Correio Paulinense

Paulínia, 26 de julho de 2024
PCCV: o Sindicato dos Servidores Públicos de Paulínia sabe ou não sabe quais são os anseios da categoria que representa?

Última atualização em 11 de novembro de 2016

Boaaaaaaaaaaaa taaaaaaaaarde, meus amooooooooores!!! E o que foi a sessão legislativa de terça (8), hein? Sobrou para quase todo mundo, na votação do pedido de tramitação em regime de urgência dos projetos de Cargos, Carreiras e Salários (funcionalismo geral e magistério) e da Reforma Administrativa da Prefeitura, atualmente, com uma folha de pagamento que consome metade da arrecadação anual da city. Dentro e fora do Plenário, centenas de servidores municipais acompanharam a sessão e o resultado foi o esperado. 
Exceto o presidente Sandro Caprino (PRB), que não vota (só em caso de empate), e o 1º Secretário da Mesa Zé Coco (PV), em viagem pelo meu lindo Pernambuco, os demais 13 vereadores votaram contra a tramitação de 45 dias, como desejava o espirituoso Pavan (PSDB). Ele queria entregar a Prefeitura ao futuro prefeito com essas questões resolvidas, mas não deu – ficará para Dixon (PP) resolver, no ano que vem. 
Na penúltima sessão, dia 25 passado, o Plenário também lotou de servidores, quando os regimes de urgência nem estavam na pauta daquele dia. O Sindicato dos Funcionários Públicos da City precisa melhorar a comunicação com a categoria, no sentido de informar corretamente seus sindicalizados, toda vez que a Câmara for votar algo de interesse deles. É tão fácil. A pauta de cada sessão é disponibilizada no site do Legislativo, sempre quatro dias antes. É só checar e repassar. Além disso, é fundamental explicar direitinho ao servidor o que será votado, principalmente quando tratar-se de temas relevantes para a classe, como é o PCCV (Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos).
Aliás, se por um lado o servidor não sabia direito o que a Câmara votaria na terça (8), por outro, ficou claro que o Sindicato preocupou-se tanto em pressionar a rejeição dos regimes de urgência, coisa que já estava acertadíssima com os vereadores, que “esqueceu” de apontar os “anseios históricos” da categoria não contemplados pelo PCCV, em discussão, e tão falados por Cláudia Pompeu, atual presidente do STSPMP. Pelo menos, foi neste sentido o discurso do vereador Fábio Valadão (PRTB), muito vaiado enquanto discursava. 
Valadão (PRTB) destacou o que percebeu na reunião entre sindicato e vereadores, na noite do último dia 3 – ou seja, cinco dias antes da sessão. “Nem mesmo o próprio Sindicato, que usou a palavra, fez a manifestação (na sessão do dia 25), sabia quais eram as reivindicações que deveriam ser feitas no plano (PCCV)”, disse o vereador. Ele, criticou, também, o baixo número de servidores na reunião que fechou o acordo para os projetos da categoria não serem votados às pressas. “Os trabalhadores não estavam na sua plenitude representados. Carecia, ali uma questão de representatividade, porque senão você fala com trinta comissões e cada comissão pensa de uma forma, e você acaba não pegando qual é o verdadeiro anseio do trabalhador. E, o que nós queremos, é o que o companheiro Tiguila (Paes) falou, apenas e tão somente saber qual é o anseio do trabalhador”, explicou.  
Irritado com as interrupções da plateia e uns mosquitinhos que lhe incomodavam o tempo todo, enquanto falava, Valadão (PRTB) acabou sendo aplaudido quando anunciou que acompanharia a maioria contra a urgência dos projetos. Mas, antes de anunciar o voto, o edil deixou um alerta: “Como advogado, eu pondero que várias questões que estão prometendo que vão ser resolvidas vai haver impedimento legal”. Seria o Sindicato o tal “vendedor de ilusões”? O vereador não deixou isso muito claro, mas, em todo caso, deu seu recado a quem possa interessar. 
