Última atualização em 5 de março de 2019
O Secretário-Chefe de Gabinete, Paulo Navarro, confirmou ao Correio que o prefeito interino Antonio Miguel Ferrari, o Loira (DC), vetará integralmente a nova reforma administrativa da Prefeitura de Paulínia, aprovada pela Câmara de Vereadores, em segunda e última votação (mérito), quinta-feira, dia 21 de fevereiro. “O projeto está cheio de irregularidades”, afirmou Navarro.
A reforma (PL 69/2018) cria 136 cargos comissionados e 226 funções de confiança, que, neste ano, custariam mais de R$ 27 milhões aos cofres públicos municipais (LEIA). Foi elaborado pelo então prefeito interino Du Cazellato (PSDB) e enviado à Câmara em dezembro passado, quando 12 vereadores aprovaram sua legalidade e dois – Tiguila Paes (PPS) e Marcelo D2 (PROS) – rejeitaram.
A votação final foi marcada por discursos acalorados, curiosidades e posicionamentos questionáveis. O autor da proposta, Cazellato (PSDB), não participou da sessão. Vereadores que em dezembro votaram a favor ou contra a proposta mudaram de opinião em fevereiro e outros nem compareceram para votar (LEIA).
O veto integral do prefeito interino à reforma passará por votação única na Câmara, sendo necessários 8 votos (maioria absoluta) para ser rejeitado. Ainda segundo Navarro, futuramente um novo projeto de reforma será encaminhado ao Legislativo.
Foto: PMP/Divulgação
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