Números oficiais da Justiça Eleitoral apontam Cazellato na liderança política de Paulínia

Última atualização em 11 de junho de 2023

Nas últimas quatro eleições regulares, Paulínia elegeu José Pavan Junior (2008), Edson Moura Junior (2012), Dixon Carvalho (2016) e Du Cazellato (2020). Desses, o que registrou a maior votação no período foi Cazellato, escolhido em 2020 por 26.932 eleitores, ou 48,19% dos 55.888 votos válidos apurados pela Justiça Eleitoral.

Essa votação só perde – e por uma diferença de apenas 695 votos – para os 27.627 dados ao ex-prefeito Edson Moura (MDB) em 2004. Por conta do auge da pandemia de Covid-19, a posse do prefeito, vice-prefeito e vereadores, dia 1º de janeiro de 2021, na Câmara Municipal (CMP), não contou com a presença do público.

Sargento Camargo (Republicanos), vice-prefeito, e Cazellato (PL) na Cerimônia de Posse, dia 1º de janeiro de 2021, na sede do Poder Legislativo Municipal

Na sequência do ranking vêm: Moura Junior, com 20.285 (41,01%), Pavan, com 17.857 (44,22%), e Dixon, 17.798 (34,09%). Moura Junior e Dixon tiveram seus mandatos cassados, o que gerou uma instabilidade política sem precedentes na história político-administrativa da cidade.

Quando o prefeito eleito em 2012 foi retirado definitivamente do cargo, o 2º colocado naquele pleito (Pavan) reassumiu o Executivo, conforme a legislação eleitoral permitia, e terminou o mandato 2013/2016.

Já a cassação de Dixon, em novembro de 2018, ocasionou a 1ª Eleição Suplementar de Paulínia, dia 1º de setembro de 2019, vencida pelo então vereador Cazellato, que tomou posse dia 4 de outubro do mesmo ano.

De 2008 a 2020, a cidade saltou de 45.556 para 79.885 paulinenses aptos ao voto. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nas Eleições Gerais de 2022 a cidade somou 84.252 eleitores aptos ao voto (LEIA MATÉRIA), e esse número deve ser ainda maior em 2024.

Mizael Marcelly

Fotos: Arquivo/Posse dia 1º de Janeiro de 2021

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