deles, ainda “compromissados” com o pepista, teriam ouvido “poucas e boas”. Agora, é tarde, já foi! 
No dia 14 de fevereiro de 2017, o vereador Edilsinho Rodrigues (PSDB) solicitou, por meio do Requerimento 17/2017, que Dixon (PP) apresentasse um “Plano de Governo, com metas e prazos”, para resolver os problemas da cidade. O documento foi protocolado na Prefeitura no dia seguinte (15). Por lei, o Prefeito Municipal tem 30 (trinta) dias de prazo para responder Requerimentos de qualquer vereador. Pois bem, além de levar mais de oito meses para “responder” o Requerimento do vereador, Dixon (PP) só faltou escrever: “Vai te catar, Edilsinho”. Não apresentou Plano de Governo nenhum, apenas deu uma desculpa esfarrapada (CONFIRA A “RESPOSTA”).  Foi esse Requerimento do tucano Edilsinho que provocou o Requerimento Coletivo, apresentado na sessão desta semana.  
Apesar do duríssimo teor do novo documento, nenhum dos 13 vereadores assumiu ter virado oposição ao governo Dixon (PP). “Um Requerimento desse, que nós estamos fazendo, não significa puxar a faca e falar que, a partir de agora, nós somos oposição ao governo, e muito pelo contrário. Diversas foram as vezes e as reuniões que a gente senta, a gente pondera, a gente conversa, a gente batalha, a gente tenta levar soluções, e, pegando aqui as palavras de Marquinho Fiorella, não sei se por desconhecimento ou incompetência as coisas não acontecem”, disse Fábio Valadão (PRTB).
Marquinho Fiorella (PSB), que falou antes de Valadão (PRTB), explicou porque assinou o Requerimento: “Porque é o que agente retrata na rua todo dia. Porque é o que a gente escuta na rua todo dia”, ou seja, mais críticas do que elogios ao governo Dixon (PP). Segundo Fiorella (PSB), tem secretário que “tira leite de pedra”, mas não consegue levar as coisas pra frente, porque esbarram em questões jurídicas. “Por que as coisas não acontecem, não são feitas? É essa dúvida que queremos tirar”, argumentou.
Oxi!!! Vários trechos do próprio Requerimento assinado pelos 13 vereadores não deixam brechas para dúvidas sobre o porquê as coisas não acontecem nesse governo. Em um deles, os parlamentares rasgaram “bunito”: “Ninguém suporta mais tanto descaso com o interesse público e as desculpas esfarrapadas contadas para justificar tamanha incompetência”. Eitaaaaaaaaaaaa!!! Sem contar os discursos em Plenário, todos com duras críticas à administração pepista. Que dúvida, então, Fiorella (PSB) ainda pode ter?
Falando no “peixe”, na visão dele, a culpa do caos na city não é “desse prefeito”, mas sim da “política paliativa” e “do quanto pior, melhor” que, segundo ele, vem sendo praticada na city há muito tempo. Por outro lado, sem citar nomes, Fiorella (PSB) criticou e culpou os opositores do atual governo. “A oposição se fosse construtiva, talvez a gente já teria (ou tivesse, como queiram) conquistado algumas dessas questões (citados no Requerimento assinado pelos 13)”, disse ele. Já o vereador Valadão (PRTB), quase “batendo no peito”, disse que “jamais se sujeitaria” fazer o tipo de oposição feita por alguns colegas, a qual, segundo ele, é “uma oposição de calúnia, injúria, contra a cidade e não contra pessoas, que mais atrapalha do que ajuda”.

Êpaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!! Primeiro, eles reconhecem e assinam a incompetência do governo, e depois culpam a oposição? Alguém bebeu água de pitoca, antes da sessão – só pode! Continuando. Os próprios vereadores disseram que passaram esse tempo todo (1 ano e 4 meses) ponderando, conversando e batalhando por soluções com o governo, mas não conseguiram nadica de nada. Então, que culpa a oposição tem se os pedidos dos aliados entraram pelo ouvido direito do Prefeito e saíram pelo esquerdo? 

