Correio Paulinense

Paulínia, 26 de julho de 2024
Para FAZER O FESTIVAL DE CINEMA Dixon (PP) terá que PEGAR DINHEIRO DE OUTRA SECRETARIA ou encontrar um “PARCEIRO” que BANQUE 100% DOS CUSTOS DO EVENTO

Última atualização em 4 de janeiro de 2017

Boooooooooooa taaaaaaaaaaaaaaarde, meus amoooooooooores. Fazer “PREGAÇÃO”, em vez de DISCURSO DE PREFEITO – como deveria ter feito e todos esperavam – foi um “tiro no próprio pé”, e isso ainda vai rendeeeeer muito.  Já que, na POSSE, Dixon (PP) não disse “nada com nada”, os Secretários nomeados começam a “soltar” o que pretendem fazer em suas respectivas pastas, por espontânea vontade ou ordem. Depois do titular da Cultura Rubens Ewald Filho anunciar, segunda (2), a volta do Festival de Cinema por ordem do prefeito, ontem (3) foi a vez do secretário de Esportes, Caio Carneiro Campos, informar que o “segmento das pessoas com deficiências está na pauta de prioridades” da pasta, segundo informou o colega Miguel Samuel de Araújo. Bravoooooooooooooooooooo!!!
No entanto, o grande impacto, sem sombra de dúvidas, está sendo a volta do “tapete vermelho”, que desde 2015 está guardadinho no almoxarifado municipal.  Agora, é preciso soltar o grito preso na garganta: COM QUE DINHEIRO VÃO FAZER O FESTIVAL DE CINEMA 2017? Pergunto, pelo seguinte: para este ano, a Cultura terá um total de R$ 4.284.000,00 (quatro milhões duzentos e oitenta e quatro mil reais) – aprovados pela Câmara, no Orçamento Geral do município. Desse valor, R$ 3.940.000,00 (três milhões, novecentos e quarenta mil reais) são para pagar funcionários da pasta, obrigações patronais, material de consumo, entre outras despesas da secretaria.  
O saldo, R$ 344 mil, deverá ser gasto com outras despesas, entre elas, “estruturas cinematográficas e festival”. E sabe quanto o novo secretário de Cultura tem para gastar com esses dois itens? Apenas R$ 20 mil – R$ 10 mil com “estruturas cinematográficas”, e R$ 10 mil com o Festival de Cinema – isso mesmo, deeeeeeeeeez miiiiiiiiiiiiiil!!! Vai conseguir? Claro que não. Então, se quiser estender o tapete vermelho para estrelas do cinema e da TV, Dixon (PP) terá que TIRAR DINHEIRO DE OUTRA SECRETARIA, pois da própria Cultura impossível, para poder fazer o Festival – não tem outro jeito.
A não ser que alguma empresa privada banque 100% dos custos do Festival, e o município entre apenas com o tapete, propriamente dito, e o palco do Teatro “Paulo Gracindo” – aí sim. Maaaaaaas, cá entre nós (Regina Assumpção), nesse tempo de crise, qual a possibilidade de um empresário bancar passagens aéreas, hotéis, premiação, festas e “festinhas”, e todos os luxos de centenas de artistas? A troco de quê?  No máximo que a Prefeitura consegue é um patrocínio ali, outro acolá, mas o “groooooooooosso, groooooooooosso” mesmo sai do bolso da população – não sejamos hipócritas. 
Para se ter uma ideia de quanto esse evento pode custar aos cofres públicos, basta lembrarmos que, em 2013, o cassado Moura Junior (PMDB) torrou R$ 3,5 milhões (R$ 875 mil/dia) dos paulinenses só na Retomada do Festival, que durou quatro dias, sem premiação, apenas com exibição de filmes. Já a versão internacional, em 2014, custou no mínimo R$ 5 milhões aos cofres da prefeitura – o valor exato ninguém nunca saberá, pois quando foi cassado pela Justiça Eleitoral, o governo mourista sumiu com toda papelada do festival internacional (leia mais sobre os “grandes festivais).
Vejam bem, durante a campanha inteira, Dixon (PP) pregou MUDANÇA, quase 18 mil (a maioria dos votos válidos apurados nas urnas) pessoas acreditaram, e ele acabou eleito. Lóóóóóógico que, no Poder Público, nada MUDA em apenas três dias de governo – não é isso que está sendo cobrado. O que está faltando é o novo prefeito FALAR À POPULAÇÃO COMO ELE MUDARÁ AS COISAS NA SAÚDE, EDUCAÇÃO, SEGURANÇA, TRANSPORTE e por aí vai.  Ele diz o que pretende fazer para resolver os problemas da city e a população espera, pronto. 
“Ah, mais ele assumiu agora e ainda não deu tempo tomar pé da situação toda” – conversa fiada. Como candidato, Dixon (PP) apontou aos eleitores tudo que achava errado nos serviços públicos, portanto, tinha que ter planejado medidas emergenciais para resolver problemas mais críticos, logo nos primeiros dias. “Ah, mas ele precisa saber a real situação financeira do município” – já sabe, pois, certamente, já teve acesso ao saldo bancário da Prefeitura. Levantar a dívida que herdou é mole – a nova equipe de Finanças, sem sombra de dúvidas, já levantou parcialmente o tamanho do buraco. Aliás, após a diplomação, o próprio Dixon (PP) disse aos vereadores que o espirituoso Pavan (PSDB) deixaria, no mínimo, uma dívida de R$ 100 milhões.
Então, alegar ignorância da situação financeira da city, para justificar a falta de medidas urgentes, neste início de governo, é balela – mais parece coisa de quem dizia ter, MAS NÃO TINHA, um PLANO DE GOVERNO concreto para o município. O Plano registrado na Justiça Eleitoral é praxe. O Plano que se executa no governo é sempre uma surpresa, geralmente, nada agradável para a população. Tomara que dessa vez seja diferente – TOMARA!!!
O Orçamento 2017 espera a sanção do novo prefeito. Enquanto não sancionar a LOA (Lei Orçamentária Anual) deste ano, Dixon (PP) não poderá mexer em um centavo público, para pagar ou comprar nada. Amanhã (5), tem as férias do pessoal da Educação. Sexta (6), quinto dia útil, tem os 25% da folha de pagamento que falta pagar, além de inúmeras outros credores na fila de pagamentos. E aí? Bem, e aí, temos que esperar “O NOVO GOVERNO COMEÇAR”. 
Uma excelente tarde a todos e FIQUEM NA PAZ DE JESUS CRISTO. Beijos e abraços. Au revoir!!!!
  
Foto: Ilustração

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