Última atualização em 22 de novembro de 2014
[imagem] Booooooooooa taaaaaaaaarde meus amoooooooooores! Aí que ódio! Não posso nem relaxar numa tarde de sábado chuvosa como essa (gargalhaaaaaaaaaaaaaaaaaadas). Tadinho de mim! Esta semana trabalhei feito “uma jumenta” (varei quase todas as noites, de segunda para cá) cobrindo mais uma atrocidade do atual governo municipal, mas eles não querem nem saber: querem mais é me ver “relinchando” e dando “coices” por aí, de tanto trabalhar. Adoooooooroooo (gargalhaaaaaaaaaaaaaaaadas). Relinchar não, mas “coices” eu dou e dos “bons” – neeeeeles (gargalhaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaadas). Então, vamos “coicear” (gargalhaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaadas).
Ontem (21), supervalorizando a sua “toga” de Secretário de Negócios Jurídicos da City, o advogado Arthur Freire emitiu “Nota Oficial de Esclarecimento” (aiiiiiiiiii que “medaaaaaaaa”), “desmentindo e repudiando” (como se, neste caso, tivesse moral para isso) a edição desta coluna, de quinta (20). Arthurzinho, como é chamado na rodinha dele, ficou pistola (uiiiiiii…gargalhaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaadas) porque chamei ele, Moura Junior e Danilo Garcia de “incompetentes, irresponsáveis e arrogantes” e deu a entender, na nota, que vai me processar. Oxi! E ele tomou jurubeba com água de pitoca foi (gargalhaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaadas)? Eu deveria ser processado e ainda colocado numa camisa de força se tivesse dito que eles são “competentes, responsáveis e humildes” (gargalhaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaadas).
“Vai me processar, doutor? Fique a vontadeeeeeeeeeeee, mas não retiro uma vírgula do que disse e agora repito: 1 – VOCÊS SÃO INCOMPETENTES, IRRESPONSÁVEIS, ARROGANTES E DEVERIAM RESPONDER, CRIMINALMENTE, POR TUDO QUE FIZERAM E ESTÃO FAZENDO COM AS FAMÍLIAS DO MENEZES E DO RESIDENCIAL PAZETTI”; 2 – VOCÊS SÃO RESPONSÁVEIS, ATÉ O ÚLTIMO FIO DE CABELO, NÃO PELA “SUPOSTA INVASÃO”, COMO O SENHOR DIZ EM SUA “NOTA”, MAS PELA “INVASÃO”, DO 3º MÓDULO DO PAZETTI. Pronto, mais uma coluna para o senhor juntar no processo, doctor”.
Como secretário de Negócios Jurídicos da Prefeitura, a função de Arthur Freire é “promover a defesa, em juízo ou fora dele, dos direitos e interesses do Município, desenvolvendo atividades de consultoria e assessoramento jurídico do executivo municipal”. É ele quem recebe todas as demandas judiciais contra a Prefeitura e orienta o prefeito sobre as medidas que devem ser tomadas, em cada caso. Pois bem, no caso Menezes/Pazetti, Freire tinha conhecimento das liminares judiciais resguardando o 3º Módulo do Pazetti e os direitos das famílias que já haviam comprado casas lá, antes do chefe dele, Moura Junior (PMDB), anunciar um novo destino para as unidades. Liminares essas que estão vigentes até hoje. E se estão vigentes, foi porque a Prefeitura não contestou ou tentou, mas não conseguiu derrubá-las – certo?
Além de redigir, Freire assinou, juntamente com Moura Junior e o Secretário-Chefe de Gabinete, Doutor Queiroz, o “PL do Menezes” (PL 37/14), aprovado pelos vereadores Sandro Caprino (PRB), Marquinho da Bola (PSB), Zé Coco (PTB), Du Cazellato (PP), Simeia Zanon (PROS), Custódio Campos (PT) e João Pinto Mota (PSDC), mesmo sabendo da Lei Municipal 3.283/2012, que rege o Residencial Pazetti, e, sobretudo, de uma liminar judicial, de abril deste ano, impedindo a prefeitura de “doar, vender, alienar ou entregar as unidades do módulo III do Pazetti”. E ele ainda diz que “tudo ocorreu dentro da lei?
Depois, segundo nota da própria prefeitura, participou diretamente da Comissão Especial que aprovou as 179 pessoas concorrentes às casas do módulo 3 do Pazetti; não apenas concordou, juridicamente falando, com a realização do sorteio das casas, como acompanhou in loco o evento, no próprio Acampamento Menezes, domingo (16). Oxi! Se essas ações não tornam o secretário Freire um dos responsáveis por tudo que acabou provocando a invasão do módulo 3 do Pazetti, então, o responsável fui eu (gargalhaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaadas).
Aliás, não posso esquecer da participação do secretário Freire na reunião do dia 8 de setembro do ano passado, lá no teatro municipal, quando Moura Junior (PMDB) chamou os moradores do Menezes, Fazenda Santa Terezinha e Fazenda Paraíso, para anunciar que todas iriam morar no Pazetti. Na ocasião, o prefeito rasgou elogios ao secretário de confiança. Então, como não poderia ser diferente, já que responde pelo Jurídico Municipal, ele está metido até o pescoço em todas as trapalhadas jurídicas do governo, que acabou provocando este triste e lamentável episódio, marcado pelas cenas vergonhosas destacadas pela imprensa, durante a semana. Tá ou não tá?
Freire finalizou a nota dizendo que todo material divulgado por mim “não passa de perseguição política e pessoal” contra ele, tanto que já fui condenado pela justiça por “publicar matérias inverídicas” contra o próprio. Mas é um besta mesmo. Copiando a mesma desculpa esfarrapada dos Moura (pai e filho), de que tudo publicado contra eles não passa de “perseguição política”. Agora, perseguição pessoal, foi o máximo da apelação. Oxi! E eu lá sou alguma “tartaruga”, funcionária de cartório, para ter algum problema pessoal com um sujeito que nem o meu tipo faz (gargalhaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaadas). Nessa, ele viajou horrores.
Também mentiu, quando escreveu “matérias ” e não MATÉRIA, como deveria ter escrito. Estou falando de quando escrevi que ele havia sido preso, no dia em que foi flagrado postando material pornográfico com crianças numa agência dos Correios da Capital, quando a prisão realmente não havia ocorrido. Na época, 2009, o colega Miguel Samuel também escreveu a mesma coisa, mas não foi processado por Freire (?). Eu fui o “premiado” (gargalhaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaadas). Ele pediu 21 mil reais por danos morais, a justiça concedeu pouco mais de 6 mil, os quais já estão sendo devidamente pagos.
Enquanto eu já estou pagando pelo equívoco em relação à prisão de Freire no dia dos fatos, o Secretário Jurídico continua aguardando o julgamento do recurso no Tribunal de Justiça (TJ) do Estado contra a decisão da justiça local, que o condenou a 4 anos de prisão, por envolvimento em prática de crime de pedofilia previsto no artigo 241-A, caput, da Lei 8.069/90, do Código Penal: “Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio, inclusive por meio de sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente”. O processo corre em segredo de justiça, mas pode-se verificar no TJ que o recurso está na mesa do juiz relator do caso, Walter da Silva, desde o início de junho deste ano, para conclusão.
Bem, meus amores, aqui termina a edição extra de hoje. Agora vou terminar de escrever uma outra e superinteressante pauta sobre o caso Menezes/Pazetti. Beijos, abraços e fiquem com Deus!
Foto: Claudia Arantes/CMP
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