Última atualização em 24 de maio de 2016
[imagem] Está previsto para logo mais, às 16h30, um movimentos de pais de alunos da creche “Aquilina Granchi Piva”, no João Aranha, contrários à reestruturação na unidade de ensino infantil, proposta pela Secretaria Municipal de Educação. Segundo Viviane Silva, que tem filhos na referida creche, a reestruturação foi justificada pela Educação com o Decreto 6965 de contingenciamento de despesas da máquina pública, baixado pelo prefeito José Pavan Junior (PSDB), no último dia 4.
“Essa Reestruturação desmembrará algumas turmas do infantil I e II da unidade. As crianças serão distribuídas para outras turmas e professoras, as professoras de turmas desmembradas serão colocadas como apoio ou até mesmo encaminhadas para outras unidades”, explica a mãe. Segundo ela, a medida visa reduzir gastos com horas extras dos servidores da Creche.
“O que não foi levado em conta é a consequência psicopedagógica nas crianças, com a quebra de vínculo afetivo com os coleguinhas e professores, o projeto pedagógico das professoras, a superlotação de salas com 30 crianças (14 ou 15 por turmas) justamente quando se fala tanto em diversos vírus”, reclama.
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De acordo com Viviane, “A prefeitura arca com as despesas com funcionários, alimentação, mas outras despesas para manutenção do prédio, materiais pedagógicos, são pagos pelos pais e muitas vezes até pelo professor que quer realizar seu trabalho com excelência, são feitos rifas, venda de pizza, cestas etc para manter a qualidade educacional, coisa que a prefeitura deveria fazer. Portanto nós pais, temos o direito de sermos informados com antecedência e até mesmo de discordar e nos opor à essa ordem”, afirma.
A mãe finaliza, dizendo: “Estamos nos mobilizando para lutar pelo direito dos nossos filhos, pois as crianças não podem ser vítimas da falta de responsabilidade administrativa, falta de competência e respeito com os gastos públicos. Por isso, nos reuniremos hoje 24/05/2016 as 16:30 em frente à creche para conversarmos e reivindicar os direitos”.
Outro lado
Nossa reportagem solicitou um posicionamento da Secretaria Municipal de Educação sobre o assunto, entretanto, até a publicação não obtivemos resposta.
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