Correio Paulinense

Paulínia, 26 de julho de 2024
Mesmo que fique até o final do mandato, o primogênito mais cassado da história está fadado a “governar”, o tempo todo, DE CABEÇA BAIXA

Última atualização em 7 de dezembro de 2014

[imagem] O apogeu da decadência completa, hoje (7), um ano, quatro meses e vinte e um dias.Ninguém imaginava que o sobrenome político mais poderoso da cidade, descesse tanto, em tão pouco tempo, a ponto de, hoje, valer quase nada. Nesse período, foram quatro cassações, duas em apenas uma semana, sendo a última dia 02, todas por fraude eleitoral. Embora contribuam e muito para o declínio político dos atuais comandantes da cidade, os problemas jurídicos não significam efetivamente “o fim” deles no poder (pelo poder), pois as leis sempre oferecem – mínimas ou grandes – chances de reversão. 

Não foi a lei que permitiu um ficha-suja, inelegível, tramar e executar o golpe eleitoral de 2012? Pois é, enquanto houver uma brecha legal eles continuarão respirando no poder, através dos “aparelhos jurídicos” disponíveis, até que a Justiça decida desligá-los, definitivamente.
Já as ações políticas e administrativas, tomadas desde julho de 2013, essas sim, são irreversíveis e jamais serão esquecidas. Não foram medidas simplesmente impopulares, daquelas que causam meros e transitórios desconfortos à população e pronto. NÃO. Foram decisões que deixaram milhares de pessoas traumatizadas. A população está se sentindo humilhada, pois aonde vai nada funciona. Em vez da prometida “Cidade Feliz”, com saúde, educação e segurança de primeiro mundo, o que se ver hoje é um município falido, com o nome sujo na praça (outra vez) e incapaz, apesar da inquestionável capacidade financeira, de oferecer um simples exame de sangue, por falta de materiais básicos (seringas, esparadrapos, agulhas, etc…), ou até mesmo alimentar decentemente as crianças de suas creches e escolas. 
Por outro lado, Paulínia virou uma verdadeira fábrica de editais milionários, montados única e exclusivamente com o intuito de desviar o dinheiro público, através de contratos superfaturados e concorrências de cartas marcadas. Nessa “brincadeirinha”, o Ministério Público e o Tribunal de Contas (TCE) do Estado já evitaram o desperdício de mais de 500 milhões de reais públicos. Mesmo assim, muita grana do povo ainda está sendo malversada. 
O dinheiro da seringa, do remédio, da dieta enteral, das horas extras do funcionalismo, do Caco, da AIJ, das rescisões trabalhistas, dos pacientes de câncer, dos meninos e meninas da APAE, dos menores abrigados, dos projetos socioeducativos, dos animais e da merenda escolar, tomou outros rumos. 
O Chefe (dia sim, outro não) do governo fruto da fraude promete dar um novo rumo à cidade, em 2015 – pelo menos foi o que ele prometeu na reunião com Secretários e o Chefe do Legislativo Municipal,  no dia em que voltou da quarta cassação. Como acreditar em dias melhores se a Saúde, Educação e Segurança terão menos dinheiro no próximo ano, enquanto a PPP do Brasil 500 (mais de um bilhão de reais), as 5 novas secretarias (mais de 70 milhões, só em salários e encargos sociais), o Festival Internacional de Cinema (quase 40 milhões, em 2015), o patrocínio de filmes (quase 10 milhões, aprovados sexta-feira, dia 28), entre outras barbaridades com o dinheiro público, continuarão sendo prioridades? Impossível!
Se por um lado tem sido vitorioso na luta de braço com a Justiça Eleitoral, por outro, o sobrenome político, até pouco tempo venerado pela multidão, hoje é sinônimo de fracasso, fraude, malversação do dinheiro público, arbitrariedade, desserviço, improbidade e descaso com a coisa pública. Então, mesmo que o primogênito volte (de novo) e fique até 2016, voltará e ficará o tempo todo DE CABEÇA BAIXA. Tem coisa mais triste do que isso? 
Foto: Ilustração

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