O vereador Tiguila Paes (PPS), citado por Valadão (PRTB), também cobrou do Sindicato maiores informações sobre os anseios do funcionalismo, em relação ao PCCV. “Após a reunião (do dia 3, entre vereadores e Sindicato) ficou claro não ter nada ainda levantado. Vocês precisam municiar esta Câmara, esses vereadores, porque este projeto vai ter que passar por aqui, ainda neste ou no próximo Executivo. Todos nós temos que ter base, senão, novamente, vocês estarão aí, nós estaremos aqui para votar, com vocês reclamando”, disse ele.
Algumas das intervenções, no meu ponto de vista, foram grosseiras e desnecessárias. A presidente do sindicato, Cláudia Pompeu, tentou desmentir publicamente o vereador Edilsinho Rodrigues (PSDB), quando ele dizia que na reunião do dia 3, “foi discutida a hipótese de reprovar o projeto (do PCCV), mas o próprio sindicato, naquele momento, falou que a princípio não, porque o projeto tem algumas coisas que são boas”.  A sindicalista insistiu negando, mas o vereador retrucou: “Foi o que foi falado no dia, Cláudia. Foi, sim senhora”. Fiquei bege, todos ficaram. 
As interferências da plateia servidora também atingiram a líder do governo na Câmara, Angela Duarte (PRTB). Assim como Valadão (PRTB), Tiguila (PPS), Danilo Barros (PR), Edilsinho (PSDB), entre outros vereadores, a vereadora fez algumas ressalvas, antes de votar contra à urgência dos projetos – urgência que, segundo ela, teria perdido a eficácia por não ter sido pautada imediatamente pela Presidência da Casa. 
Ao confirmar que na reunião do dia 3, o Sindicato realmente não sabia o que estava contestando (no PCCV) e nem a que veio, a vereadora também foi acusada de estar mentindo. Entretanto, Angela sacou a mensagem eletrônica, que, segundo ela, foi enviada a todos da Casa por um servidor municipal, atestando ser verdade o que ela e os outros falaram a respeito. “Estive presente na reunião com representantes dos funcionários para me inteirar melhor sobre as reivindicações do sindicato, visto que o mesmo não nos dá nenhuma informação sobre o porquê de serem contra o Plano de Cargos, e como imaginava percebi que nem eles têm motivos plausíveis de ser contra”, escreveu o servidor, cujo nome não foi revelado. Calou todo mundo! A retaliação veio depois, em gritos de “Tchau, querida”, em referência à ausência da vereadora na Câmara, a partir do próximo ano.
Até o presidente Caprino (PRB), que, apesar de não votar, se apresentou contra os regimes de urgência, desde que foram protocolados na Casa, dia 20 passado, irritou-se durante a sessão. Segundo o próprio, um assessor do vereador Valadão (PRTB) estava se intrometendo na forma com que ele conduzia os trabalhos. O rapaz acabou tomando um “chega pra lá” do Chefe do Legislativo. “Eu sei minha obrigação, não precisa chamar minha atenção”, disparou o presidente. Depois da “tomada”, o moço aquietou-se.
Resumidamente, esses foram os “bafos mais bafos” da última sessão. Agora, como já havia adiantado o Correio, antes mesmo da votação de terça (8), os três projetos que vão interferir diretamente na vida dos servidores públicos municipais ficarão para o ano que vem. Espera-se que, até lá, o Sindicato do Servidores faça um levantamento minucioso sobre o PCCV e, principalmente, apresente ao próximo prefeito e próximos vereadores o que realmente a categoria anseia, para que não falte nenhuma informação aos principais envolvidos – Executivo, Legislativo e Funcionalismo – e, bafafás como os de terça (8) não se repitam.
Por hoje é só, meus amooores. Um fim de semana esplendoroso para todos nós. QUE AS BENÇÃOS E PROTEÇÃO DIVINA NUNCA NOS FALTEM. Beeeeeeijos e abraaaaaaaaços enoooooormes. Au revoir!

Foto: Arquivo/CP Imagem

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