Correio Paulinense

Paulínia, 26 de julho de 2024
Irmã de pedreiro internado no HMP denuncia descaso médico e cobra providências das autoridades

Última atualização em 23 de novembro de 2013

[imagem] No último domingo (17), o pedreiro Elias João Carlos de Moraes, de 61 anos, deu entrada no Hospital Municipal de Paulínia com o braço esquerdo completamente inchado. Segundo Edna de Moraes, irmã do paciente, o primeiro diagnóstico foi de infecção generalizada. “Ficamos em pânico, porque o médico disse que o braço do meu irmão seria amputado”, conta ela. O pedreiro foi submetido a exame de sangue, que apontou uma bactéria como a causa do problema. Elias passou a tomar antibiótico, tanto oral como na veia, e na terça-feira (19) teve a mão drenada, para retirada do pus. “Meu irmão deveria está tomando o remédio apenas na veia, mas como o hospital não tem o antibiótico indicado para o caso dele, está sendo necessário medicá-lo também via oral”, afirma Edna.

Ainda de acordo com a irmã, depois da drenagem na mão, o braço do pedreiro também teve que passar pelo mesmo procedimento. “Abriram o braço dele na quinta-feira, mas ele ainda continua com febre e sentindo muitas dores, tanto que está tomando morfina, para aliviar o sofrimento”.  A família reclama também de mal atendimento e falta de médicos no hospital. “Pedimos para a enfermeira providenciar um cobertor para o meu irmão e ela disse que não era serviço dela. Para o médico ir olhar o meu irmão tivemos que fazer um escândalo e mesmo assim ele foi muito grosso, disse que voltaria e até hoje estamos esperando. As autoridades desta cidade precisam tomar providências”, desabafou uma sobrinha do pedreiro Elias, e complementou: “Não tem médicos no hospital. A impressão que se tem é que  eles são chamados em cima da hora para atender os pacientes. É uma vergonha, um descaso com a população”. 
Na visão da família, o pedreiro Elias deveria estar isolado dos outros pacientes, em função da bactéria. “O meu tio continua em quarto normal e estamos preocupados com as outras pessoas”, comentou a sobrinha. “Amanhã vamos bem cedo ao Hospital pra ver se conseguimos falar com um médico”, finalizou a irmã. Nossa reportagem tentou contato com o Diretor do Hospital Municipal de Paulínia, Anderson Gomes Gabriel, mas não conseguiu.
Mais problemas
Edna de Moraes aproveitou a oportunidade para relatar ao Correio Paulinense Online que na semana passada foi informada no Centro de Saúde que não tinha frasco para recolher sangue. Já em outubro ela precisou fazer uma endoscopia e um Raio-x do pulmão, por conta de uma gastrite, e teve que pagar para fazer os exames. “Peguei os exames e levei para o Centro de Saúde, mas a moça que me atendeu disse que não poderia entregá-los ao médico. Agora tenho que esperar até até 11 de dezembro, quando passarei pelo médico”, afirmou ela.
Fotos: Cedidas pela família. 

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