Correio Paulinense

Paulínia, 26 de julho de 2024
Os “tabelados” recebem de acordo com o que fazem ou se prestam fazer, para garantir o funcionamento da “rede”

Última atualização em 22 de junho de 2014

[imagem] Nos idos de 1993, a política paulinense ganhou uma espécie de “tabela exclusiva”, para avaliar o preço médio da fidelidade. Podemos chamá-la de “Tabela de Fidelidade ao Podre Poder” (FIPP), pois a sua função é justamente essa. Atualmente, os “tabelados” recebem entre R$ 3.788,15 e R$ 50 mil mensais, de acordo com o que cada um faz ou se presta fazer, para garantir a permanência e o funcionamento da “rede”.

Hoje, que estamos vivendo a revolução das redes sociais, o grupo dos “mais baratos na tabela” precisa apenas de um computador e um perfil, fake ou real, para fazer a sua parte. Já os de “preço médio” são nomeados para cargos comissionados, que custam de R$ 7.738,00 a R$ 9 mil por mês, independentemente de terem ou não instrução técnica para o trabalho. Até porque isso é o que menos importa. Se “cair do Planeta Lealdade”, então, já tá “valendo”.

Além de ter que inflar o ego do “chefe soberano”, vinte e quatro horas, o quadro “lambe-botas” nomeado pelo “Podre Poder” ainda é obrigado assinar sem questionar e muitas vezes até sem ler.  Já entre aqueles que ainda esperam entrar na “folha oficial” da “rede”, há quem sobreviva se degradando publicamente, por uns “trocados” (“cemzão”, “duzentão”, não passa disso), ora dados pelo Vice, ora por um Secretário ou até mesmo por um “tabelado menor”, mas de coração mole. O “chefe soberano” mesmo, nem os recebe, mas eles continuam firmes e fortes, “cascando os bicos”, para defendê-lo. 
Mas, enquanto os de “baixo e médio” custo são conquistados facilmente pelo sistema, a elite da “Tabela FIPP” já é mais complicada de se conquistar. Ops! Complicada não, mais cara – muito mais cara, em todos os sentidos. “Verde SIM” ou “Vermelho NÃO”, a favor da “rede”, pode custar até R$ 50 mil por mês.  O mínimo é “TRINTÃO”, pois os  “iniciantes” são forçadamente agregados pela “rede”, que precisa de “dois terços” para vencer as “grandes paradas”, independentemente de ser “cessão ou doação”. Se não fosse isso, a “maioria simples” era suficiente para garantir o funcionamento, sem problemas. 
A “tabela” por si só não é o maior dos problemas, afinal,  não dizem que de um jeito ou de outro, “todo homem tem seu preço”? O problema, neste caso, é o prejuízo incalculável causado pela “Fidelidade Incondicional ao Podre Poder”, principalmente de onze pessoas, na vida de uma população inteira. Quase 100 mil pessoas, a maioria SEM QUASE NADA. Vai buscar remédio, NÃO TEM. Precisa de uma consulta, NÃO TEM. Exame, NÃO TEM. Uniforme e material escolar, NÃO TEM. Segurança, NÃO TEM. Creche, NÃO TEM.  
No máximo, o único direito lhes concedido pela “rede” é o de “pagar a conta”, na qual, além dos altos salários dos “tabelados”, se incluem também “apresentação” de escola de samba e o luxo milionário de artistas e cineastas, que “amam” a cidade, desde que ela foi “vendida” como a “Hollywood Brasileira”.
Na verdade, até chegar render cifras milionárias para poucos, tudo isso começa valendo apenas e tão somente R$ 100,00 – o preço médio que a “rede” paga pelo VOTO dos VOTOS: o que é depositado na urna, a cada quatro anos. Se não fosse isso, talvez os tetos de R$ 15.500.00 (quinze mil e quinhentos reais) e R$ 4.953, 62 (quatro mil, novecentos e cinquenta e três reais, e sessenta e dois centavos) brutos, por mês, não rendessem tantas “grandes fortunas pessoais”, em tão pouco tempo: no máximo 8 (oito) anos. QUEM SABE! 

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