Última atualização em 8 de maio de 2013
Bom diaaaaaaaaaaaaaa meus amores. Pelo menos o placar do julgamento do Recurso Especial Eleitoral (Respe) para “salvar” a pele dos Moura (pai e filho) avançou no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Na noite de ontem, 7, a ministra Luciana Lóssio votou contra o provimento (aceitação) do Respe, deixando o placar provisório assim: 2 votos favoráveis e 1 contra. Para não restar dúvidas, pela ministra o registro de candidato do filho do ex-prefeito continua indeferido.
Todos lembram que na primeira vez que o Respe 54440 foi a julgamento, dia 09 do mês passado, Luciana Lóssio pediu vista para analisar o processo e assim votar com mais fundamento. Foi o que ela fez ontem. Quando a ministra começou a ler o seu voto, um grupo de apressadinhos e precipitados começou a soltar rojões, achando que a magistrada votaria a favor de Moura Júnior. “Faiôôôôôôôôôôôôô”, como dizem no Facebook, e “apressado come cru”, como reza a sabedoria popular.
No decorrer da leitura, a ministra Luciana foi expondo todos os pontos que a fizeram concluir: A SUBSTITUIÇÃO EM PAULÍNIA FOI UMA FRAUDE ELEITORAL. Ai os fogueteiros brocharam, guardaram as caixas de fósforos e encaixotaram os rojões. A ministra confirmou que o substituído (Moura pai) sabia que não podia ser candidato em 2012, por ter condenações que o levariam a ser barrado pela Lei da Ficha Limpa – como aconteceu. “Ele sabia disso desde 2009”, frisou a ministra. Na mesma toada, ela disse ter havido abuso de direito por parte de Moura, que sabendo não ser candidato, poderia ter feito a substituição com antecedência, dando a oportunidade ao eleitor de analisar melhor o substituto. “O eleitor foi enganado”, ponderou.
A contundência da ministra Luciana Lóssio pode ter provocado o pedido de vista da colega de Tribunal Laurita Vaz e, no meu ponto de vista, fez o ministro Marco Aurélio enrolar-se num determinado momento do julgamento. Apesar de ter mantido o voto favorável ao Respe, Marco Aurélio deixou escapar que Moura Júnior “acabou levando vantagem com a substituição em cima da hora pelo fato de ter menos voto do que o pai”.
A fala do ministro Marco Aurélio me lembrou de pronto a fala da promotora de Paulínia Kelli Giovanna Altieri Arantes, que pediu o indeferimento da candidatura de Moura Júnior, durante a fase local do processo. No pedido que enviou ao Juiz Eleitoral Ricardo Augusto Ramos, a promotora definiu Moura Júnior como “um indivíduo desconhecido, sem domicílio efetivo no Município de Paulínia, e sem qualquer expressão política na cidade”. O Buiú da “Praça É Nossa” (SBT) traduziria assim: RUIM DE VOTO!.
Ao pedir vista do processo, depois do voto substancial (como ela mesma definiu) da colega Luciana, a ministra Laurita Vaz deve ter causado apreensão em muita gente, daqui, que aposta no voto favorável dela ao Respe, para abrir vantagem no placar. Sei não.
Se a ministra pediu para olhar melhor o processo, no mínimo, o voto da colega Luciana deve ter lhe deixado em dúvida se Moura tentou mesmo fraudar as eleições, para burlar a Lei da Ficha Limpa. Isso é fato. E se ela voltar para a conclusão do julgamento (ainda sem data marcada) convencida, também, de que houve fraude? Isso é uma possibilidade. Depois a turma do “já ganhou” fica brava quando digo que o resultado deste julgamento é um verdadeiro enigma. Concordam que cada parte desta decisão tem provado isso?
Bem, pelo menos o pedido da ministra Laurita vai fazer a gente respirar um pouco deste assunto. A ministra Carmem Lúcia, presidente do TSE, já descartou a possibilidade do Respe mais arrastado do ano ser finalmente julgado na próxima terça-feira, dia 15 (só faltava essaaaaa… gargalhaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaadas). Assim, o veredito final só deve sair do dia 17 em diante e não adianta chiar.
Por hoje chega. Fiquem protegidos e abençoados pelo NOSSO PODEROSO DEUS. Beijos e abraços. Sexta-feira, vamos tricotar sobre outra sessão. Au revoir!
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