Correio Paulinense

Paulínia, 26 de julho de 2024
Pedofilia é grave, mas a Polícia apura e a Justiça julga se houve ou não crime. Até lá, total prudência, para preservar a suposta vítima e não condenar, injustamente, o suposto autor

Última atualização em 11 de julho de 2014

[imagem] Boa taaaaaaaaaaarde meus amoooooooooooooores. A city acordou com um boletim policial  bombando nas redes sociais. Natureza da Ocorrência: Estupro de Vulnerável. Um crime gravíssimo e que sempre choca, independentemente de quem é a vítima ou o autor. Neste caso, a suposta vítima trata-se da V. C. C. S, de 14 anos e o suposto autor Edson Moura, ex-prefeito de Paulínia. Pilotando a denúncia, Paulo Cesar Gomes, o Paulo do Trem, ex-assessor especial do prefeito Edson Moura Junior (PMDB), e Marcos Vinicius dos Santos, pai da menor. Ambos fizeram parte do quadro de Cargos de Confiança da atual administração. 

Paulo do Trem afirmar ter deixado o governo Moura Junior (PMDB) assim que descobriu o suposto crime de pedofilia. Já o pai da suposta vítima me contou que foi exonerado do cargo por não ter o segundo grau completo. Marcos também desmentiu veementemente os boatos de que estaria fazendo isso para “arrancar” dinheiro do ex-prefeito. “Jamais usaria a minha própria filha para uma coisa dessas”, afirmou Marcos, que é pastor evangélico. Embora tenha acusado Moura pai de um crime tão sério, Marcos ainda mantém na capa de sua página no Facebook uma foto em que aparece abraçado ao ex-prefeito, juntamente com outra pessoas. 
Amadas e amados, estamos diante de um caso pesado, cujo caminho, até a conclusão final, será muito doloroso para todos os envolvidos, direta e indiretamente. Esta é a terceira acusação  de pedofilia, envolvendo figuras públicas importantes da city. Dixon Carvalho, empresário, filho do ex-prefeito Benedito Carvalho e três vezes candidato à prefeito pelo PT, foi acusado do crime e  teve a sua imagem pessoal manchada, além da carreira política desmoronada pelas denúncias. Tempos depois, veio à público um laudo do Instituto de Criminalística de São Paulo (IC) atestando que as imagens das cenas explicitas de Dixon com crianças eram falsas e o empresário sequer foi indiciado pelo crime. Mas, já era tarde, pois o estrago de proporções gigantescas já havia sido feito.
Segundo a Justiça, quem distribuiu as falsas imagens foi o advogado Arthur Augusto Campos Freire, advogado da família Moura e atual Secretário dos Negócios Jurídicos do governo Moura Junior (PMDB). Tudo teria tido motivação política, campo em que Moura pai e Dixon sempre foram adversários. Segundo apurou a polícia, em setembro de 2009, Doutor Arthur foi flagrado pelas câmeras de segurança de uma agência dos Correios,  de São Paulo, enviando cópias do CD com as falsas imagens, para várias autoridades e veículos de comunicação da city. Os CD’s estavam em envelopes da Fundação Abrinq.  
O Ministério Público de Paulínia ofereceu denúncia contra o advogado, a Justiça local aceitou e no início do ano passado condenou Freire à 4 (quatro) anos de prisão (leia sobre isso), com base no artigo 241-A da Lei 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), que prevê pena de até 8 (oito) anos para quem “oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio, inclusive por meio de sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente”. Doutor Arthur recorre contra a sentença de primeira instância, no Tribunal de Justiça do Estado (TJ-SP).
A minha conclusão sobre o novo escândalo. Assim como a Polícia e a Justiça apontaram culpados e inocentes no “Caso Dixon”, acontecerá o mesmo no caso envolvendo o ex-prefeito Edson Moura.  Fora a Justiça, ninguém tem o direito de condenar ou absolver ninguém, seja vítima ou autor do crime que for. Por enquanto, o que se tem é o histórico de uma denúncia feita oficialmente a uma autoridade policial, que investigará os fatos e pode decidir pelo arquivamento da queixa ou encaminhá-la à Promotoria Pública, que oferecerá ou não denúncia contra o acusado. 

