Última atualização em 31 de maio de 2025

Este sábado começou com o prefeito de Paulínia, Danilo Barros (PL), fazendo um comunicado em suas redes sociais sobre a polêmica envolvendo radares em mais de 130 pontos da cidade. A instalação ocorreu na gestão do ex-prefeito Du Cazellato (PL), mas os equipamentos foram ligados somente em 8 de abril deste ano.
“Como vocês sabem, os equipamentos foram instalados em 2023, entraram em operação somente em abril desse ano. Ou seja, eu não instalei os radares”, afirma Barros, logo no início do vídeo. De acordo ele, o governo tem recebido várias queixas de motoristas que foram multados em semáforos. “Como alguém que vive Paulínia intensamente, andando pelos bairros e comércios, me sensibilizei com essas reclamações, e imediatamente comecei a agir”.
Após se reunir com vereadores, secretários e representantes do Consórcio Mobilidade Integrada de Paulínia, contratado em 2023 por R$ 13,5 milhões anuais, para instalar e operar os radares no município, Barros determinou um levantamento de todas as multas aplicadas pelos equipamentos, até o momento.
“O que for identificado como inconsistente será anulado. Não permitiremos injustiça. É dever da prefeitura agir dentro da lei, mas de forma justa e equilibrada para que o cidadão não seja prejudicado”, afirmou.
Além disso, o prefeito informou que, em breve, todos os pontos onde há radares instalados serão revisados. “Com base em critérios técnicos, faremos alterações necessárias, seja removendo, ajustando ou instalando novos equipamentos onde houver real necessidade”, enfatizou.
Verificação
Em fevereiro passado, o Ipem (Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo), órgão vinculado à Secretaria Estadual da Justiça e Cidadania, realizou “verificação metrológica” em radares instalados nas Avenidas José Lozano Araújo e Renato Lázaro Piva.
“Objetivo foi verificar se a leitura dos radares está em conformidade com a velocidade permitida na via pública, bem como se a velocidade que o radar marca dos veículos está correta e de acordo com a legislação”, explicou.