Última atualização em 9 de março de 2017
O Ministério Público Eleitoral (MPE) e o ex-vice-prefeito de Paulínia Francisco Almeida Bonavita Barros (PTB) interpuseram agravos regimentais contra a decisão monocrática do ministro Herman Benjamin, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que absolveu, dia 12 de outubro do ano passado, a ex-vereadora Simeia Zanon da acusação de compra de votos nas eleições municipais de 2012.
Segundo o Correio apurou, os autores dos agravos entendem que a decisão favorável à ex-vereadora deve ser estendida ao ex-vice-prefeito da cidade, em função de Bonavita, assim como Simeia, não aparecer no vídeo que flagrou os ex-prefeitos Edson Moura e Edson Moura Junior, ambos do PMDB, supostamente comprando votos nas eleições 2012, dentro de uma casa no bairro Bom Retiro.
As imagens, cuja autoria ainda é desconhecida, foram feitas em dos quartos da residência, após uma reunião política do então candidato a prefeito Moura Junior e da qual, segundo apurou a Justiça Eleitoral, Simeia e Bonavita participaram. O maior escândalo de compra de votos da história de Paulínia ficou conhecido como “Só Papai” e foi destaque do Fantástico (Globo), em setembro de 2014.
No último dia 13, o atual presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, designou a ministra Luciana Lóssio para a relatoria do RESpe (Recurso Especial Eleitoral) 81719/2012, onde o ex-relator Herman Benjamin manteve as cassações de Moura, Moura Junior e Bonavita, e absolveu a ex-vereadora de participação no esquema de compra de votos. Simeia ficou fora do cargo de março de 2015 a outubro do ano passado, quando reassumiu para terminar o mandato.
Foto: Reprodução/Internet
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