A oposição criticada por Valadão (PRTB) não é e nem pode ser, mesmo que o edil queira, a mesma que a população tem visto atuar na Câmara. Se não fosse a oposição, o ovo de Páscoa do ano passado teria sido superfaturado; a Justiça não tinha proibido a Prefeitura de continuar pagando os contratos emergenciais do lixo e da merenda, ambos com fortes indícios de ilegalidades e prejuízos aos cofres públicos, e, recentemente, concluído a existência  de indícios suficientes de “improbidade e responsabilidade” do Prefeito e Secretário de Educação no caso da RC Nutry.
Se não fosse a oposição, milhares de alunos tinham sido prejudicados por um Decreto baixado e depois revogado pelo Prefeito; insulinas e insumos básicos para diabéticos, dieta enteral para pacientes vegetativos não teriam sido comprados, mesmo que em quantidade inferior à demanda; mais de 200 bolsas de estudo teriam sido cortadas; todos os benefícios do PAS, renda alimentação, renda família, bolsa amamentação, passe da família, tarifa a 1 real, já teriam sido extintos; e, por aí vaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaai… 
Então, se alguém cometeu ou está cometendo calúnia ou injúria, sem sombra de dúvida, não é a oposição na Câmara, e, muito menos contra Dixon (PP), pois, 100% do que a oposição tem falado do governo pepista vem se confirmando. Aliás, o próprio Requerimento dos 13 vereadores é prova disso, porque todos os problemas relacionados no documento foram e são cobrados, constante e incansavelmente, desde janeiro do ano passado, pela oposição no Legislativo. 
Quinta (26), fez exatamente um ano que Dixon (PP) postou a foto acima no Facebook com a seguinte legenda: “Nossa reunião com os vereadores em busca de soluções e melhorias para a cidade foi um sucesso. Novas ideias e ações já começam a ser implantadas nos próximos dias”. A tal reunião bombou nas redes sociais, com muita gente perguntando o que os 14 (Prefeito e Vereadores) prepararam de bom para city. Ninguém respondeu nada. As boas ideias e ações ficaram e continuam apenas na legenda da foto, que deu o que falar. 
Então, na verdade, esse tempo todo Dixon (PP) envolveu aliados experientes e inexperientes (politicamente falando) na teia de mentiras que ele vem contando para a população, desde que assumiu o governo e, hoje, infelizmente, a opinião pública mantém todos no mesmo “balaio”. Se quiserem desvincular  suas imagens da negativa imagem do Prefeito, os 13 vereadores sabem muito bem que será preciso muito mais do que um “simples” Requerimento, reconhecendo o que a população já sabe e vem falando há muito tempo.

Somente com AÇÕES EFETIVAS E CONCRETAS os vereadores conseguirão destruir a imagem de OMISSOS  que eles próprios construíram durante a parceria com Dixon (PP).  Pontualmente, algumas ações, neste sentido, já podem ser vistas, mas nada ainda que tenha convencido a população por completo. Depois do Requerimento Coletivo, os 13 vereadores criaram uma obrigação para si próprios: MOSTRAR DE QUE LADO DO MURO ESTÃO. 

