Correio Paulinense

Paulínia, 26 de julho de 2024
Laboratório ameaça rescindir contrato e Moura Junior (PMDB) paga parte das faturas em atraso

Última atualização em 25 de maio de 2014

[imagem] Os exames terceirizados pela Prefeitura de Paulínia também estão sendo atingidos pela má gestão da saúde pública municipal. Desde o mês de outubro do ano passado o município estava inadimplente (devendo) no Laboratório Menezes, de Campinas, contratado para a realização de exames anatomopatológicos (biópsias). O Correio Paulinense Online apurou que o laboratório enviou uma carta ao prefeito Edson Moura Junior (PMDB), com cópias para os secretários Renato Cardoso (Saúde) e Arthur Augusto Campos Freire (Negócios Jurídicos), pedindo a regularização dos débitos, sob pena de reincidir o contrato. 

De acordo com o Menezes, na última segunda-feira, dia 19, a administração pagou as faturas de outubro, novembro e dezembro, além de uma nota do mês de janeiro deste ano. Continuam em aberto os pagamentos de fevereiro, março e abril. Ainda segundo o laboratório, os exames não foram suspensos neste período. “Se os políticos não têm responsabilidade, eu tenho. Todos os resultados solicitados pelos médicos do hospital da cidade foram liberados”, afirmou a representante do laboratório. 
Na sessão legislativa de terça-feira, dia 20, a vereadora Angela Duarte (PRTB) informou o problema ao presidente da Comissão Especial de Inquérito (CEI) da Saúde, vereador Tiguila Paes (PRTB), e fez um apelo ao líder de governo na Câmara, Sandro Caprino (PRB), para o mesmo intervir junto ao prefeito e ao secretário de Saúde, pela solução do problema. “Os pacientes não estão tendo acesso aos resultados das biópsias. Um atraso de três meses numa biópsia de câncer já foi aí um tempo considerável para o início do tratamento”, alertou a vereadora.
Nas sexta-feira (23), o programa Balanço Geral, da TVB/Record, também destacou o problema. De acordo com a reportagem, a Prefeitura alegou que o contrato com o Laboratório Menezes havia vencido e a renovação teria gerado o problema até o mês de março, mas que a situação já estava normalizada. Conforme levantamos, a dívida foi parcialmente paga. 
Nossa reportagem levantou também que o Contrato nº 556 de 2011, entre a Prefeitura e o Laboratório Menezes, foi apenas prorrogado no dia 13 de dezembro do ano passado, no valor de R$ 445.782,00 (quatrocentos e quarenta e cinco mil, setecentos e oitenta e dois reais) e vigência até 23 de dezembro deste ano, conforme o Extrato de Prorrogação, publicado no site da Prefeitura.
Foto: Lucas Rodrigues/CP Imagem

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