Última atualização em 24 de setembro de 2013
[imagem] No dia 09 de agosto a administração Edson Moura Junior (PMDB) assumiu um conjunto de compromissos com o Centro de Ação Comunitária (Caco) e Associação para a Infância e Juventude (AIJ), durante audiência no Ministério Público do Trabalho, em Campinas. O termo do acordo foi assinado por Arthur Augusto Campos Freire, Secretário dos Negócios de Paulínia, e previa, entre outros pontos, que a Prefeitura arcaria os custos dos prédios alugados pelo Caco e AIJ, bem como adotaria as providências necessárias para a transferência dos contratos de locação, assumindo a condição de locatária.
Passados quase dois meses do acordo, o Correio Paulinense Online apurou que a Prefeitura de Paulínia ainda não pagou os aluguéis dos imóveis onde funcionavam importantes programas sócio-educativos da AIJ. Somente quinta-feira passada (19), os proprietários foram chamados para uma reunião na Prefeitura. Segundo informações, o Jurídico Municipal solicitou aos donos dos imóveis cópias dos contratos de locação e também a avaliação de três imobiliárias diferentes sobre as condições de uso dos prédios.
“Segundo nos contou um dos proprietários, eles foram informados que a Prefeitura só se responsabilizará pelos aluguéis a partir do momento em que se tornar a locatária dos imóveis”, disse Cássio de Oliveira Marques, ex-funcionário e atualmente voluntário administrativo da AIJ. Cássio informou também que a entidade já havia fornecido cópias dos contratos de locação à Prefeitura.
Dos sete imóveis alugados pela AIJ, cinco estão desocupados desde o início de agosto e dois continuam sendo usados pelo programa de acolhimento (Casa Abrigo).
Segurança
Poucos dias antes de ter a subvenção cortada pela administração Moura Junior (PMDB) e ter sido obrigada a devolver os prédios onde funcionavam os programas, a AIJ estava adequando os imóveis onde funcionavam as duas unidades da Casa Abrigo às exigências do Corpo de Bombeiros para aquisição do AVCB.
“Como a Prefeitura assumiu as duas Casas e proibiu a nossa entrada nos prédios informamos ao Corpo de Bombeiros esta mudança. Só não sabemos se a Prefeitura deu continuidade ao processo para conseguir o AVCB”, comentou Cássio de Oliveira Marques.
Fotos: Arquivo/CP Imagem
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