Última atualização em 16 de maio de 2013
Boaaaaaaaaaa tarde meus amores! Mais um caso de violência dentro da escola chama a atenção para um problema gravíssimo, que, infelizmente, está virando rotina no Brasil inteiro. Anteontem (14), um adolescente de 14 anos, estudante na Escola Estadual Porphyrio da Paz, foi agredido a pauladas por dois irmãos, que estudam na mesma escola.. O motivo da agressão teria sido a namorada da vitima. Segundo a assessoria do HMP o estudante sofreu traumatismo craniano leve, ficou em observação médica, mas já recebeu alta.
Domingo passado, este assunto foi tema de uma reportagem especial do Fantástico (Globo). A revista eletrônica mostrou vários vídeos de casos ocorridos no país inteiro, inclusive o das estudantes de Paulínia que brigaram durante a aula na Escola Estadual Padre José Narciso Vieira Ehrenberg. Essa violência gratuita e na maioria das vezes por motivos fúteis dentro das escolas precisa ser combatida imediatamente.
O fato dos dois casos em Paulínia terem ocorridos dentro de escolas estaduais não impede que as autoridades locais se mobilizem para minimizar ou acabar de vez com esse problema. Logo após a briga na “Padre Narciso”, dia 17 do mês passado, o vereador Tiguila Paes (PRTB) fez um pedido oficial de informações ao Executivo sobre a suposta omissão do professor das garotas., no decorrer dos fatos.. Já na sessão da próxima terça-feira, dia 21, o vereador indicará ao espirituoso Pavan (PSB) a criação de uma campanha educativa e especifica de combate a violência nas escolas. Alguém tem que dar o primeiro passo. O estudante agredido ontem sofreu traumatismo craniano leve e a próxima vítima?
Mudando de assunto. A loucura nos “grupos políticos” em atividade no Facebook continua causando ânsia de vômito. Nos últimos episódios absurdos, uma simpatizante “mourista” chamou trabalhadores da área da Replan de “estranhos e feios”, o local onde muitos moram de cortiços e sugeriu que eles contribuem para o aumento da criminalidade na city. Indiscutivelmente, PRECONCEITO.
Outra internauta disse que uma adversária política, com quem ela discutia, tinha a boca suja igual à moradora de favela. Quer dizer que todas as moradoras de favela são “bocas sujas”? Fechando com “chave de ouro” outro adversário da atual administração municipal insinuou que o espirituoso Pavan teria culpa no caso do São Bernardo que atacou e matou o bebê Samuel. Agora me respondam: esse povo precisa ou não passar uns dias “descansando” no Juqueri? Ah, precisa urgente!
Além desses e outros absurdos eles não largam o “osso cinematográfico”. O Polo encomendado pelo ex-prefeito virou a bola da vez, como um indiscutível exemplo de desperdício do dinheiro público. NISSO, ESTOU COM ELES E NÃO ABRO. Como prometi na coluna passada, vamos fechar as contas e passar a régua neste bafo.
Uma auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE) do ano passado apontou que a construção do Polo, sem a rodoviária shopping e o restaurante fantasma, custou o dobro do preço. Conhecido por sua generosidade com o dinheiro público, Moura usou R$ 332 milhões dos contribuintes paulinenses para mandar construir cinco estúdios, teatro, escola de cinema e um museu (que nunca foi museu), quando, segundo o TCE, poderia ter gasto “apenas” R$ 142 milhões. Vejam bem, prestem atenção, quem fez as contas foi o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo e não Mizael Marcelly (eu). Estamos entendidos?
Gente, não é possível que algumas pessoas não consigam enxergar que milhões e mais milhões de Paulínia foram investidos em obras faraônicas que só serviram para uma coisa: MUDAR A ARQUITETURA DA CITY e depois serem chamadas de “elefantes brancos”. Não mudaram em nada a vida da população, especialmente a camada mais carente.
No caso do Polo Cinematográfico, do jeito que vinha sendo gerido, o desperdício era muito gritante. Estátua de isopor que custou uma fortuna, Troféu “Menina de Ouro” que custou não sei quantas vezes mais que o Oscar de Hollywood, filmes que custavam de R$ 300 mil a R$ 1,5 milhão, passagens aéreas distribuídas a rodo, tapete vermelho dez vezes maior do que o do Festival de Cannes (França), hotéis luxuosos com diárias, alimentação e frigobar pagos, festival de R$ 10 milhões só para convidados, critico de cinema que recebia R$ 10 mil por mês para trabalhar 7 dias no ano, milhões em prêmios para artistas, entre outros péssimos exemplos de farras com o dinheiro publico..
Certa vez, durante uma coletiva de imprensa, discuti com a diretora de um dos filmes patrocinados por Paulínia. A “poderosa” ficou nervosinha porque questionei o fato de alguns artistas e diretores de filmes feitos com dinheiro de Paulínia citarem muito pouco ou quase nunca a cidade nos programas de televisão. Pelo menos isso! Ela embaraçou-se toda e eu lavei a alma. Ah, da licença! O cara vinha aqui, pegava dinheiro do município, usava toda a estrutura do polo do município, funcionários do município, e quando divulgava o filme nem lembrava que Paulínia existia. Ah, thaaaaaaaaaaaaa!!! Me poupe!
O Polo Cinematográfico só não custou R$ 500 milhões mais caro porque o espirituoso Pavan não deu vida a Paulínia Filmes, a menina dos olhos do ex-prefeito. Esta empresa de capital misto (dinheiro público + dinheiro privado) foi imaginada pelo “faraônico” para concorrer com as maiores distribuidoras de filmes do Brasil e do mundo. Agora, eu pergunto: quantos milhões Paulínia ainda teria que gastar para bancar a “Paulínia Filmes”, até esta empresa engrenar no mercado tão competitivo? É bom nem pensar – até porque essa “loucura” não saiu do papel.
Meus amores, com todo respeito a todos que divergem das minhas opiniões, seja sobre esse ou qualquer outro tema polêmico, diante de todos os fatos milionários do passado, para mim é impossível não concluir que o dinheiro de Paulínia patrocinou por vários anos sonhos megalomaníacos, completamente desconexos com a realidade social e cultural da cidade e o que pior: sonhos que deixaram sequelas gravíssimas para os dias de hoje.
Por hoje e só. Um final de semana abençoado para todos nós e muita proteção DIVINA. Beijos, abraços e até segunda-feira.
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