Correio Paulinense

Paulínia, 21 de novembro de 2024
Mesmo com a dengue avançando, moradores ainda recusam ações contra o Aedes aegypti

Última atualização em 7 de março de 2024

Agentes de Controle de Vetor, da Vigilância em Saúde de Paulínia, ainda encontram dificuldades para vistoriar domicílios na cidade – Crédito: PMP


Nesta terça-feira (5), a Secretaria de Saúde de Paulínia confirmou novos casos de dengue na cidade, mas não informou a quantidade. De acordo com a pasta, as pessoas que pegaram a doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti moram nos bairros São José, Parque Brasil 500, Vista Alegre, Betel, Bom Retiro, João Aranha, Monte Alegre, Jardim Flamboyant (Nosso Teto), Jardim Calegaris, Jardim Planalto, São José II, Saltinho, Alto de Pinheiros, Edith C. Fávero (Morro Alto), Jequitibás, Jardim América e Vila Nunes.

Procurado pelo Correio, o secretário de Saúde, Alexandre Brandt, enviou um balanço de casos registrados até o dia 15 de fevereiro passado. Segundo ele, até essa data, a pasta havia realizado 557 notificações, descartado 247 casos suspeitos e confirmado 272 moradores com dengue. Além disso, 38 possíveis casos estão sendo investigados.

Combate
Até o dia 19 do mês passado, agentes da  Vigilância em Saúde de Paulínia bateram em 25.967 imóveis da cidade, com o objetivo de localizar e eliminar possíveis criadouros do mosquito da dengue, realizar serviços de nebulização e pulverização, além de orientar os moradores.

Entretanto, de acordo com o departamento, mesmo com a doença avançando na cidade, 6,4% dos proprietários dos imóveis não autorizaram a entrada dos agentes para vistoriar os locais, e outros 18,7% rejeitaram a nebulização dos ambientes. 

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