Correio Paulinense

Paulínia, 26 de julho de 2024
“MERDINHA E MERDÃO”: definido o nível do vocabulário de uma guerra que ameaça revelar supostas podridões do poder, na “Pobre Cidade Rica”

Última atualização em 6 de julho de 2014

[imagem] Dia 08 de outubro de 2012, Paulínia foi comunicada oficialmente que seria a primeira cidade brasileira à ter DOIS PREFEITOS: Edson Moura Junior, o filho e, Edson Moura, o pai.  Era o resultado do anúncio “VOTE EM UM E LEVE DOIS”, feito no início da noite do dia anterior pelo pai, ao renunciar à candidatura por ser “ficha-suja” confesso.  Vamos pular o caminho até a instalação dos dois governos (oficial e paralelo) da cidade, dia 16 de julho do ano passado, pois conhecemos muito bem os trajetos: Justiça Eleitoral de Paulínia, Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e finalmente Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

“Devidamente” instalados, a população começou a perguntar QUEM IRIA GOVERNAR A CIDADE: O OFICIAL OU O “PARALELO”? A resposta era muito óbvia. Com um titular sem nenhuma experiência em administração pública o governo oficial foi completamente engolido pelo know-how indiscutível do “paralelo”, que já foi oficial três vezes. Todos os atos do atual Poder Executivo Municipal são elaborados e definidos pelo “Poder Executivo Paralelo”, que precisa apenas da assinatura do titular do oficial, para legalizá-los.

Concordem ou não, com este ou aquele ato, o titular e todos os demais integrantes do governo oficial têm apenas que assinar tudo o que saí do “Gabinete do Taquaral”, independentemente das eventuais consequências legais futuras, para todos. Tudo em nome do dinheiro, status e poder, irrenunciáveis. Ops! Nem tão irrenunciáveis como pensávamos, pelo menos até anteontem, sexta-feira, 04 de julho de 2014.

Um dos integrantes dos “dois governos” rebelou-se numa rede social, pediu exoneração do cargo e ameaça revelar supostas podridões, por trás das cortinas do poder de uma das cidades mais ricas do país. A “rebeldia” caiu feito uma bomba na cidade e o “rebelado”, Paulo Cesar Gomes, afirma: “TUDO QUE FALEI, ATÉ AGORA, É APENAS A PONTA DO ICEBERG”.  Corrupção, sexo, drogas, compra de votos, pedofilia, ameaças de morte, desvio de dinheiro púbico, entre outros temas polêmicos, prometem escrever, talvez, a página mais negra da história pública de Paulínia. “VOU ATÉ O FIM”, afirmou Gomes, hoje, no Facebook. Mas se por um lado a intimidade do poder é alvo constante da curiosidade popular, por outro, é muito intrigante quando alguém resolve contá-la nos mínimos detalhes, do dia para a noite. Ainda mais quando este alguém fazia parte e se beneficiava do poder. 
O que levou Paulo Cesar Gomes vir à público e declarar guerra contra os “dois governos”, nos quais ocupou um cargo de altíssima confiança, até dois dias atrás? O que teria feito ele abrir mão do status de Assessor Especial e consequentemente de um privilegiado salário mensal de R$ 8.904,00 (oito mil, novecentos e quatro reais), além das regalias e benefícios do cargo? Na política é comum aliados virarem adversários, quando os políticos não cumprem o que prometeram à eles.

Entretanto, esse parece não ser o caso de Paulo Cesar Gomes, devidamente recompensado com a vaga na Assessoria Especial, por sua contribuição para a vitória do grupo político que ele defendia com unhas e dentes. Então, o que aconteceu? Prometeram algo além do cargo e não cumpriram, por isso, ele teria se revoltado? (Ou) Teria Paulo Cesar Gomes se convencido, como ele mesmo afirmou na rede social, que Paulínia não merece ser governada pelos Moura (pai e filho)? 

Segundo informações de dentro do “QG do Governo Paralelo”, o ex-assessor será tratado   feito um “leproso” e não merece a credibilidade da opinião pública. Já o ex-assessor afirma que todas as suas denúncias serão feitas com provas. “VOU BANIR ESSES SAFADOS, ESSE GOVERNO PODRE DA CIDADE”, promete “Paulo do Trem”, como é conhecido. O nível do vocabulário (MERDINHA E MERDÃO) da guerra que se anuncia, sem precedentes na história de Paulínia, é a única coisa certa, até agora. Porém, por tudo o que ameaça revelar o ex-assessor, o fétido mesmo ainda pode estar por vir. Já as consequências para todos os envolvidos, essas, são imprevisíveis e, pelo visto, o botão “SALVE-SE QUEM PUDER” já foi acionado. 
Fotos: Facebook/Paulo Cesar Gomes

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