Última atualização em 17 de novembro de 2016
Na tarde de segunda-feira (14), o prefeito eleito de Paulínia Dixon Carvalho protocolou, no Cartório Eleitoral da cidade, esclarecimentos e documentos sobre inconsistências na prestação de contas da sua companha à Prefeitura Municipal. No entanto, para o Ministério Público Eleitoral (MPE), que analisou a documentação entregue por ele, três dos nove itens apontados no relatório preliminar ainda precisam de comprovação, quanto a regularidade.
São eles: a diferença a mais de quase R$ 90 mil, entre o valor do patrimônio pessoal declarado no ato do registro da candidatura, e o total de recursos próprios aplicados na campanha; situação fiscal de um dos doadores de dinheiro à campanha; e supostos gastos realizados, após o dia da eleição (2 de outubro), no total de quase R$ 12 mil.
Segundo uma fonte do Correio, os quase R$ 90 mil aplicados por Dixon na campanha saíram do valor que ele teria recebido pela venda de um de seus imóveis. Na declaração de bens à Justiça Eleitoral, o empresário informou uma casa no valor de pouco mais de R$ 130 mil, e um apartamento de R$ 80 mil.
No novo despacho, na tarde de hoje (17), o juiz Carlos Eduardo Mendes determinou mais 72 horas para o pepista entregar as comprovações pendentes. “Acolho a cota ministerial. Intime-se, pelo Mural Eletrônico, o prestador das contas, para que apresente as comprovações dos itens 3.14, 3.22 e 4.13, do Relatório Preliminar, no prazo de 72 horas.”
Impugnações
A prestação de contas do prefeito eleito de Paulínia também já recebeu dois pedidos de impugnação (leia), que estão sendo analisados pela Justiça Eleitoral. Sobre isso, a assessoria de imprensa de Dixon (PP) afirmou: “Os esclarecimentos quanto aos apontamentos (no relatório preliminar dos técnicos do TCE-SP) já foram feitos à Justiça e todos os documentos entregues dentro do prazo estabelecido.”
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