Correio Paulinense

Paulínia, 26 de julho de 2024
Moura Junior (PMDB) é o prefeito mais cassado da história: a 5ª cassação foi decretada ontem (2), dessa vez SEM EFEITO SUSPENSIVO

Última atualização em 3 de dezembro de 2014

[imagem] A juíza eleitoral de Paulínia, Marta Brandão Pistelli, cassou mais uma vez o mandato do prefeito Edson Moura Junior (PMDB) e de seu Vice Francisco Almeida Bonavita Barros (PTB). A decisão, datada de ontem (2), já está disponível no Diário de Justiça Eletrônico do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), mas só é válida, a partir de amanhã (4), quando acontece a publicação oficial da sentença. 

“O recurso interposto desta decisão se processará sem efeito suspensivo, nos termos do que prevê o artigo 257 do Código Eleitoral. Comunique-se o Presidente da Câmara de Vereadores para que adote as medidas cabíveis”, disse a magistrada, no final do despacho. Isso significa que Moura Junior (PMDB) deixa a Prefeitura amanhã (4) mesmo e dependerá de uma nova liminar para retornar ao cargo.

A juíza eleitoral já determinou que a decisão seja comunicada ao presidente da Câmara, Marcos Roberto Bolonhezi, o Marquinho Fiorella (PP), que deverá assumir interinamente, pela quarta vez, o cargo de prefeito. 

Fraude e uso indevido
A fraude eleitoral nas eleições 2012 foi mais uma vez comprovada pela Justiça Eleitoral da cidade. Em um dos trechos da sentença, a juíza eleitoral afirma o seguinte: “A fraude à lei, explicitada no sentido de se valer de um ato aparentemente lícito para se burlar o sistema jurídico, pode ficar ainda mais caracterizada se os partidos ou coligações escolherem em convenção partidária alguém que, mesmo sabendo-se inelegível, seja um excelente “puxador de votos” e, após, resolva substituí-lo, às vésperas, por outrem”.
Além de prefeito e vice, os secretários Arthur Augusto Campos Freire (Negócios Jurídicos) e Wilson Machado (Indústria e Comércio) também foram condenados no mesmo processo. Eles são acusados de usarem os seus respectivos veículos de comunicação, Site Alerta Paulínia e Jornal Tribunal, a favor do grupo mourista nas eleições 2012.  “O viés econômico consubstancia-se na nomeação para cargos do primeiro escalão do Poder Executivo dos responsáveis pelos referidos veículos de imprensa (Freire e Machado), constituindo-se em verdadeira troca de favores entre os envolvidos”, afirmou a juíza. 
Mais notícias sobre o assunto, você confere ainda hoje, com o jornalista Mizael Marcelly.

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