Correio Paulinense

Paulínia, 26 de julho de 2024
Juíza desmente ter falado à revista VEJA sobre busca na casa do filho de Lula

Última atualização em 16 de outubro de 2017

Falando em nome da juíza Marta Brandão Pistelli, o delegado titular de Paulínia Rodrigo Luis Galazzo afirmou ao Correio, na tarde desta segunda-feira (16), que a magistrada não prestou nenhuma declaração à imprensa, sobre a polêmica busca e apreensão na casa de Marcos Cláudio Lula da Silva, terça-feira (10), no bairro Morumbi. 
“A doutora Marta me autorizou a falar em seu nome. As notícias que foram publicadas não partiram dela. Ou seja, sequer ela deu entrevista à revista específica (VEJA) que publicou que ela se sentia enganada (pela Polícia de Paulínia). A matéria é inverídica e a Polícia Civil de Paulínia continua gozando de credibilidade junto ao Poder Judiciário, nos trabalhos que vem realizando”, disse ele. 
A edição da VEJA desta semana, que chega às bancas na quarta-feira (18), traz a matéria “Assim não dá”, na qual são atribuídas à juíza da 2ª Vara de Paulínia (LEIA) declarações sobre a operação na casa do filho de Lula e sobre a Polícia Civil da cidade, comandada por Galazzo. “Ela me pediu para informar que não falou com nenhum veículo de comunicação sobre esse caso”, afirmou o delegado. 
Galazzo voltou a dizer que a busca nos dois endereços (Rua Mário Santucci, 110, Morumbi, e Rua Vitalino Ferro, 301, no Santa Terezinha) visitados pelos policiais do SIG (Setor de Investigações Gerais), foi autorizada pela Justiça.  O delegado confirmou que o pedido de busca expedido pela juíza não apontava Marcos Cláudio Lula da Silva como morador da residência do Morumbi, porque a polícia não sabia que o mesmo residia no local.  “O relatório da investigação não identificava o morador, por isso, não havia solicitação quanto ao proprietário, até porque a residência era o alvo da busca e não o proprietário dela”, explicou. 
Proprietário
A residência no Morumbi, onde o filho de Lula foi encontrado pela polícia local, está em nome de Constante Luiz Beraldo Neto, dono das empresas Betonit Transportes Especiais e Estrutural Logística Integrada, ambas, sediadas em Sumaré. Em 2004, Beraldo Neto foi à Brasília, depor na famosa CPI do Banestado, que apurou evasão de divisas, por meio da agência do Banestado em Foz do Iguaçu, no Paraná. Naquela ocasião, o empresário informou ao deputado José Mentor (PT), relator da CPI, que morava no nº 110 da Rua Mário Santucci, em Paulínia. 
Afastamento
“Em momento algum fui afastado do cargo, tanto que estou trabalhando”, afirmou o delegado. Galazzo disse também que, de quarta-feira (11), quando seu suposto afastamento veio à tona pela imprensa nacional, até hoje, ele não recebeu nenhuma notificação (escrita ou verbal) superior , neste sentido. 
Danos
O delegado finalizou dizendo que os responsáveis pelas notícias inverídicas, envolvendo o nome dele, vão responder judicialmente por danos morais. “Fui achincalhado, e, isso não ficará impune. Amanhã mesmo, começo a tomar as medidas judiciais cabíveis”, concluiu.

Foto: Correio Imagem/Arquivo

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