[imagem] O promotor de Paulínia André Perche Lucke marcou para esta segunda-feira (05) mais uma reunião para discutir o futuro do Centro de Ação Comunitária e da Associação para Infância e Juventude (AIJ), que tiveram as subvenções públicas cortadas bruscamente pelo prefeito Edson Moura Júnior (PMDB).  Desta vez, Lucke exige as presenças de Moura Júnior e da secretária de Promoção Social, Regina Mattos e Moura, na mesa de negociações com as entidades.  

“O Promotor notificou o Prefeito e a Secretária através do secretário dos Negócios Jurídicos da Prefeitura, Arthur Freire”, afirmou Yonara Grandin, advogada trabalhista do Caco. Ainda segundo ela, o horário da reunião depende das agendas de Moura Júnior e Regina. “O doutor Arthur Freire ficou de informar ao Ministério Público o horário que eles poderão comparecer”, explicou ela.

Dois promotores do Ministério Público do Trabalho de Campinas também devem acompanhar as negociações entre Prefeitura e entidades. “Só tomaremos uma medida judicial contra a Prefeitura, depois de esgotadas todas as possibilidades de acordo”, afirmou Yonara. Neste caso, a medida jurídica cabível seria uma medida cautelar que garanta às entidades o direito de receber todas as parcelas restantes das subvenções já previstas no Orçamento deste ano e aprovadas pela Câmara Municipal de Paulínia.

Funcionários do Caco convidaram todos os vereadores para uma reunião no Plenarinho da Câmara Municipal. No encontro, marcado para a tarde desta segunda-feira (05), os funcionários das entidades pedirão o apoio dos parlamentares. “O apoio dos vereadores será um grande ganho para a nossa causa, pois como representantes do povo eles têm a obrigação de defender os interesses de todas as famílias atendidas pelo Caco e AIJ, bem como dos funcionários das entidades”, ponderou Yonara grandin.

Mais notícias sobre a polêmica que domina as mesas redondas da cidade você confere na coluna “Deixem-me Falar…”, do jornalista Mizael Marcelly.