Última atualização em 2 de novembro de 2017
De acordo com o projeto do Orçamento 2018 de Paulínia, que tramita na Câmara de Vereadores, o investimento em transporte escolar no município sofrerá uma redução de mais de R$ 32.510.000,00 (trinta e dois milhões, quinhentos e dez mil reais), em comparação a este ano (veja quadro abaixo).
Somente no transporte do ensino fundamental, de 6 a 14 anos, o governo Dixon Carvalho (PP) pretende cortar R$ 19.020.000,00 (dezenove milhões e vinte mil reais). Já no ensino infantil, de 0 5 anos, a redução será de R$ 12.290.000,00 (doze milhos, duzentos e noventa mil reais). O profissionalizante vai perder R$ 1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais) em investimento, no próximo ano.
Ensino Fundamental
2017: R$ 25.030.000,00
2018: R$ 6.010.000,00
Ensino Infantil
2017: R$ 13.5000.000,00
2018: R$ 1.210.000,00
Ensino Profissionalizante
2017: R$ 10.000.000,00
2018: R$ 8.800.000,00
O Correio apurou que a Sancetur, uma das empresas que presta serviços de transporte escolar na cidade, já está projetando mudanças para o ano que vem. Atualmente, entre vans, ônibus e micro-ônibus, a empresa opera no município com uma frota de 110 (cento e dez) veículos. No ano que vem, esse número cairá para 40 (quarenta).
A Sancetur emprega aproximadamente 250 pessoas na cidade, mas este número também deve ser reduzido, em função do corte na verba do transporte escolar, projetado para o ano que vem pelo governo Dixon (PP). Informações obtidas pelo Correio indicam que, somente neste mês de novembro, a empresa vai demitir dezessete motoristas. “Muitos funcionários estão angustiados com a possibilidade de perderem seus empregos”, disse uma fonte ouvida pelo Correio.
Secretaria de Educaçãoo
No dia 6 do mês passado, o secretário municipal de Educação, Luciano Bento Ramalho, esteve na Câmara Municipal, prestando informações sobre o novo contrato da merenda escolar do município. Apenas os vereadores Kiko Meschiati (PRB) e Tiguila Paes (PPS) receberam Ramalho.
Na ocasião, o secretário acabou adiantando aos dois vereadores que, a partir do ano que vem, alunos que moram a dois quilômetros da escola não terão mais direito ao transporte escolar. Por outro lado, o Correio apurou que alunos da sétima série em diante, em vez de transporte, receberão passe escolar.
Foto: Arquivo/Correio Imagem
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