Correio Paulinense

Paulínia, 6 de outubro de 2024
O corte do bolo de 51 metros aconteceu na tarde de hoje (28), no Ginásio de Esportes “Agostinho Fávaro – Lara”, do João Aranha

Última atualização em 28 de fevereiro de 2015

[imagem] Ao contrário do ano passado, quando o prefeito cassado Edson Moura Junior (PMDB) foi vaiado pela população e revidou xingando todo mundo de “babaca”, o aniversário de Paulínia – 51 Anos ,  na tarde de hoje (28), no ginásio de Esporte do João Aranha, transcorreu sem nenhum incidente.  Aliada aos boatos de que não haveria comemoração este ano, a pouca divulgação do “corte do bolo de cinquenta e um metros” acabou atraindo um público modesto.

O prefeito José Pavan Junior (PSB) chegou ao ginásio acompanhado da primeira-dama Lucila Pavan, secretários, diretores e assessores municipais. A parte ecumênica do evento foi conduzida pelo padre Paulo César, da Paróquia Sagrado Coração de Jesus (Padroeiro de Paulínia), e José Cosme, pastor da Igreja Brasil para Cristo. As vereadoras Angela Duarte (PRTB) e Simeia Zanon (PROS), e os vereadores Fábio Valadão (PROS), Edilsinho Rodrigues (PPS), Du Cazellato (PP), Doutor João Mota (PT) e Tiguila Paes (PRTB) também participaram do “Parabéns Paulínia”.
Crises e escândalos
Paulínia completa 51 anos de Emancipação Política, mergulhada numa crise financeira, política e moral, além de várias denúncias de mau uso do dinheiro público. Edson Moura Junior (PMDB), que administrou a cidade de 16 de julho passado ao dia 4 deste mês, foi afastado do cargo do cargo pela Justiça Eleitoral, após ser condenado por fraude, juntamente com seu pai e ex-prefeito Edson Moura, nas Eleições 2012. Os votos da cidade foram recontados e o segundo colocado, José Pavan Junior (PSB), reassumiu a ponta do resultado final e, consequentemente, o cargo.
No terceiro dia do novo mandato, Pavan (PSB) convocou uma coletiva de imprensa, para passar as primeiras informações sobre a situação financeira do município, deixada pelo antecessor Moura Junior (PMDB). O ponto alto do encontro com jornalistas de todas as partes do Estado foi a apresentação de quase 500 cheques sem pagamentos, deixados pelo prefeito cassado. Os documentos estavam em quatro caixas, encontradas pela equipe do novo governo no gabinete da prefeitura. O valor total dos cheques encontrados ainda não foi divulgado, entretanto, quarta-feira (25), o atual prefeito anunciou que a dívida deixada pela antiga administração é de aproximadamente R$ 160 milhões. 
Diante da crise financeira do município, Pavan (PSB) cancelou o Carnaval 2015 e o Edital de Filmes, autorizados pelo ex-prefeito, além de retirar da Câmara Municipal os quatros projetos de lei que criavam novas secretarias municipais. O valor total dos cortes anunciados por Pavan (PSB) somam aproximadamente R$ 30 milhões. “Esse dinheiro será remanejado para áreas prioritárias do município”, afirmou o prefeito, na coletiva de imprensa.  
 
Por determinação do prefeito, a Comissão de Programação Orçamentária e Financeira (CPOF),  formada pelos secretários Marcelo Alexandre Soares da Silva (Planejamento, Iraci Delgado Pinto (Chefe de Gabinete), Flávia Helena Bertoni (Negócios Jurídicos) e Luciano Lima (Finanças e Administração), iniciou ontem (27) um levantamento completo sobre as contas do município. Suspeitas apontam que contratos vencidos vinham sendo pagos e outros, simplesmente, desapareceram. A CPOF tem até o dia 27 de abril para apurar tudo e apresentar relatório com os resultados do levantamento. Até lá, excetos os pagamentos da Saúde, Educação e funcionalismo público, todos os demais estão suspensos. 
Foto: Divulgação/PMP

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