Os dois babados fortes da semana foram: o relatório preliminar da Polícia Federal (PF), sobre a operação “Encilhamento” no Pauliprev, e a sentença da juíza Roberta Cristina Morão, da 1ª Vara,  afirmando que “HÁ INDÍCIOS SUFICIENTES” de “IMPROBIDADE e RESPONSABILIDADE” do Prefeito Dixon Carvalho (PP) e do Secretário de Educação Luciano Ramalho, na contratação emergencial da empresa RC Nutry, em 2017.
Segundo a PF, um homem chamado “OMAR” teria pedido R$ 1,5 milhão ao empresário Isaltino Braz de Andrade Junior, dono da Incentivo Investimentos Ltda, para um suposto FUNDO DE CAMPANHA do prefeito Dixon (PP). De acordo com o relatório da PF, o valor da propina corresponde a 5% (cinco por cento) dos R$ 30 milhões que o Instituto Pauliprev tem investidos no Fundo Piatã, até então, administrado pela empresa de Isaltino. 
O Piatã foi um dos fundos investigados pela CEI do Pauliprev, que apontou um rombo estimado em R$ 260 milhões nos cofres da previdência dos servidores públicos municipais, causado por investimentos em fundos podres. O vereador Tiguila Paes (PPS) entregou pessoalmente à Polícia Federal cópia do relatório final da CEI.
Consta também no relatório da PF, que o pedido de propina feito pelo tal “Omar”, ainda não identificado pela investigação, tinha como contrapartida o voto favorável do Instituto Pauliprev à permanência da empresa Incentivo como gestora do Fundo Piatã. O relatório aponta ainda que, em vez de R$ 1,5 milhão, o interlocutor misterioso “chegou a dizer que alguém teria solicitado 3 milhões em 5 vezes”. 
O mais espantoso, no relatório da PF, são as suspeitas, ainda não confirmadas, do possível envolvimento de Reginaldo Vieira, secretário Chefe do Gabinete de Dixon (PP), e de um integrante da nova gestão do Pauliprev, identificado no documento como Luciano, com o misterioso “Omar”, que teria pedido a propina para o suposto “Fundo de Campanha” do prefeito da city.
No item “Ação Controlada” do relatório a PF afirma: “Também foram realizados encontros entre OMAR e ISALTINO, organizados por OMAR, com LUCIANO presidente da PAULIPREV e com REGINALDO ANTONIO VIEIRA, chefe de gabinete do PREFEITO DIXON RONAN CARVALHO”. 
Na atual Diretoria Executiva do Pauliprev havia um diretor financeiro chamado Luciano Geraldo Porto, nomeado pelo prefeito Dixon (PP) em janeiro deste ano e exonerado no último dia 12, quando a Polícia Federal fez busca e apreensão na sede do Instituto de Previdência dos Funcionários Públicos de Paulínia.  Ex-presidentes e ex-diretores do Pauliprev também estão sendo investigados pela PF.  A próxima fase da operação Encilhamento será ostensiva e pode resultar em novas prisões temporárias ou preventivas. 
A mais recente conclusão da Justiça sobre a contratação emergencial da merenda escolar,  realizada no ano passado,complica ainda mais a situação do prefeito Dixon (PP), que autorizou a despesa sem licitação, e a do secretário Luciano Ramalho, gestor do contrato com a RC Nutry, no processo. Desde que as denúncias de supostas irregularidades vieram à tona, em 2017, Prefeito e Secretário têm negado com veemência qualquer ilicitude  no contrato. No entanto, o Poder Judiciário tem apontado o contrário.
Oficialmente, o governo não emitiu nenhuma nota à imprensa sobre o assunto.  Ao comentar na matéria veiculada pelo Correio, o secretário Ramalho declarou: “Vamos aguardar o desfecho final disso. Acredito na justiça em todos os sentidos”, e rebateu o que considera “pré-julgamentos” das pessoas sobre essa questão. Nesse ponto, assino com Luciano, pois, a Justiça apenas apontou “indícios suficientes” contra ele e Dixon (PP) e não os declarou culpados de qualquer coisa. Portanto, até a sentença, qualquer afirmação é precipitada. 
Por hoje, chega. Um fim de semana abençoado para vocês, meus amores, muitas bênçãos e proteção divina. FIQUEM COM DEUS! Muuuuuuuuitos beeeeeeeeeeeijos e abraaaaaaaaços. Au revoir!!!

Foto: Facebook/Reprodução

<imagem1>dixoncarvalhoemreuniãocomabasealiada.jpg</imagem1>

<imagem2></imagem2>

<imagem3></imagem3>

<imagem4></imagem4>

<imagem5></imagem5>

<video1></video1>

 

 

Gostou desse conteúdo? Compartilhe

Share on facebook
Share on twitter
Share on whatsapp
Rolar para cima