Correio Paulinense

Paulínia, 26 de julho de 2024
Paulínia precisa de um milhão de luzes, meia dúzia de pisca-piscas, lobos na prisão, ou seus serviços públicos funcionando?

Última atualização em 24 de dezembro de 2017

Bom seria se o problema de Paulínia, hoje, fosse tão somente ter que comparar o “Natal das Luzes” do passado, uma megaprodução  de mais de um milhão de luzes piscando ininterruptamente por quase toda a cidade, durante o mês inteiro de dezembro, com o Natal “Gente do Bem” do presente, com poucos pisca-piscas espalhados em cima da hora e que vivem mais apagados do que acesos.  Entretanto, se nos quesitos “beleza” e “quantidade de lâmpadas” as duas produções natalinas estão bem longe, a “nove anos-luz” de distância, no quesito “despesa pública” são iguaizinhas – ou seja, custaram mais do que valiam. Sempre custam!
O problema de Paulínia, hoje, é outro. Aliás, os problemas são outros.  Mais do que uma “bela” iluminação pública de Natal, a cidade ansiava chegar neste 24 de dezembro com uma saúde melhor, suas ruas, praças e parques limpos e seguros, viaturas patrulhando todos os seus bairros, seus filhos nas creches, uniformizados e com material escolar, sua merenda de ótima qualidade e igual para todos,  suas farmácias públicas abarrotadas de remédios, seu transporte escolar melhorado, suas escolas sem falta de professores, seus idosos bem mais cuidados e protegidos.  A esperança e a confiança de ver esses e outros desejos realizados  foram totalmente depositadas em quem prometeu realizar tudo isso e muito mais.
Todavia, mais uma vez, a esperança e a confiança de um povo que nunca deixa de acreditar – E, NEM PODE DEIXAR – foram esmagadas pelo trator do oportunismo e das mentiras deslavadas, que, infelizmente, continuam levando ao poder os piores exemplares de governos, que nenhuma cidade merece amargar. Mas, quem tem bola de cristal? Principalmente que, nos dias de hoje, onde o nome de Deus está sendo usado mais do que “em vão”, por “lobos disfarçados de cordeiros”, está cada vez mais difícil identificar que o “trigo”, na verdade, é puro “joio”.
Além de estar vendo quase tudo pior do que estava, a cidade passará o Natal sob a ameaça de ver, no próximo ano, seus idosos “jogados” numa ala de hospital ou em abrigos particulares, instalados especialmente para servir os “lobos” no comando; milhares de seus estudantes indo a pé para a escola; de ter seus programas sociais, como o Renda Família, Renda Alimentação, Bolsa Educação, Passe da Família, Transporte Escolar, reduzidos drasticamente ou praticamente aniquilados; entre outras coisas, que ainda, estão por vir.
Dizem e até apostam que o próximo Natal da cidade será diferente, porque os “lobos” não estarão mais no comando. Aliás, muitos apostaram que, por conta da Operação Purgamentum, o fim de ano de “alguns” seria igual ao de Paulo Maluf, que vai cear “arroz com passas, tutu de feijão, carne assada e suco” no Presídio da Papuda em Brasília, bem longe de sua mansão nos Jardins paulistanos.Faiô”, como dizem nas redes sociais.  Mas, quem disse que a aposta deve ser essa? Quem cometeu algum ato ilícito, independentemente de torcidas, um dia ou outro, vai cair nas mãos da Justiça, do mesmo jeito que Maluf, finalmente, caiu.
Em vez de apostar na prisão dos “lobos”, todos nós devemos lutar para que nada do que estão planejando de ruim aconteça.  Lutar para que os vereadores, que podem barrar todas as maldades previstas contra a população,  cumpram com seu dever e impeçam tudo.  Somente assim, os “lobos” serão enfraquecidos, a cidade fortalecida, e, o próximo Natal, realmente, poderá ser bem melhor do que esse, com ou sem prisão, consequência natural para quem “anda pelo errado”.

Mizael Marcelly
Fotos: Correio Imagem

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