Correio Paulinense

Paulínia, 14 de outubro de 2024
O vírus está aí, a doença que ele causa também; Quase dois meses de quarentena e os números só sobem: sem ela, o cenário seria outro?

Última atualização em 13 de maio de 2020

Booooooooooooooooooooooooooa  taaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaarde, meus amoooooooooooooooooooooooores. Quase dois meses de isolamento social e a pandemia não dá trégua. A cartilha para não pegar e nem passar o “mardito” coronavírus diz para só sair de casa se for necessário, usar máscara de proteção e álcool em gel. Por enquanto, é o que podemos e devemos fazer..
A resistência contra medidas sanitárias para diminuir o número de infectados pelo novo coronavírus e de mortos pela doença causada por ele, a Covid-19, infelizmente, é mundial. Por onde a pandemia já passou encontrou milhares de aliados, ou seja, pessoas que desdenharam do vírus e pagaram um preço muito alto.  No Brasil, não foi e nem será diferente.
O que está mexendo com todos nós é o fato do novo coronavírus nos impedir de sair para trabalhar, estudar, viajar, ir à praia, ao cinema, ao teatro, ao estádio, à balada, passear no shopping, jogar pelada nos fins de semana, brincar nas praças, receber os amigos para um churrasco, abraçar, apertar as mãos ou beijar as pessoas que amamos, entre tantas outras coisas boas da vida. Antigamente, no máximo, não podíamos chegar perto de uma pessoa com doença contagiosa. Hoje, nem das saudáveis.  Pelo menos neste século, nunca havíamos passado por isso. 
Geeeeente, mas a nossa realidade, hoje, é essa. O vírus está aí, a doença que ele causa também. Ainda não existe vacina. Por isso, por enquanto, é enfrentar a pandemia com as armas que temos. Assim como beber e dirigir ou transar sem camisinha, não atender as recomendações das autoridades sanitárias de não sair de casa sem necessidade, usar máscara de proteção e evitar aglomerações são atitudes igualmente irresponsáveis, que podem custar a nossa vida e a de outros também.
Graças a Deus, os números da Covid-19 em Paulínia City, comparados aos de outros municípios, não são catastróficos. Entretanto, a pergunta que não quer calar: sem quarentena o cenário seria o mesmo? Pela lógica, não. Mas não tenho conhecimento técnico-cientifico para afirmar uma coisa ou outra. O máximo que posso fazer é deixar para reflexão de vocês a evolução da doença na city.
No dia 16 de março, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) trouxe à tona o primeiro caso de paulinense infectado pelo novo coronavírus. Oito dias depois entramos em quarentena. De lá para cá, o número de casos confirmados só foi crescendo, e, hoje, temos 22 pessoas comprovadamente com o vírus na city. No mesmo período, outras 27 pessoas pegaram e se curaram, e somente 1 foi a óbito. 
Se mesmo com quarentena os infectados cresceram, quantos teríamos, hoje, sem o isolamento social? Será que os 18 leitos de UTI do HMP estariam sendo suficientes, como ainda estão sendo? É preciso pensar nisso e em vários outros pontos. 
Além de milhares de vidas, o coronavírus está tirando empregos, devastando a economia e escancarando, mais uma vez, o que todos nós estamos carecas de saber: que vivemos em um país com uma perversa desigualdade social. Milhares de pessoas que, há décadas, com ou sem pandemia, não têm o que comer e muito menos direito a serviços públicos de qualidade, especialmente na saúde.

Porém, ao mesmo tempo, somos um dos povos mais solidários do mundo. Em tempos difíceis, sempre estendemos as mãos uns aos outros e seguimos em frente. Nem a visível falta de amor e de tolerância, nos dias de hoje, tem sido capaz de mudar isso.

Portanto, não tenho dúvida que vamos passar por mais essa tempestade e seguiremos em frente. Que NOSSO SENHOR JESUS CRISTO NOS PROTEJA DE TODO O MAL. Amém? Muuuuuuuitos beeeeeeeeeeeeeeeeeeeijos e abraaaaaaaaaaaaaaaaaaaços. Au revoir!

Foto: Reprodução

<imagem1>covid-19Paulínia.jpg</imagem1>

<imagem2></imagem2>

<imagem3></imagem3>

<imagem4></imagem4>

<imagem5></imagem5>

<video1></video1>

 

 

Gostou desse conteúdo? Compartilhe

Share on facebook
Share on twitter
Share on whatsapp
Rolar para cima