Caso o MP denuncie o ex-prefeito Edson Moura pelo crime do qual está sendo acusado, a Justiça fará o seu papel de aceitar ou não, julgá-lo culpado ou inocente. Pelo boletim da queixa, o desfecho deste caso será decidido na batalha “palavra contra palavra”, que será travada entre a suposta vítima e o suposto autor.  Seja ela qual for, que a VERDADE APAREÇA. Assim eu penso. 
Mudando de assunto. Exceto o líder de governo, Sandro Caprino (PRB), que já sabemos ser favorável à “doação” do 3º Módulo do Pazetti às famílias do “Acampamento Menezes”, os demais vereadores da base mourista estão completamente perdidos na “causa”. Se aprovarem a “doação” estarão faltando com a palavra dada à cerca de 600 famílias do Pazetti, que não votariam qualquer projeto prejudicial à elas. O PL 37/14 prejudica e muito, financeiramente, os moradores do Pazetti. 
Caso reprovem, serão acusados de não se importarem com a comunidade do “Menezes”, que também precisa e merece ter casa própria. Tudo que os “dois prefeitos” queriam era justamente largar os vereadores aliados no beco sem saída, em que se encontram.  Em setembro do ano passado, Moura Junior (PMDB) prometeu, premeditadamente, as casas do Pazetti para os moradores do “Menezes” e quase nove meses depois jogou a batata quente nas mãos da Câmara. Caso o projeto não seja aprovado, Moura pai e Moura filho dirão: “Tá vendo, meu povo, nós queríamos dar as casas, mas os vereadores que não deixaram”. Isso é que é um nó da gota serena! E o pior é que os aliados caíram na armadilha.
Nem todos, pois o líder Caprino (PRB) é o único da base que está numa boa, literalmente. Se o projeto for aprovado, Caprino (PRB) será o herói dos “Menezes”, tudo às custas da desgraça política dos colegas aliados. Se a proposta não passar, mesmo assim estará em vantagem, pois pode fazer o que os seus “dois chefes” certamente farão. Alegar aos moradores do Acampamento que fez de tudo por eles, mas infelizmente a maioria dos vereadores não aprovou. Parece que estou vendo, no dia da votação do PL 37/14, sem data ainda marcada, a plateia da Câmara lotada de convidados do Caprino (PRB) e depois ele deixando o recinto carregado pelos moradores do Menezes, como o “salvador da pátria”.  Isso, todo mundo chorando de emoção (gargalhaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaadas).
E o pior é que não foi por falta de avisos e mais avisos. Todos os vereadores sabiam que a aliança com os Mouras (pai e filho) só  poderia dá nisso. Principalmente como o pai, especialista em ter a base aliada sob o seu total domínio, obrigando-a, de um jeito ou de outro, à fazer sempre e somente o que ele quer e lhe favoreça. E quem ousar enfrentá-lo pagará o preço. De segunda feira para cá, os aliados já se reuniram duas vezes com o propósito de acharem uma saída boa, para todo mundo. Difícil hein. Alguém vai sair machucado desta história – e põe machucado nisso. Só nos resta esperar para ver quem será.
Integrante dos Comissionados CC6 (R$ 4.350,01/mês) do governo Moura Junior (PMDB), a assessora Cláudia Fávaro ficou tão irritadinha com a divulgação da cunhada dela, Eliane Benatti, no Fundo Municipal de Cultura (FMC), que viu coisas onde não tinha – pelo menos aqui não teve. Em sua página no Facebook ela escreveu o seguinte: “Eles falam que é nepotismo. Não existe essa questão de nepotismo, não é cargo comissionado”. Bom, se ela referiu-se ao Correio Paulinense Online, mentiu e feio (leiam a matéria e comprovem). Além de não tratar o caso como nepotismo, em nenhum momento, o Correio Paulinense Online ainda destacou bem que os membros do FMC não são remunerados com salários. Quanto aos demais comentários da comissionada, “muuuuuuuitos beijinhoooooooooooooooooos no ombro” (gargalhaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaadas).
Por hoje é só, meus amores. Que NOSSO SENHOR JESUS CRISTO CONTINUE SEMPRE À FRENTE DAS NOSSAS VIDAS, NOS ABENÇOANDO E PROTEGENDO. Muiiiiitos beijos e abraço. Au revoir!
Foto: Reprodução/Facebook 

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