Correio Paulinense

Paulínia, 26 de julho de 2024
Jovem diz ter trabalhado três dias no Rodeio de Paulínia e recebido apenas um

Última atualização em 10 de julho de 2017

Casado, pai de uma menina, morador no Alto de Pinheiros e desempregado, Daniel Anderson da Silva, de 26 anos, viu no Paulínia Rodeo Festival uma chance de faturar um extra e, assim, poder suprir algumas necessidades básicas de casa.  A festa de peão foi realizada pela TP Eventos, em parceria com a Prefeitura Municipal. Segundo o jovem, na quarta-feira (5) ele esteve no Parque Brasil 500 buscando uma vaga braçal. “Quem me atendeu foi João Avelar. Ele me pediu para estar lá (no Parque Brasil 500) às 8hs da quinta-feira, para carregar e descarregar caminhos de som”, afirma o rapaz.
De acordo com ele, ficou acertado R$ 80,00 por dia trabalhado. “Trabalhei na quinta, das oito da manhã às quatro da tarde. Paramos para descansar e voltamos por volta de uma hora da madrugada, até às cinco da manhã. Na sexta-feira, cheguei lá às quatro da tarde, fiz alguns servicinhos e depois só voltei a trabalhar na madrugada, também até às cinco da manhã. No domingo, começamos (ele e outros contratados) era uma e meia da madrugada e paramos por volta das nove e meia de hoje (desta segunda-feira, 10)”, relatou.
Ainda de acordo com Silva, ele só recebeu R$ 70,00, referentes à quinta-feira trabalhada. “Hoje, quando terminou o serviço ficamos esperando para receber e nada. Todo mundo sumiu e nós ficamos lá feito bobos. Já era mais de duas horas da tarde, quando resolvi ir na Prefeitura para ver se alguém me ajudava, mas não consegui nada”. 
A principal função de Silva, segundo ele, era carregar e descarregar os caminhões com equipamentos de som, utilizados nos shows artísticos. “Mas, também rastelei, coloquei placas, entre outros serviços que me pediram”, explicou. Para trabalhar no recinto onde aconteceu o rodeio, segundo Silva, ele recebeu três pulseiras, uma para cada dia, do produtor da festa, Toninho Paraná (TP Eventos). 
Outro lado
Nossa reportagem conseguiu falar com Toninho Paraná, da TP Eventos, e João Avelar, envolvido na organização do evento. Inicialmente, Paraná explicou ter contratado uma empresa para carregar e descarregar os caminhões com equipamentos de som. “Ele deve ter sido contratado por ela, então, ou é um oportunista querendo tirar vantagem”, disse ele. Depois, o produtor do evento disse que João Avelar poderia ter contratado o rapaz. “Ele (Avelar) está comigo agora, vou passar (o telefone) para ele”, disse Paraná.
Inicialmente, Avelar negou a contratação, mas acabou conversando com Silva, por telefone.  Avelar reprovou a inciativa do jovem de procurar ajuda para receber os dias, supostamente, devidos a ele. Ao Correio, Avelar justificou ter 10 (dez) dias para pagar Silva, mas desligou o telefone quando nossa reportagem perguntou se ele iria “dar calote” no rapaz.

Foto: Correio Imagem 

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