Última atualização em 26 de novembro de 2019
Boaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa taaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaarde, meus amooooooooooooooooooooooores. O sonho de uma nova ponte sobre o Rio Atibaia começou em 2 julho de 2012, quando o então prefeito José Pavan Junior, à época filiado ao PSB, homologou a primeira licitação da obra, orçada em pouco mais de R$ 24 milhões (VEJA HOMOLOGAÇÃO ). Esse projeto interligaria a Avenida João Aranha com o bairro Balneário Tropical, na região do Parque da Represa. Era ano eleitoral.
Pavan disputou e perdeu a reeleição para Edson Moura Junior (MDB), mas acabou assumindo o cargo, em 1º de janeiro de 2013, após a Justiça Eleitoral cassar o registro do 1º colocado. Sete meses depois, o espirituoso teve que entregar a cadeira para Moura Junior, por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A ponte seguiu homologada, mas sem sair do papel.
Em fevereiro de 2015, o mesmo TSE cassou, em definitivo, o mandato de Moura Junior e o espirituoso Pavan reassumiu a prefeitura. Sete meses após retornar, Pavan divulgou “mensagem à população” (LEIA MATÉRIA) anunciando, entre outras coisas, o início do processo licitatório para a construção das pontes da Rhodia e Rio Atibaia. “Obras há muito esperadas pelos cidadãos”, dizia a mensagem do ex-prefeito.
Em outubro de 2015, Pavan contratou a Consulterra Engenharia e Consultoria Ltda para elaboração de projetos de sistema viário e pontes – valor do contrato: R$ 274.571,85. Segundo o Portal da Transparência Municipal, a empresa recebeu R$ 99.893,27, mas não há informações se os projetos foram concluídos e entregues.
Entre abril e julho de 2016, novo ano eleitoral, o espirituoso homologou duas licitações, referentes à ponte sobre o Rio Atibaia: a Tomada de Preços 08/2015, que contratou o consórcio formado pelas empresas Enescil Engenharia de Projetos Ltda e Estática Engenharia Ltda para elaborar o projeto da ponte, por R$ 607.619,52; e, a Concorrência Pública 07/2015, que contratou a Sistema Pri Engenharia Ltda para gerenciar e fiscalizar a obra, por R$ 4.401.888,00. Também de acordo com o Portal da Transparência da city, o consórcio Enescil/Estática recebeu pouco mais de R$ 283 mil, e nada foi pago para a Sistema Pri. E, também, nada de ponte.
Pavan disputou mais um mandato, mas foi derrotado por Dixon Carvalho (Progressistas), que não quis saber de ponte durante o tempo em que governou a city, embora na campanha tivesse prometido construí-la, se eleito fosse. Em novembro do ano passado, o então presidente da Câmara da City, Du Cazellato (PSDB), assumiu interinamente a prefeitura municipal, após a Justiça Eleitoral cassar o mandato de Dixon . Porém, o tucano ficou apenas 76 dias no cargo, tempo insuficiente para tirar a ponte do papel.
Em janeiro, o novo presidente do Legislativo, Loira (DC), substituiu Cazellato no comando interino do município e, em maio, desengavetou o projeto da ponte, depois pagou parte do projeto da obra e retomou o processo de obtenção das licenças necessárias para a construção.
Com a cassação de Dixon , a Justiça Eleitoral marcou a primeira eleição suplementar de Paulínia City, ocorrida em 1º de setembro deste ano. O escolhido pela maioria dos eleitores paulinenses foi Du Cazellato (PSDB), que assumiu o cargo dia 4 de outubro.
Mesmo derrotado nas urnas, o então prefeito interino Loira (DC) não desistiu do projeto da ponte. Oito dias após a eleição, o então secretário de Obras e Serviços Públicos e atual Secretário de Meio Ambiente, Leonardo Viu Torres, falou ao Correio sobre as medidas tomadas pelo então governo Loira para viabilizar a ponte, dentre elas, a reserva de R$ 31 milhões no orçamento do ano que vem, para bancar a primeira etapa da construção da obra (LEIA O QUE MAIS DISSE TORRES).
Durante a campanha suplementar, Cazellato prometeu que, se eleito, iniciaria a construção da ponte sobre o Rio Atibaia três meses depois de assumir. Na última quinta-feira (21), o lançamento do edital da concorrência pública para a construção da nova ponte (LEIA MATÉRIA) foi recebido como um sinal de que, dessa vez, a obra poderá sair mesmo do papel , sete anos depois de ser homologada pela primeira vez.
A abertura do primeiro envelope (documentação das empresas) da nova licitação está prevista para 14 de janeiro e, se tudo correr bem, a construção da ponte deverá ser concluída em dois anos, e custar mais de R$ 72 milhões ao município.
Já a Ponte da Rhodia, que está em plena construção, não será mais entregue neste mês de novembro, como foi anunciado pelo ex-prefeito interino Loira (DC) e também pelo atual Cazellato (PSDB). “A licença de operação está pendente. Foi dado prazo no governo passado, mas não foi atendido. Tivemos que requisitar novo prazo, mas a Cetesb ainda não se manifestou”, me explicou o secretário de Obras e Serviços Públicos, Marcelo Mello.
Por hoje, chega de ponte. Uma semana ABENÇOADA E PROTEGIDA POR DEUS para todos, muitos beeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeijos e abraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaços. Au revoir!!!
Foto: Reprodução/Projeto da Ponte
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