Correio Paulinense

Paulínia, 26 de julho de 2024
Pavan (PSB) adianta cerca de R$ 5 milhões do 13º salário e começa pagar dívida de R$ 22 milhões com o Pauliprev, deixada pelo prefeito cassado

Última atualização em 21 de agosto de 2015

[imagem] Durante cinco meses, Moura Junior (PMDB) não pagou a parte da Prefeitura destinada à aposentadoria do funcionalismo municipal 

Um acordo entre a Prefeitura Municipal de Paulínia, Instituto de Previdência dos Funcionários Públicos de Paulínia (Pauliprev) e Ministério da Previdência resultou no parcelamento da dívida de mais de R$ 22 milhões que o município tem com os servidores municipais. O rombo foi deixado pelo ex-prefeito Edson Moura Junior (PMDB), que não pagou a parte da Prefeitura (11% sobre o salário do funcionalismo) durante cinco meses:  setembro a dezembro de 2014 e janeiro de 2015.

O acordo proposto pelo prefeito José Pavan Junior (PSB) foi homologado pelo Ministério da Previdência e dividiu o montante devido em 60 (sessenta) vezes, de aproximadamente R$ 370 mil. De acordo com a Secretaria Municipal de Finanças, a primeira parcela foi quitada ontem, dia 20.  Com isso, Paulínia está a um passo de recuperar o CRP – Certificando de Regularidade Previdenciária, perdido em função do calote dado pela administração passada.
Poucos dias após assumir a prefeitura, em fevereiro deste ano, Pavan (PSB) montou uma comissão com quatro secretarias municipais – Finanças, Negócios Jurídicos, Planejamento e Chefia de Gabinete – para levantar a real situação financeira do município, deixada por Moura Junior (PMDB), cassado pela Justiça Eleitoral. Após 60 (sessenta) dias de trabalho, a comissão divulgou um rombo de mais de R$ 241 milhões nas contas públicas municipais, incluindo os R$ 22.740.812,34 devidos ao Pauliprev.
O repasse mensal da Prefeitura ao Pauliprev gira em torno de R$ 7 milhões por mês e, segundo a secretaria de Finanças, desde fevereiro tem sido feito regularmente. O secretário da pasta, Luciano Lima, informou também que o 13º do funcionalismo público começou a ser pago em julho. “Em dois meses, a Prefeitura já adiantou cerca de R$ 5 milhões do décimo terceiro”, disse ele. 

Na gestão passada, salários e benefícios como o décimo terceiro estavam sendo pagos com atraso. O salário de dezembro, por exemplo, só foi pago em janeiro, dia 08, o que causou sérios transtornos ao funcionalismo municipal, em pleno fim de ano.

Foto: Arquivo/CP Imagem

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