Correio Paulinense

Paulínia, 26 de julho de 2024
INVESTIGADO na LAVA JATO É “IMPORTADO” por DIXON PARA 21ª SECRETARIA DA CITY: de São Caetano, NILSON BONOME foi nomeado ontem (31)

Última atualização em 2 de novembro de 2017

Boooooooooooooooooooo nooooooooooooooite, meus amoooooooooooooores!!!  No Semanário Oficial deste 1º de novembro, saiu a nomeação do titular da 21ª Secretaria Municipal, a de Administração, criada pelo prefeito Dixon Carvalho (PP) e aprovada pela Câmara Municipal, dia 26 de setembro passado, com os votos contrários dos vereadores Kiko Meschiati (PRB) e Tiguila Paes (PPS).  Trata-se do empresário Nilson Bonome, 43 anos, natural de Mauá, casado, Presidente Estadual da Fundação Ulysses Guimarães, e, com passagens por administrações municipais na região do Grande ABC paulista.
Filiado ao PMDB, Bonome mora com a mulher e três filhos em São Caetano do Sul, onde foi diretor administrativo da Câmara Municipal, de janeiro ao início de abril deste ano. No entanto, no quesito administração pública, o currículo de Bonome é extenso. Ele foi secretário de Governo e de Educação, ao mesmo tempo, da cidade onde mora, e também chegou a acumular as pastas de Chefia de Gabinete, Finanças e Saúde de Santo André, na gestão Aidan Ravin (PTB), em 2011.
O  novo contratado do governo Dixon (PP), segundo apurei, é amigo do mais ilustre peemedebista da atualidade, o presidente Michel Temer, bem como de outras personalidades políticas importantes do Estado.  Quando assumiu a secretaria de Educação de São Caetano, em 2015, a imprensa local questionou se Bonome tinha formação acadêmica para assumir o cargo . O nome dele, também, foi citado durante o depoimento do advogado Calixto Antônio Junior ao Gaeco (Grupo de Atuação Especial Regional para Prevenção e Repressão ao Crime Organizado) que investigou um suposto esquema de venda de licenças ambientais  no Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André). 
No entanto, a denúncia de Calixto contra Bonome envolveu uma licitação na Prefeitura de Santo André, em 2011, quando, o novo nomeado de Dixon (PP), respondia pela Secretaria de Gabinete daquele município. À época, o promotor do caso disse à imprensa local ter recebido do advogado documentos mostrando que a empresa Bonome Comércio e Prestação de Serviços Ltda, de propriedade do então secretário Bonome, tinha ligação com a Alfa Real, vencedora da licitação. De acordo com o RD – Repórter Diário, à época, Bonome confirmou ter fornecido o atestado técnico à Alfa, e informou que não era mais o dono da Bonome Comércio.  “Hoje, a empresa não pertence mais a mim, é da minha irmã e do meu cunhado”, teria afirmado ele.
No entanto, a notícia mais curiosa envolvendo o nome do recém-nomeado Secretário de Administração de Paulínia vem da Operação Lava Jato, comandada pelo juiz Sérgio Moro. Em abril deste ano, o executivo da Odebrecht Ambiental, Guilherme Pamplona Paschoal, delatou ao Ministério Público Federal (MPF) que a empresa fez duas doações em dinheiro a Nilson Bonome, nas campanhas eleitorais de 2012 e 2014, quando ele disputou para Prefeito de Santo André e Deputado Estadual de São Paulo, respectivamente.
Segundo o executivo, as doações  de R$ 400 mil (2012) e R$ 150 mil (2014), via “caixa 2”, tiveram o propósito de garantir o apoio do influente  Bonome à PPA (Parceria-Público Privada) que a Odebrecht Ambiental pretendia firmar com o Semasa  de Santo André, para explorar os serviços de saneamento do município, sobretudo, o fornecimento de água à população. O delator disse que teve vários encontros com Bonome, todos eles na cafeteria Starbucks do shopping Eldorado, na Capital, onde, ainda segundo ele, as doações ilegais teriam sido entregues ao próprio  Bonome, que acabou não se elegendo para nenhum dos cargos que disputou.  “Sabíamos que ele ia perder, mas ele é influente no PMDB na região”, afirmou Paschoal, ao MPF. 
Na lista dos políticos que teriam recebido doações em dinheiro da Odebrecht, via caixa 2, Bonome aparece com o codinome de “futuro”.  A Odebrecht  venceu a licitação do saneamento em Santo André, mas não teve o contrato assinado pelo então prefeito da cidade, Carlos Grana (PT), que também teria recebido, em 2012, R$ 500 mil da construtora, mas via oficial. O dinheiro, segundo Paschoal, foi depositado na conta do PMDB , que teria repassado a Grana. 
A secretaria de Administração de Paulínia, pelo visto, foi criada por Dixon (PP) para receber Bonome. Até 2019, a nova pasta municipal custará aos cofres públicos quase R$ 1 milhão e, segundo o governo pepista, além do secretário, será nomeado um Chefe de Gabinete.  Estranho isso,  não existe secretaria que funcione com apenas duas pessoas. Outro detalhe, o novo secretário Bonome se mudará para Paulínia ou fará o percurso São Caetano do Sul/Paulínia/São Caetano do Sul todo santo dia? Haja gasolina, hein? Será que o município pagará essa conta, também?
Bem, por hoje é só. Que DEUS, TODO PODEROSO, NOS GUIE E PROTEJA SEMPRE. Muuuuuuuuuuuuitos beeeeeeeeeeeeeijos e abraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaços!!! Au revoir!

Foto: Reprodução/Internet

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